Infâncias tocadas pelo batuque: A Ala das Crianças de uma Escola de Samba
DOI:
https://doi.org/10.9771/cgd.v7i1.44116Palavras-chave:
RaçaResumo
Infâncias tocadas pelo batuque: A Ala das Crianças de uma Escola de Samba
Este artigo tem como objetivos apresentar as infâncias de meninas e meninos da Ala “Pura Alegria” do Camisa Verde e Branco – SP; trazer suas vozes e a de outras/os componentes da agremiação para problematizar o papel da Escola de Samba no processo de construção das identidades negras e na Educação dessas crianças. O método de pesquisa empregado foi a etnografia, que buscou o levantamento dos dados por meio da observação participante, conversas informais, registros em caderno de campo e entrevistas semi-estruturadas. Os principais campos teóricos de referência foram: a Pedagogia e as Ciências Sociais, com destaque para os Estudos Sociais da Infância e a Antropologia. Dentre outros aspectos, as análises mostraram um protagonismo infantil que vem se despontando, desconstruindo um discurso de vir-a-ser, provando que essas meninas e meninos são sambistas na atualidade, independente de suas idades; que a Escola de Samba Camisa Verde e Branco consolida-se como um dos territórios tradicionais do Samba na cidade de São Paulo, como um terreiro para as vivências das infâncias, possibilitando o acesso às culturas do Samba, aos conhecimentos de outras histórias do povo negro, promovendo a valorização e afirmação da negritude.
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