(Não) monogamias e imaginários
a elaboração das emoções em tramas verbovisuais
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v1i21.58749Resumo
Oferecer uma linguagem às emoções que sentimos é possibilitar o vislumbramento de contornos antes despercebidos e, também, oferecer a chance de contarmos a nós mesmos aquilo que primeiro conhecemos com o corpo. Aqui, parto do pressuposto de que nossos afetos são, também, o resultado de tramas verbovisuais: redes tecidas por imagens, discursos, valores, práticas e imaginários. Viso, com este ensaio, pensar algumas dessas imagéticas que nos coconstituem como sujeitos socialmente localizados e representados, instruídos por uma pedagogia afetiva monogamicamente orientada, bem como visualmente disposta. Mobilizando o conceito de “imagem”, proposto por Gonzalo Abril (2012), me pergunto de que forma suas três dimensões visuais – material, imaginária e mirada – podem nos ajudar a refletir sobre o modo como as não monogamias atuam enquanto sensibilidades de reparentalização com o mundo e reelaboração emocional, traçando outras maneiras possíveis de habitação.
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