v. 1 n. 21 (2025): Desafiar a monogamia: biopolíticas emergentes das dissidências relacionais

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O imperativo cultural da monogamia tem sido uma importante preocupação de diferentes correntes de luta e pensamento crítico, que nem sempre estão alinhadas umas com as outras. Os diversos marxismos, as feministas anarquistas e socialistas, o feminismo lésbico, os estudos queer e decoloniais, as epistemologias indígenas, entre outras linhas de pesquisa e militâncias políticas, têm encontrado na crítica à organização monogâmica dos afetos, das relações sexuais e dos vínculos de parentesco um ponto de encontro inesperado.

Tendo esta complexidade em mente, este número temático visa refletir sobre as regulações e os desafios emergentes à – e contra – a norma da monogamia. Longe de pretender delimitar o espaço de reflexão “próprio” desse número temático, esperamos estender pontes entre disciplinas acadêmicas diversas e, ao mesmo tempo, entre práticas e comunidades que não costumam dialogar entre si.

Organizam

Pablo Pérez Navarro – Centro de Estudos Sociais (CES), da Universidade de Coimbra (Portugal) e Universidade de La Laguna (Espanha)

Mônica Barbosa – Grupo de Pesquisa Políticas, Afetos e Sexualidades Não-Monogâmicas (UFJF)

Geni Núñez - ABIPSI (Articulação Brasileira de Indígenas Psicólogos/as)

Daniel Cardoso – CICANT – Universidade Lusófona, Portugal, FCSH – Universidade Nova de Lisboa (Portugal)

Publicado: 2025-02-22

Dossiê 21 - Desafiar a monogamia: biopolíticas emergentes das dissidências relac