Mononormatividade e dissidência relacional

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/peri.v1i21.57472

Resumo

O imperativo cultural da monogamia impregna toda a arquitetura jurídica do Estado e, ao mesmo tempo, a excede, saturando as relações sociais de formas nem sempre evidentes. A partir dessa premissa, este trabalho se concentra, geograficamente, no Brasil e, temporalmente, no contexto aberto pela pandemia de covid-19, com o objetivo de defender a hipótese de que a monogamia foi fortalecida como princípio organizador do campo da sexualidade e das relações de parentesco durante o episódio pandêmico. A análise proposta tem o propósito de alertar, também, para as formas pelas quais as normas de exceção implementadas durante crises pandêmicas se sedimentam na sociedade, tornando-se, assim, parte constitutiva da ordem pública.

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Biografia do Autor

Pablo Pérez Navarro, University of Coimbra

Doutor em Filosofia pela Universidade de La Laguna (ULL), e pesquisador do Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra (UC).

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Publicado

2025-02-22

Como Citar

Pérez Navarro, P. (2025). Mononormatividade e dissidência relacional. Revista Periódicus, 1(21), 371–394. https://doi.org/10.9771/peri.v1i21.57472

Edição

Seção

Dossiê 21 - Desafiar a monogamia: biopolíticas emergentes das dissidências relac