Bissexualidade e não monogamia
contestação à monossexualidade heteronormativa
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v1i21.58700Resumo
Partindo das construções sobre a bissexualidade, a respeito de como essa orientação sexual e/ou romântica é, com frequência, associada a valores e a comportamentos vistos como negativos, especialmente a sua vinculação com a promiscuidade, práticas sexuais excessivas e infidelidade, neste paper, buscamos desenvolver, sob uma perspectiva teórica, e de forma preliminar, uma articulação entre a monossexualidade e a monogamia, ambas atuando como normas reguladoras dos relacionamentos e dos afetos na contemporaneidade. Para tal, optamos por uma pesquisa qualitativa e exploratória que se realiza por meio do arcabouço da teoria crítica e dos estudos de gênero. Ao final do percurso de elaboração teórica, nota-se a centralidade de uma estrutura monossexista e monogâmica que se fortalece por meio da moralidade e das classificações compulsórias das identidades e dos desejos, influenciando de forma similar a vivência bissexual e a vivência não monogâmica.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Alice dos Santos Silva, Kaippe Arnon Silva Reis, Arthur Fiel

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob Licença Creative Commons Attribution Noncommercial que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista, sendo vedado o uso com fins comerciais.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).