Submissões
Condições para submissão
Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos autores.- Declaro que o manuscrito é original e que atualmente não está sob a avaliação de outra revista acadêmica ou de outra natureza.
- Declaro que o manuscrito não constitui plágio ou autoplágio, total ou parcial, tal como definidos pela legislação de direitos autorais em vigor no Brasil.
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Declaro que o manuscrito segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos em Diretrizes para Autor@s.
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Declaro que o manuscrito apresenta minuciosa revisão ortográfica tanto em relação aos resumos quanto ao corpo do texto.
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Declaro que os resumos em língua estrangeira foram revisados cuidadosamente segundo as regras do idioma no qual foram redigidos,
Seção Livre
Esta seção se destina à publicação de artigos e ensaios que NÃO compõem o Dossiê da edição. Estamos interessados em perspectivas indisciplinadas e originais na área dos Estudos de Gênero e Sexualidade. Além disso, esse espaço também publica textos literários, manifestos e modalidades textuais mais experimentais.
Resenhas
Esta seção publica resenhas acadêmicas de livros publicados há no máximo dois anos, quando da data de submissão à Revista.
Contos
Nesta seção aceitamos contos que possam refletir as temáticas que constam na política editorial da revista.
Poemas
Nesta seção, aceitamos poemas em formato livre que possam refletir as temáticas definidas na nossa política editorial.
Dossiê 19 - Circular em Alianças
Circular em alianças: metodologias de colaboração e movimentos entre mundos.
Circular entre mundos não é um fenômeno totalizante. Circula-se com e a partir de desigualdades, choques e violências. Como alianças evidenciam e encontram brechas para ampliar a articulação de resistências e formas mais dignas de colaboração? Essa pergunta é o ponto de partida desta chamada.
As monoculturas devoram o pluriverso – o mundo onde cabem muitos mundos, como nomeia o movimento Zapatista –, e geram processos de alienação da terra que afetam a todes, mas não de modo equiparável. A devastação gera contatos, migrações forçadas e necessidades de criação de redes para articular as lutas que se iniciam pela terra e água – entendendo terra e água como vivas em distintos mundos, povos, cosmologias, modos de vida e produção. Desejamos fazer deste número um espaço de compartilhamento de saberes sobre as possibilidades e desafios de colaboração tendo em vista diferentes posicionalidades dentro de um sistema destruidor da terra que hierarquiza corpos, territórios e epistemologias.
Como corpos e coletivos se movem e se conectam por terra e nas redes sociais, pelas nuvens (por avião) e pela nuvem (por cabos submarinos)? Como músicas, danças e outras práticas expressivas e formas de coletividade dão sentido a conexões e práticas de cuidado?
Nos interessam principalmente reflexões metodológicas entre territórios, lutas e sentir-pensares que considerem a ecologia e a formação de alianças de modo antirracista e feminista. Nos interessam também narrativas que excedam a separação entre elaborações teóricas e os processos de onde elas nascem.
São bem vindas contribuições sobre metodologias de circulação; alianças parciais entre arte, ativismos, movimentos sociais e pesquisas acadêmicas; contra-narrativas, contra-arquivos e contra-cartografias; disputas de narrativas socioambientais e críticas às monoculturas; articulações entre heterocisnormatividades e monoculturas; existências trans e pluriversos; extrativismos e descolonização de imaginários; processos de colaboração e seus limites; armadilhas e interrupções em parcerias nos espaços acadêmicos e institucionais.
Data limite para envio dos textos: 1 de fevereiro de 2023
Maria Fantinato G. Siqueira, doutora em Música, Universidade Columbia / pós-doutoranda no departamento de Antropologia Cultural, Universidade Duke.
Camila Nobrega R. Alves, doutoranda na Divisão de Gênero do departamento de Ciência Política da Universidade Livre de Berlim / Jornalista transmídia
Vered Engelhard, doutorande e professore bolsista (teaching fellow) no departamento de Estudos Culturais Latinoamericanos e Ibéricos na Universidade Columbia / artista independente
Dossiê 20 - Não-binariedade
Não-binariedade: uma identidade emergente no Brasil contemporâneo
A questão das identidades trans não-bináries tem sido tema de crescente visibilidade e interesse no Brasil contemporâneo, mas também de ataques em campos distintos. A decisão de proibir o uso de linguagem neutra pelo estado de Rondônia, forma de tratamento de pessoas não-bináries na língua portuguesa, acabou levando a questão ao ministro do STF Edson Fachin, que decidiu suspender a interdição em novembro de 2021. Diante de um cenário de emergência de identidades não-bináries no campo cultural e político, é fundamental que façamos circular as reflexões teórico-crítica que abarquem os questionamentos e produções subjetivas inter-gênero, que provocam abalos nos modos organizacionais binários do pensamento e da nossa forma de ver o mundo. A proposta do presente dossier, sendo assim, é um chamamento para textos teóricos, traduções, entrevistas, poemas, manifestos, textos de crítica cultural, que tematizem a questão das não-binariedades enquanto transidentidades.
Data limite para envio dos textos: 1 de junho de 2023
Organização:
Adriana Azevedo - Professore substitute do departamento de Teoria Literária da UFRJ e doutora em Literatura, Cultura e Contemporaneidade pela PUC-Rio
Andrey Chagas - Doutorando em Comunicação e Cultura na UFRJ
Walla Capelobo - Mestra em Estudos Contemporâneos das Artes no PPGCA (IACS/UFF)
Referências bibliográficas:
ANZALDUA, Gloria. A vulva é uma ferida aberta & outros ensaios. Rio de Janeiro: Bolha Editora, 2021.
BORNSTEIN, Kate. Gender outlaw – On men, women and the rest of us. Nova York: Vintage, 2016.
BUTLER, Judith. Problemas de gênero – feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.
HALBERSTAM, Jack. Masculinidad Femenina. Madrid: Editora Egales, 2012.
NASCIMENTO, Letícia. Transfeminismo. São Paulo: Editora Jandaíra, 2020.
QUEBRADA, Linn da. Fissura. Série Pandemia. São Paulo: N-1 Edições, 2021.
RAJUNOV, Micah. Nonbinary: memoirs of gender and identity. Nova York: Columbia University Press, 2019.
VAID-MENON, Alok. Beyond the gender binary. Nova York: Penguin Workshop, 2020.
VERGUEIRO, Viviane. Sou travestis: estudando a cisgeneridade como uma possibilidade decolonial. Distrito Federal: Padê Editorial, 2018.
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