Edições anteriores

  • Poéticas, Mídias, Gêneros e Matrizes: UM DOSSIÊ SOBRE DRAMATURGIAS
    v. 1 n. 50 (2023)

    A edição número 50 do Cadernos do GIPE-CIT reúne artigos e ensaios que discutem, problematizam e analisam proposições dramatúrgicas feitas para diversos meios de comunicação e de expressão artística. O termo dramaturgia, ultrapassando o seu uso tradicional que está relacionado diretamente às diversas formas de composição do texto dramático, tem aqui o seu campo de investigação expandido, mas o dossiê não perde de vista a noção de que as tradições cênico-dramatúrgicas e as convenções e produções da literatura dramática continuam na atualidade como um banco de experiências, utilizado livremente (rompendo com cânones e com o textocentrismo de outrora) por realizadores/realizadoras e escritores/escritoras dos diversos meios e linguagens da cena contemporânea, subsidiando construções dramatúrgicas em suas diversas modalidades; distintos espaços; mídias; plataformas e canais; atuando em prol da construção de tessituras que antecedem aos processos de encenação ou que, muitas vezes, se delineiam ao longo do processo. Nessa perspectiva, a edição agrega relatos e análises das produções, peças, roteiros, espetáculos, performances, produtos audiovisuais enfocando as práticas artísticas, os processos criativos, os recursos tecnológicos, os processos formativos  implicados, bem como seus desdobramentos cênico-dramatúrgicos, indicando tendências e desafios das artes cênicas contemporâneas, apontando para a proposição de novas metodologias, pedagogias inclusivas e perspectivas diferenciadas, em atendimento às incitações sociopolíticos, educacionais, estéticas e culturais. Os trabalhos aqui apresentados expressam a diversidade e a singularidade de cada produto artístico, processo e contexto investigado. Organização: Ana Cláudia Cavalcante, Antônia Pereira Bezerra, Celso de Araújo Oliveira Jr.  

                                                                       SUMÁRIO

    EDITORIAL - Ana Cláudia Cavalcante,  Antônia Pereira Bezerra, Celso de Araújo Oliveira Jr.

    EXPEDIENTE e FICHA CATALOGRÁFICA. Edição 50 - Ana Cláudia Cavalcante

    PREFÁCIO. “Não há teatro novo com peças velhas” - Celso de Araújo Oliveira Jr.

    1. DISCURSOS IMPLÍCITOS: a herança do teatro na dramaturgia cinematográfica - Álvaro Dyogo Pereira

    2. SER E NÃO SER: Shakespeare em Succession - Lívia Sampaio

    3. MEGABETH/MACBEAT: remixando Shakespeare - Ricardo Zigomático, João Carlos (Chico) Machado

    4. MEMÓRIAS TRAÇANTES: em busca de umaClínica da Imaginação” para falar de uma dramaturgia da dor e do luto - Any Luz

    5. ENTRE: um estado atento às próprias ideias do corpo - Daia Moura, Douglas Emílio, Hércules Soares

    6. NOTAÇÃO GRÁFICA E COMPOSIÇÃO DRAMATÚRGICA: experimentações cinético-vocais no processo de criação da performance em vídeo HAMA HIMU VIKINI BAGA - César Lignelli, Lucas Mattoso de Andrade Ribeiro

    7. TEATRO DE REVISTA CONTEMPORÂNEO NO ENSINO NÃO FORMAL DE TEATRO: dramaturgia e crítica sociopolítica - Jones Oliveira Mota

    8. A MÚSICA-TEATRO E SEUS DESVIOS NA PEÇA SEPT CRIMES DE L’AMOUR DE GEORGES APERGHIS - Josinaldo Gomes Batista

    9. PITITINGA: PEIXE PEQUENO - uma reflexão sobre o processo de criação do espetáculo, sua dramaturgia e práticas artístico-pedagógicas - Thiago Carvalho, Davi Dias, Ellen Gabi

    FOLHAS AVULSAS

    10. ALICERCES POLIFÔNICOS: um diálogo entre Bakhtin e o CPC - Carluce Couto 

    11. REPENSANDO A ATUAÇÃO CÊNICA E O OFÍCIO DO ATOR E DA ATRIZ: uma reflexão sobre o Sistema Stanislavski na contemporaneidade - Dyogo Ramon

  • A RECICLAGEM DO CORPO - espaços de reexistência
    n. 49 (2022)

    A Edição n. 49  do Cadernos do GIPE-CIT, que tem como título A Reciclagem do Corpo – espaços de reexistência, está vinculada com as linhas de pesquisa do GIPE-Corpo (Grupo de Interdisciplinar de Pesquisa e Extensão nas Corporeidades e(m) Eco-performance), grupo ativo desde 2014, que tem como herança o trabalho de mais de 20 anos do GIPE-CIT e de onde se originou o Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas (PPGAC) da UFBA. Nesta tríade universitária (Pesquisa-Ensino-Extensão), o GIPE-Corpo tem no seu nome um vínculo expressamente direto com o GIPE-CIT e com o PPGAC. A princípio,  esteve vinculado com a minha pesquisa sobre Corporeidades “Mestiças”, que agora designo como Corporeidades “Vira-Latas”, de modo a revermos questões de base para o grupo de uma maneira crítica sobre o tema e, partindo do nome do Grupo, incluir pesquisas sobre corporeidades afro-ameríndias e suas diversas manifestações, com um respectivo olhar crítico sobre as ancestralidades, suas genealogias e suas histórias. Esta edição propõe um espaço de confluência de artistas/pesquisado-res com a finalidade de fomentar múltiplos debates a partir de suas ações-experiências e procuras compartilhadas em processos de criação artística, reunindo trabalhos que articulam saberes relacionados às quatro linhas de pesquisa do grupo: Prática como Pesquisa; Eco-performance; Corporeidades e Educação Anti-Colonial; Somática e Tecnologias ou, ainda, revelar diferentes investigações em que estas linhas sejam impulsionadoras. Sendo estas quatro linhas de pesquisa motrizes que se contaminam umas com outras, a Prática como Pesquisa é um paradigma que o Cadernos do GIPE-CIT n. 48, organizado por Ciane Fernandes e Melina Scialom, trata com profundidade, revelando as possíveis interseções e exemplos desta práxis “composta pela tríade ser-fazer-pensar. A pesquisa em artes que acon-tece através da práxis de PaR tem a obra criativa e seus processos como meio transdutor de investigação, ou seja, é através deles que a pesquisa acontece, – e não com eles ou sobre eles".  Organização: Leonardo José Sebiane Serrano  

     SUMÁRIO

    EDITORIAL - Leonardo José Sebiane Serrano

    EXPEDIENTE e FICHA CATALOGRÁFICA. Edição 49 Leonardo José Sebiane Serrano

    1. A Declaração de Viena sobre pesquisa artística (Tradução) - Diego Pizarro

    2. Pesquisando sobre Pesquisas: o paradigma da decolonialidade no campo das artes da cena (2011-2021) - Victor Hugo Neves de Oliveira, Sávio Farias

    3. Como analisar um processo criativo? O modo de dizer das nossas pesquisas em artes - Rafael Martins

    4. Corpo-Invenção: percurso de uma artista em investigação de si - Ricardo Tabosa

    5. Performance Lavadeiras de Bastião: o criativo pela via das memórias de mulheres performers amazônidas nas ruas da periferia de Belém - Vera Solange Pires Gomes de Souza

    6. Espero te conhecer viva - Ana Clara Veras

    7. As saídas pelos sonhares - Patrícia Caetano; Catarina Resende, Jully W. Rocha, Matheus Carneiro

    8. Programa de Formação Espirais de Experiências: saberes somáticos e adança na cena contemporânea - Elisa Abrão, Warla Paiva

    9. Cidade Rosa: alteridade, diversidade e performance - Wagner Lacerda de Oliveira

    FOLHAS AVULSAS

    10. ÉDEN XXI (2020). Realização - TEATRO DO IRRUPTO: Kléber Benício, Diva D'Brito, Larissy Rodrigues, Penha Ribeiro

                 
  • Prática como Pesquisa nas artes da cena
    n. 48 (2022)

    O dossiê Prática como Pesquisa nas Artes da Cena visa revelar alguns exemplos de pesquisa brasileira que têm acontecido nas intersecções possíveis que esse paradigma revela. O termo, traduzido por Ciane Fernandes (2013) do inglês Practice as Research – PaR, tem a intenção de organizar uma epistemologia que busca validar as práticas artísticas investigativas como pesquisa acadêmica. A PaR tem cada vez mais se desdobrado em práxis composta pela tríade não linear de ser-fazer-pensar. A pesquisa em artes que acontece através da práxis de PaR tem a obra criativa e seus processos como meio transdutor de investigação, ou seja, é através deles que a pesquisa acontece – e não com eles ou sobre eles. É sobretudo um modo de realizar pesquisa acadêmica em que (um)a prática integra a metodologia para se investigar temáticas diversas. A prática se torna o meio pelo qual a pesquisa é realizada; ela norteia a investigação e determina não somente a maneira de se pesquisar, mas também a forma de se refletir sobre pesquisa. Na PaR, ao invés de se articular pensamentos sobre a prática, estes são articulados, sobretudo, através desta prática, no caso, artística. Organização: Melina Scialom e Ciane Fernandes

     SUMÁRIO

    EDITORIAL. Prática como Pesquisa - Melina Scialom, Ciane Fernandes

    EXPEDIENTE e FICHA CATALOGRÁFICA. Edição 49 – Melina Scialom, Ciane Fernandes

    1. Prática como Pesquisa na pesquisa em dança: laboratório e cotidianidade como método de investigação  –  Isabela Berto Tescarollo, Melina Scialom

    2. Cartas para/com/da(s) nossa(s) pesquisa(s) – Oneide Alessandro dos Santos, Neila Baldi

    3. Arquivo e/m performance: correspondência Eduardo A. R. Santana, Morgana Poiesis

    4. Ensaio da escrita somático-performativa: Prática como Pesquisa em dança – Sandra Corradini

    5. A Prática urbana como Pesquisa pela/na cidade: a perspectiva do sensível através de corpos com deficiências Carlos Alberto Ferreira da Silva, Natália Agla Angelim de Oliveira, Everton Lampe de Araújo

    6. Laboratório de Performance – Franclin Correia da Rocha

    7. Testemunhar o caminho: falar do corpo pelo corpo Aline Seabra

    8. O caldo da sopa: a prática artística desenvolvida a partir da abordagem metodológica da Prática como Pesquisa durante a iniciação científica na graduação em artes cênicas da Escola de Teatro da UFBA – Veridiana Andrade Neves

    9. Pesquisa em artes da cena: reflexões epistemológicas em Prática – Maria Ângela de Ambrosis Pinheiro Machado

    10. Vestígios: imersões do corpo nos sambaquis – Marta Soares

    11. Performance da presença ou a arte do instante – Aícha Marques

    12. Projeto Aroeira - O feminino e os afetos na Prática artística como Pesquisa em Teatro – Antônio Ricardo Fagundes de Oliveira

  • De Eros a Ogum na Escola de Teatro da UFBA
    n. 47 (2021)

    Celeiro de agentes culturais que atuam nos palcos e telas do Brasil, pesquisadores e professores que atuam em diversas universidades do país e no exterior e, ainda, nas redes de educação básica, a Escola de Teatro da UFBA e o seu Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas enfrentam uma grave crise do campo da Educação vivenciada pelo país, neste momento que também celebra mais de 65 anos de atuação. A Edição especial, número 47, do Cadernos do GIPE-CIT De Eros a Ogum na Escola de Teatro da UFBA, busca refletir sobre questões históricas e desafios da atualidade desse espaço pioneiro do ensino superior, pesquisa e produção nas artes da cena, equilibrado no tripé ensino, pesquisa e extensão. A universidade está mergulhada numa profunda crise institucional, relacionada com as contradições entre as suas funções tradicionais e as imposições do mundo contemporâneo. Essa crise institucional resulta, dentre outros fatores, da contradição entre a reivindicação da autonomia na definição dos seus valores e objetivos e a pressão crescente para submeter-se a critérios de eficácia e de produtividade externos e/ou mercadológicos. Ainda assim, a universidade tem sido historicamente o espaço privilegiado para a produção e para a reprodução do conhecimento e dos diversos saberes, muito embora a sua atuação seja permeada por perspectivas e disputas filosóficas, epistemológicas, éticas, políticas, econômicas, estéticas e pedagógicas. Este número reúne artigos, ensaios, estudos e relatos que enfocam o contexto e o impacto da fundação da Escola de Teatro da UFBA em ensino, pesquisa, experimentação e realização nas artes da cena no país. Na seção FOLHAS AVULSAS, recebemos a contribuição de artigos jornalísticos, desenvolvidos nas perspectivas do Jornalismo Cultural e do Jornalismo como Forma de Conhecimento. Organização: Ana Cláudia Cavalcante, Antônia Pereira Bezerra, Jussilene Santana e Raimundo Matos de Leão.

                                                                               SUMÁRIO

    EDITORIAL. De Eros a Ogum na Escola de Teatro da UFBA - Ana Cláudia Cavalcante, Antônia Pereira Bezerra, Jussilene Santana, Raimundo Matos de Leão

    EXPEDIENTE e FICHA CATALOGRÁFICA. Edição 47 – Ana Cláudia Cavalcante

    PREFÁCIO. Eros e Ogum - Jussilene Santana

    1. CULTURA EM EBULIÇÃO: teatro em Salvador nos anos de pré-ditadura – Carluce Couto

    2. OS CAMINHOS DE JOÃO AUGUSTO: por um teatro crítico, popular e pelo povo – Ricardo Sizilio

    3. BRINCANTE: Etnocenologia, Culturas Populares e processos formativos na Licenciatura em Teatro – José Rêgo

    4. O GESTO: Grupo de Estudos em O Teatro do Oprimido: entre memórias e projeções – César Augusto Paro 

    5. BALANÇANDO A REDE DE TEATRO DO VELHO CHICO: diálogos e práticas na cena do interior da Bahia – Danilo Lima de Souza, João Victor Soares

    6. HERMÍNIA MIRYAM, A PAIXÃO DE EROS: um artifício dramatúrgico para a difusão da história da fundação da Escola de Teatro da UFBA – Jones Oliveira Mota

    7. PRÁTICAS DE MONTAGEM NA ESCOLA DE TEATRO DA UFBA: ensaio a partir de lembranças de um professor - entre 2011 e 2013 – Sérgio Nunes Melo

    FOLHAS AVULSAS / JORNALISMO

     8. A casa de Harildo: aprenizagem e afeto no convívio longevo com o Mestre – Marcos Uzel

     9. Ponto de Encanto: a jornada poética e educativa de Maria Eugênia Milet – Ana Cláudia Cavalcante

    10. Da Escola para a cidade: cultura popular e resistência no Teatro Vila Velha – Juliana Protásio

  • Sonhar, pensar e realizar as Artes Cênicas em contexto de pandemia
    n. 46 (2021)

    A edição número 46 do Cadernos do GIPE-CIT desenvolve o tema emergencial Sonhar, pensar e realizar as Artes Cênicas em contexto de pandemia com o objetivo de propiciar o compartilhamento de experiências e abrir espaço para a reflexão, de forma a mobilizar os agentes culturais que atuam em todas as modalidades cênicas pela busca de soluções para os intensos desafios desse longo período. É fato que a pandemia da COVID-19, e o necessário distanciamento social, potencializou o diálogo entre tecnologias digitais, linguagens e modalidades artísticas, alterando as relações de tempo e de espaço, e a relação com a presença física nos processos criativos e arte-educativos. Reunimos aqui contribuições, ensaios e artigos de pesquisadores-artistas que abordam, por perspectivas
    diferenciadas, os impactos dessa terrível crise sanitária e política, nas relações de ensino e de aprendizagem e nos processos de realização das artes cênicas – suas formas de concepção, produção, financiamento, recepção e interação com o público e com a sociedade. O caderno expõe um relato polifônico, sensível e crítico, que poderá apontar caminhos de superação dos limites circunscritos por este momento histórico, que tem afetado intensamente a cadeia de produção artística, como também as escolas, as faculdades e as universidade, pela ausência de uma política cultural e educacional correspondente às questões coletivamente enfrentadas. Organização: Ana Cláudia Cavalcante, Antônia Pereira Bezerra e Eliene Benício Costa.

                                                                             SUMÁRIO

    EDITORIAL. Sonhar, pensar e realizar as Artes Cênicas em contexto de pandemia  - Ana Cláudia Cavalcante, Antônia Pereira Bezerra, Eliene Benício

    EXPEDIENTE e FICHA CATALOGRÁFICA. Edição 46 – Ana Cláudia Cavalcante

    1. Poéticas e IN (Experiências) para a inserção do espectador como cocriador da cena em tempos remotos – Cristiane Barreto

    2. Teatro e Música em tempos remotos: experimentos de uma pesquisa-ação – Andressa Menezes Oliveira

    3. Debaixo do barro do chão: o corpo que performa na quadrilha junina Ila Nunes Silveira

    4. Projeto Canguru em tempos de pandemia: dança para bebês em sistema remoto Juliana Costa Ribeiro, Cristina da Conceição Resende, Laís Mayara Silva

    5. Práticas artísticas e gesto decolonial: uma experiência com o teatro lambe-lambe Cláudia Salomão Costa

    6. O Dois de Julho entre a Cabocla e o Caboclo: teatro de rua no contexto de pandemia –Manuela Ribeiro

    7. Aura de Cristal: um diálogo entre somática e criação em/com dança – Caio Picarelli

    8. Pela interdisciplinaridade nos processos criativos: corpo e tecnologias digitais em diálogo – Marcela Capitanio Trevisan

    9. Teatralidades e performatividade no processo de criação cênica do espetá-
    culo Corpo Presente do grupo de teatro Finos Trapos –
    Thiago Carvalho de Sousa Correia

    FOLHAS AVULSAS

    10. El cuadro vivo de galeras, sucre, Colombia: un intersticio entre las expressiones artísticas vivas y la decolonización – Laura Iriarte López

  • Diálogos e Hibridismo na Cena Contemporânea
    n. 45 (2020)

    Nesta edição do Cadernos do GIPE-CIT apresentamos trabalhos acadêmicos que evidenciam experiências cênicas, processos criativos, composições artísticas e reflexões teóricas de pesquisadoras e pesquisadores que buscam o diálogo e/ou o hibridismo como perspectivas teórico-metodológicas. Reunimos, assim, artigos e ensaios que exaltam o impulso dialógico em contextos criativos, expondo possíveis inter-relações e potencialidades éticas e estéticas (poéticas, visuais, musicais, dramatúrgicas, performativas e pedagógicas) destas perspectivas. Com arcabouço inter, multi ou transdisciplinar, os 10 trabalhos publicados expõem como efeito a polifonia resultante da articulação consciente entre diversos campos dos saberes e as artes cênicas. Para tanto, os autores estabeleceram relações entre meios,  poéticas, matrizes culturais, gêneros artísticos, linguagens e distintos campos do conhecimento. Organização: Antônia Pereira Bezerra e Ana Cláudia Cavalcante

                                                                               SUMÁRIO

    EDITORIAL. Diálogos e Hibridismo na Cena Contemporânea  - Antônia Pereira Bezerra e Ana Cláudia Cavalcante

    EXPEDIENTE e FICHA CATALOGRÁFICA. Edição 45Ana Cláudia Cavalcante

    1. O Baile do Menino Deus em movimento criador - Referências tradicionais populares na cena contemporânea Cássia Batista Domingos  

    2. Um bordado a múltiplas mãos: uma análise da construção do espetáculo A primeira vista e a relação híbrida entre os profissionais envolvidos – Íris Barbosa Faria Almeida, Otávio José Correia Neto, Veridiana Andrade Neves, Eduardo Augusto da Silva Tudella, George Mascarenhas de Oliveira 

    3. Movimentação política: o movimento como orientador para entender um cenário político – Marcela Capitanio Trevisan

    4. Infância, educação, diferença e riso na encruzilhada curricular – José Carlos Ferreira Rêgo

    5. Lirismo e polifonia em Esperando Godot Ana Cláudia Cavalcante 

     6. O ator multifuncional da criação coletiva e o desenvolvimento da cenografia: possibilidades e problemáticas Amanda Lima

    7. Encontros e desencontros entre o cinema e o teatro – Leonardo Barbosa Cerqueira Duarte 

    8. Ruína de anjos: um drama para uma cidade – Luiz Antônio Pereira de Sena Júnior

    9. Oxigenações estético-esperançosas para sobrevoos em tempos pandêmicos César Augusto Paro, Cléo Lima

    10. Teatro e carnaval na pandemia: uma experiência pedagógica – Thereza de Jesus Santos Junqueira

  • O CIRCO: ontem e hoje
    n. 44 (2020)

    O Seminário Internacional de Circo, realizado em outubro de 2019, pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas, da Escola de Teatro/ Universidade Federal da Bahia, impulsionou a elaboração de artigos, que foram publicados pelas revistas “Repertório” (números 34 e 35) e Cadernos do GIPE-CIT (número 44). Ao todo, 30 artigos foram apresentados, avaliados e aprovados, sendo que 16 trabalhos foram disponibilizados para a “Repertório” e 14 integram esta publicação intitulada “O Circo: ontem e hoje”. Os artigos desta edição estão subdivididos nos seguintes eixos: PALHAÇAS E PALHAÇOS; PROCESSOS DE MONTAGENS CIRCENSES; HISTÓRIA DO CIRCO; CIRCO E MÚSICA; CIRCO E ACESSIBILIDADE; CIRCO E DRAMATURGIA; CIRCO CONTEMPORÂNEO. Organização: Eliene Benício, Fabio Dal Gallo e Mario Fernando Bolgnesi

                                                                          SUMÁRIO

    EDITORIAL. O Circo: ontem e hoje - Eliene Benício, Fabio Dall Gallo, Mario Fernando Bolognesi

    EXPEDIENTE e FICHA CATALOGRÁFICA. Edição 44 – Ana Cláudia Cavalcante

    1. Palhaçaria Feminina em Portugal - Laura Salvatore

    2. Álvaro Marinho, o palhaço Alegria: alguns registros sobre a vida e
    obra de um circense tradicional - Lili Castro (Lílian Cristina Abreu Castro)

    3. A vinçança de Ringo: o circo-teatro revisitado pelos palhaços trovadores de Belém do Pará - Marton Sérgio Moreira Maués, Priscila Romana Moraes de Melo

    4. Por uma poética da investigação técnica: a acrobacia cênica da Cia. CLE - Samara do Nascimento Garcia

    5. A ópera acrobática: Strach – Canção do Medo - Diocélio Barbosa

    6. Circo: percursos de uma arte em transformação contínua - Daniel de Carvalho Lopes, Ermínia Silva

    7. Famílias circenses no devir da tradicionalidade: desafios teórico-metodológicos no contexto de uma etnografia itinerante em Minas Gerais - Mayara Ferreira Mattos

    8. Umas histórias de circo: Hudi Rocha e as memórias do Circo-Teatro Guaraciaba - Maria de Maria A. Quialheiro

    9. Música no circo brasileiro: itinerância, memória e interface com seu entorno - Lívia Souza Mattos 

    10. Acessibilidade cultural para o circo de lona itinerante - Andressa Cabral da Costa da Silva

    11. Dramaturgia e censura no Circo-teatro - Cristina Alves de Macedo

    12. Navegando no rio dos sonhos: quando o barco vira um circo - Rogério Zaim de Melo, Marcos Sérgio Tiaen, Luís Bruno de Godoy, Ana Carolina Pontes Costa, Márcia Regina do Nascimento Sambugari

    13. Gestos circenses: o sistema háptico e as práticas de circo - Julia Coelho Franca de Mamari

    14. O malabarismo como protocolo de transformação do corpo e das coisas em Position Parallèle Au Plancher (P.P.P.) de Phia Ménard - Ronildo Júnior Ferreira Nóbrega

  • Dar ao pente funções de não pentear nos multi-trans-lugares de Processos Criativos Cênicos
    n. 43 (2019)

    Nesta edição dos Cadernos do GIPE-CIT, tivemos o desejo de acolher escritas de pesquisadoras e pesquisadores que discutam e problematizem questões relativas a multi-trans-lugares em processos criativos cênicos na contemporaneidade. Tomando emprestado o provocativo verso de Manoel de Barros em sua didática da invenção, interessou-nos enfatizar experiências que envolvam abordagens contemporâneas e diversas, práticas artísticas que integrem diferentes aspectos do ser humano no palco ou além dele. Improvisação e acaso, tempo-espaço e lugar como integrantes do jogo cênico, bem como todas as inter-relações e possibilidades artísticas, cênicas, musicais e performativas, em aportes teóricos e técnicos com seus desdobramentos composicionais. Também suas implicações principalmente poéticas, para além de estéticas, ou pedagógicas, éticas, sociais, políticas e institucionais. Foram aceitos trabalhos que envolvam teorias de processo criativo em práticas cênicas, com arcabouço transdisciplinar ou multidisciplinar na especificidade de cada tema ou objeto proposto, podendo integrar variados aspectos da cena, do ser humano em contexto criativo, individual ou coletivo, pedagógico ou de autoconhecimento.  Organização: Sônia Rangel e Daniel Becker Denovaro

  • CORPO, poética e ancestralidade
    n. 42 (2019)

    O tema dessa edição do Cadernos do GIPE-CIT, Corpo, Poética e Ancestralidade, abre indagações em múltiplas dimensões sobre o que pode ser uma subjetividade que acolha a memória cultural e os saberes africanos e indígenas, com suas formas de conhecimento, visões de mundo e cultura contra-hegemônica. O eixo temático também faz parte de um repertório de pesquisas e produções em Artes que vem construindo espaços de encontro e resistência desde a experiência que reuniu na UFRN, em 2017, e na UFBA, em 2018, interessados em compartilhar e vivenciar encontros para corporificar essas (preocup)ações. Em 2019, a Universidade Federal do Sul da Bahia, instituição que nasce assentada no pensamento de Paulo Freire, Milton Santos e Boaventura de Sousa Santos, sediou o evento homônimo no Campus Sosígenes Costa/Porto Seguro, fortalecendo a rede de estudos em torno das artes do corpo. Organização: Eloisa Domenici, Éder Rodrigues e Lara Machado

  • Gênero, ARTE e diversidade
    n. 41 (2018)

    A edição n. 41 do Cadernos do GIPE-CIT traz importantes e oportunos temas e questões amplamente debatidos por ocasião do I Encontro sobre Arte, Gênero e Diversidade, que teve lugar no Terreiro da Casa Branca, em Salvador, nos dias 26, 27 e 28 de julho de 2018. O evento envolveu docentes e discentes do PPGAC/ UFBA, do Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO/ UFBA), do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências (IHAC/ UFBA), do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher (NEIM/ UFBA), da Universidade Católica do Salvador (UCSAL) e da Universidade Nacional Autônoma da Cidade do México (UNACM). O evento contou, ainda, com a participação, em mesas redondas e rodas de conversas, de representantes do Grupo de Mulheres do Alto das Pombas/ Salvador (GRUMAP), representantes do Terreiro da Casa Branca/ Salvador, além de reconhecidas atrizes da cena soteropolitana. Essa primeira versão do Arte Gênero e Diversidade teve apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES/PROEX). Diverso não só no conteúdo, mas também em seu formato de organização, o  Encontro  acolheu conferências sobre (trans)feminicídios, riso, cena e feminilidade, negritude, oficinas de corpo, música e gênero, performances cênicas e musicais, reunindo teórica(o)s, artistas e ativistas de questões tão oportunas e emergentes acerca da identidade de gênero. Dessa forma, a edição reúne abordagens sobre gênero e identidade de gênero, problematizadas na perspectiva dos debates feministas contemporâneos, impulsionadas por importantes diálogos com universos distintos; favorecendo profícuos intercâm-bios com teórica(o)s e/ou profissionais da música, do teatro e da performance. Organização: Antônia Pereira Bezerra, Mariana Berlanga Gayon e Ana Flávia Hamad

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