Cadernos de Gênero e Diversidade https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv <p>A Cadernos de Gênero e Diversidade é uma publicação dedicada a divulgar resultados de pesquisas e intervenções de interesse dos Estudos de Gênero, Estudos Étnico-Raciais, Estudos de Sexualidade e outros campos interdisciplinares envolvidos com questões de diversidade. Aceita contribuições nos seguintes formatos: Artigos, Ensaios, Diários de Campo, Dossiês e Resenhas. A submissão, avaliação e publicação de textos para a revista é livre e sem custo.<br />Área do conhecimento: Ciências Humanas<br />ISSN (online): 2525-6904 - Periodicidade: trimestral</p> pt-BR <p>Copyright (c) 2023 O autor detém os direitos autorais do texto e pode republicá-lo desde que a Cadernos de Gênero e Diversidade seja devidamente mencionada e citada como local original de publicação.</p> <p>Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.</p> <p>Para conhecer mais sobre essa licença: &lt;https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/&gt;.</p> <p>A submissão de trabalho(s) científico(s) original(is) pelos autores, na qualidade de titulares do direito de autor do(s) texto(s) enviado(s) ao periódico, nos termos da Lei 9.610/98, implica na <strong>cessão de direitos autorais de publicação impressa e/ou digital à </strong>Cadernos de Gênero e Diversidade (CGD), <strong>do(s) artigo(s) aprovado(s) para fins da publicação,</strong> em um único número da Revista, autorizando-se, ainda, que o(s) trabalho(s) científico(s) aprovado(s) seja(m) <strong>divulgado(s) gratuitamente, sem qualquer tipo de ressarcimento a título de direitos autorais</strong>, por meio do site da Revista, para fins de leitura, impressão e/ou download do arquivo do texto, a partir da data de aceitação para fins de publicação. Portanto, os autores ao procederem a submissão do(s) artigo(s) à Revista, e, por conseguinte, a cessão gratuita dos direitos autorais relacionados ao trabalho científico enviado, têm plena ciência de que <strong>não serão remunerados pela publicação do(s) artigo(s) no periódico.</strong></p> <p>A Revista encontra-se licenciada sob uma <strong>Licença Creative Commons</strong> <strong>4.0 Internacional, </strong>para fins de difusão do conhecimento científico, conforme indicado no sítio da publicação.</p> <p>Os autores declaram expressamente concordar com os termos da presente Declaração de Direito Autoral, que se aplicará a submissão caso seja publicada por esta Revista.</p> <p> </p> miriamgrossi@gmail.com (Miriam Pillar Grossi) antropologiaeducacao.ufsc@gmail.com (Rede NIGS - secretaria ) sáb, 24 mai 2025 23:00:17 +0000 OJS 3.2.1.4 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 Apoios https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/67466 Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidade http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/67466 ter, 27 mai 2025 00:00:00 +0000 Editorial https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/67439 Miriam Pillar Grossi, Izabela Liz Schlindwein, Mareli Eliane Graupe, Neiva Furlin, Tânia Welter, Priscilla Gusmão Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidade http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/67439 sáb, 24 mai 2025 00:00:00 +0000 Reflexões sobre educação, juventudes e violências nas escolas https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/67438 <p><span style="font-weight: 400;">Esta entrevista com Miriam Abramovay, contextualiza a temática das violências e juventudes no panorama mais abrangente dos estudos sobre violências nas escolas. As pesquisas de Miriam Abramovay sobre violências escolares no Brasil revelam um fenômeno complexo e multifacetado, caracterizado por diversas expressões de violências, desde o </span><em><span style="font-weight: 400;">bullying</span></em><span style="font-weight: 400;">,&nbsp; a discriminação, o racismo estrutural até a violência física e sexual. Na entrevista, ela compartilha&nbsp; os resultados de suas pesquisas que apontam para a influência de fatores como desigualdades socioeconômicas, questões de gênero, raça e orientação sexual, e as violências presentes na sociedade como elementos que permeiam e intensificam as violências no ambiente escolar. Abramovay também ressalta a importância de se considerar a perspectiva de diferentes personagens envolvidas/os – estudantes, docentes e gestoras/es – para uma compreensão mais aprofundada do fenômeno e para a formulação de estratégias de prevenção e intervenção eficazes. A entrevistada destaca a urgência de políticas públicas e práticas pedagógicas que promovam a cultura de paz, o respeito à diversidade e a construção de ambientes escolares seguros e acolhedores.</span></p> Letícia Camargo Macedo, Mareli Eliane Graupe Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidade http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/67438 sáb, 24 mai 2025 00:00:00 +0000 Gênero e Paisagem na Comunidade da Costa da Lagoa https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/67437 Yaque Lilithyoko Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidade http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/67437 sáb, 24 mai 2025 00:00:00 +0000 Educação, currículo e os sujeitos LGBTQIA+ https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/57350 <p><span style="font-weight: 400;">O presente ensaio teórico-reflexivo apresenta uma construção teórica em torno do eixo de corpos, sexos, gêneros e sexualidades no currículo, explorando as forças e formas interligadas que atuam sobre esses eixos a partir dos movimentos sociais e políticos. Nosso objetivo é refletir sobre as formas de regulação discursiva de corpos, sexos, gêneros e sexualidades nos contextos políticos e curriculares, considerando as demandas sociais contemporâneas. Inicialmente, discutimos o papel do Estado brasileiro, por meio de suas instâncias de poder, na normalização dos indivíduos LGBTQIA+, oscilando entre políticas públicas conservadoras e progressistas que buscam definir um sujeito legítimo de direitos. Em seguida, analisamos o currículo escolar como um dispositivo que, ao mesmo tempo em que disciplina e normatiza, pode oferecer escapes às forças que atuam na pedagogização dos corpos, sexos, gêneros e sexualidades. Nessa análise, exploramos como os conhecimentos especializados modelam a participação social dos sujeitos, mas também destacamos as potencialidades do currículo para além das normatizações, entendendo-o como uma potência capaz de promover a vida no processo educativo. Ao rejeitar as concepções de abjeção e questionar os modos de produção de subjetividades e normalidades, propomos que o currículo pode ser um espaço de resistência e transformação, onde as diferenças são acolhidas e as desigualdades são desafiadas. Por fim, refletimos sobre as tensões entre as forças conservadoras e progressistas, evidenciando como o currículo, embora frequentemente utilizado como instrumento de controle, também pode ser um campo fértil para a emergência de práticas pedagógicas inclusivas e pluralistas.</span></p> José Wilker Moraes Vieira, Raquel Crosara Maia Leite Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidade http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/57350 sáb, 24 mai 2025 00:00:00 +0000 Educação Infantil no Campo https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/67012 <p>O presente diário aborda uma situação etnográfica vivida na educação infantil no contexto rural indiano, tomando como referência a atuação da “Anganwadi School” em Chanda, Bangaon, Bengala Ocidental, vinculada ao “Integrated Child Development Services Scheme” (ICDS). Durante três manhãs, foram realizadas atividades pedagógicas com crianças e suas mães, combinando narrativas do folclore brasileiro, práticas musicais e exercícios pedagógicos estruturados. O projeto ICDS desempenha um papel fundamental no desenvolvimento infantil e no suporte comunitário, oferecendo não apenas pré-alfabetização, mas também nutrição e cuidados médicos para crianças de zero a seis anos. As atividades promovidas evidenciaram a intersecção entre diferentes perspectivas educacionais, conectando práticas pós-construtivistas brasileiras com metodologias comunitárias indianas. As histórias de dois encantados brasileiros, Curupira e Boitatá foram usadas para a aprendizagem fonética das crianças, enquanto as cirandas brasileiras foram reinterpretadas pelas mães e crianças como parte de um ritual local, gerando uma conexão intercultural inesperada e positiva. A vivência reforçou o papel da educação popular no campo na construção de um ambiente de aprendizagem coletivo, no qual as mulheres desempenham funções centrais na organização e ensino comunitários.</p> Felipe Bruno Martins Fernandes Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidade http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/67012 sáb, 24 mai 2025 00:00:00 +0000 Mecanismos institucionais de prevenção e enfrentamento das violências de gênero em universidade estaduais https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/64418 <p><span style="font-weight: 400;">O objetivo deste estudo é evidenciar o mapeamento dos mecanismos institucionais de gênero criados em Universidades Estaduais das Regiões Sul e Sudeste do Brasil e as ações que são realizadas para a construção de uma cultura de igualdade e para a prevenção e enfrentamento das violências de gênero no espaço universitário. É uma pesquisa qualitativa, exploratória e documental. Os dados foram coletados com a consulta aos sites das instituições, site de busca do Google, usando descritores específicos e envio de formulário on-line para reitorias. Os resultados mostram que somente 39% das Instituições públicas estatais pesquisadas possuem algum mecanismo de gênero com ações de prevenção para o enfrentamento das violências de gênero. Contudo, políticas para apurar e responsabilizar os agressores praticamente são inexistentes.</span></p> Neiva Furlin Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidade http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/64418 sáb, 24 mai 2025 00:00:00 +0000 Violência Escolar https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/65579 <p><span style="font-weight: 400;">Este artigo tem como objetivo conhecer os principais tipos de violências escolares e identificar as ações de prevenção e enfrentamento dessas violências nas escolas municipais de Lages/SC. A violência escolar </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">refere-se a atos de agressão física, verbal, psicológica ou moral que ocorrem no espaço escolar, envolvendo estudantes, professoras/es ou demais membras/os da comunidade escolar, comprometendo o desenvolvimento integral e o processo educativo. A metodologia da pesquisa possui uma abordagem qualitativa e foi desenvolvida em dois momentos. No primeiro foi realizada uma revisão de literatura durante os anos de 2020 e 2021. Posteriormente, foi enviado um questionário para as/os professores/as das escolas municipais de Lages. Os dados foram interpretados de acordo com o método de análise de conteúdo qualitativo de Mayring (2002). Os resultados apontam que a violência física (bater, empurrar, jogar objetos) lidera a lista dos tipos de violências, e ocorre especialmente entre estudantes. Na sequência constam as violências moral e psicológica (humilhação, piadas, ameaças, palavrões). Foram identificadas algumas ações isoladas de prevenção (palestras, vídeos, distribuição de cartilhas) e a ausência de uma política ou programa de prevenção em âmbito municipal. As principais ações de enfrentamento foram: solicitar apoio da gestão, de policiais, conversar com familiares. Em síntese, é importante a construção de um programa municipal de prevenção e de enfrentamento das violências na rede escolar</span><span style="font-weight: 400;">. </span></p> Mareli Eliane Graupe, Mickhaela Stefenon Martinez, Elisa Ribeiro de Almeida Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidade http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/65579 sáb, 24 mai 2025 00:00:00 +0000 Educação Sexual no Distrito Federal https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/59266 <p><span style="font-weight: 400;">No contexto educacional, a Educação Sexual desempenha um papel fundamental, demandando uma abordagem alinhada aos documentos oficiais de educação. Diante desse cenário, este estudo analisou como a Educação Sexual é abordada em documentos oficiais, como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o Caderno Saúde da Série Temas Contemporâneos Transversais da BNCC, e o Currículo em Movimento do Distrito Federal para o Ensino Fundamental - Anos Finais. A análise qualitativa revelou lacunas significativas, como a omissão de temas essenciais, incluindo o ciclo menstrual e a diversidade de identidades de gênero. Questões relacionadas à violência sexual e de gênero também apresentam uma abordagem insuficiente e pouco estruturada. Para garantir uma educação efetiva, é essencial revisar os currículos, capacitar continuamente os educadores e promover um diálogo aberto com a comunidade escolar. Uma Educação Sexual abrangente e inclusiva respeita a diversidade sexual e contribui para formar cidadãos críticos e conscientes, essenciais para a construção de uma sociedade igualitária e saudável. </span></p> João Gomes Doffine, João Paulo Cunha de Menezes Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidade http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/59266 sáb, 24 mai 2025 00:00:00 +0000 Conceitos-afetos de gênero na formação inicial do curso de pedagogia https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/53305 <p><span style="font-weight: 400;">O texto é um recorte de um Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Federal do Piauí realizado em 2022 e trata sobre a categoria de análise de gênero na formação inicial. O objetivo do trabalho é apresentar os conceitos-afetos de gênero gerados pelo grupo-pesquisador durante a produção de dados/sentidos, utilizando o dispositivo mural-do-gênero. O trabalho adota a Sociopoética como método, o que possibilita a compreensão da pesquisa como um acontecimento poético (Petit, 2014). A fundamentação teórica é sustentada pelos estudos de Gauthier (2010, 2015) e Adad (2014), no campo metodológico, e por Louro (1997, 2018), Paraíso (2021) e Scott (1995), entre outras(os), no âmbito dos estudos de gênero. Como resultados, emergem conceitos-afetos mobilizados pelo grupo-pesquisador como: “</span><em><span style="font-weight: 400;">a dor da exclusão"; “discriminação que meu gênero sofre”; “você não pode brincar com este brinquedo”; “todos os nãos”; “menina bonita e educada”</span></em><span style="font-weight: 400;">. O estudo conclui que há necessidade de mais pesquisas e discussões na academia sobre a categoria de análise gênero na formação inicial e outras que se interseccionam a ela para que a formação docente esteja aberta para um formar mais humano e inclusivo.</span></p> Wanderson William Fidalgo de Sousa, Maria Dolores dos Santos Vieira Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidade http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/53305 sáb, 24 mai 2025 00:00:00 +0000 Interseccionalidade para a professorada e a alunada da educação básica https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/52776 <p><span style="font-weight: 400;">Apresento um ensaio-manifesto-científico contrário ao avanço das políticas governamentais de extrema direta que têm ocupado o cenário educacional posterior a 2016. Pretendo ir na contramão das conspirações do ódio vociferado por cada pessoa-conservadora-extremista exterior à escola cujo objetivo é atacar a autonomia docente e a liberdade de ensinar. É impossível crer em um estilo único de existência cisheterocêntrico-branco-rico, sobretudo na divulgação desse modelo no ambiente escolar. Para contribuir com o enfrentamento de tais retrocessos, apresento os resultados de um projeto de pesquisa, realizado entre 2019 e 2021, com um viés de abordagem pós-crítica e decolonial das pesquisas em educação. Foi realizado um estado da arte com o enfoque da pesquisa bibliográfica nas seguintes plataformas: Banco de dissertações e teses do CAPES; Biblioteca digital do IBICT e </span><em><span style="font-weight: 400;">Google</span></em><span style="font-weight: 400;"> acadêmico, nos meses de março e abril de 2021, para inventariar o uso da interseccionalidade pela professorada e alunada na educação básica. Como conclusão, observo docentes e discentes da educação básica não se apagando do processo formativo, pensando no uso da interseccionalidade como uma possibilidade de valorização de suas diferenças e na aprendizagem de práticas que levam a observar relações de poder por meio de opressões, violências e precariedades que os afetam.</span></p> Fernando Guimarães Oliveira da Silva Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidade http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/52776 sáb, 24 mai 2025 00:00:00 +0000 A história das mulheres como conteúdo curricular na educação básica https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/65235 <p><span style="font-weight: 400;"> O objetivo do estudo é analisar as produções científicas sobre a inclusão da história das mulheres no currículo na educação básica. Trata-se de uma revisão bibliográfica de trabalhos indexados em bases de dados. A partir dos critérios estabelecidos, foram selecionadas seis produções que constituíram o </span><em><span style="font-weight: 400;">corpus</span></em><span style="font-weight: 400;"> dos trabalhos, os quais foram analisados a partir de duas categorias analíticas: i) Lei n. 18.226/21; ii) História das Mulheres no currículo. A pesquisa aponta a existência de poucos estudos sobre a história das mulheres no currículo escolar. Todos os trabalhos são de autoria feminina e problematizam o silenciamento ou a ausência da história da contribuição das mulheres para a sociedade. </span></p> Gisele Dall'Igna Dallorsoletta, Neiva Furlin Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidade http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/65235 sáb, 24 mai 2025 00:00:00 +0000 Tensões e desafios de uma professora negra e macumbeira no trabalho com as relações étnico-raciais, gênero e sexualidade na escola https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/54963 <p><span style="font-weight: 400;">Este artigo apresenta e discute os conflitos e os desafios de uma professora negra e umbandista que se arriscou em abordar as relações étnico-raciais, de gênero e sexualidade em uma escola de ensino básico periférica no interior da Bahia. A docente se deparou com alguns empecilhos, especialmente por ser vista por algumas/alguns de suas/seus alunas/os como macumbeira, e por isso, tentavam deslegitimar seu trabalho. Contudo, por meio de suas práticas, conseguia instigar vários(as) estudantes que construíram novos sentidos sobre as identidades negras, do povo de santo e LGBTTQIAPN+.</span></p> Roniel Santos Figueiredo, Marcos Lopes de Souza Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidade http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/54963 sáb, 24 mai 2025 00:00:00 +0000 A inclusão da diversidade sexual e de gênero no ensino https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/53661 <p><span style="font-weight: 400;">Parte-se do objetivo central de compreender o panorama da literatura científica sobre a inclusão da diversidade sexual e de gênero na educação brasileira. Por meio de uma revisão integrativa, realiza-se a análise qualitativa descritiva de conteúdo de 35 estudos selecionados a partir da aplicação de filtros e parâmetros pré-determinados. Adota-se, como pressuposto, que práticas de inclusão das diversidades devem permear políticas de conscientização e políticas atitudinais vinculadas aos direitos humanos, à liberdade e à equidade, em consonância com os fundamentos constitucionais de cidadania, dignidade e pluralismo. Conclui-se que, a despeito das previsões constitucionais e garantias legais, a inclusão da diversidade sexual e de gênero na educação mostra-se desafiadora, sendo um campo em disputa no país. Ainda, identificou-se que a maior parte dos estudos tem como foco a educação básica; a necessidade e relevância da capacitação docente; o potencial do ambiente universitário para a construção de projetos extensionistas de inclusão e diversidade; a importância de um ensino que rompa com essencialismos e favoreça a cocriação dialógica dos conhecimentos.</span></p> Leilane Serratine Grubba, Tássia Aparecida Gervasoni Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidade http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/53661 sáb, 24 mai 2025 00:00:00 +0000 Heterotopias https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/56772 <p><span style="font-weight: 400;">O presente artigo tem por objetivo discutir o Videocurso Educação para a Sexualidade enquanto espaço permeado por elementos heterotópicos que possibilitam a formação de profissionais da educação em educação para a sexualidade. Pautado nos estudos foucaultianos, propõe-se, na presente pesquisa, realizar o estudo teórico do conceito de heterotopia desenvolvido por Michel Foucault e, posteriormente, realizar a análise do espaço do Videocurso. Conclui-se ser o Videocurso um espaço permeado por elementos das heterotopias pensadas por Foucault. Percebe-se, nele, a justaposição de espaços distintos entre si, permitindo o diálogo, bem como a troca de experiências e de vivências dos/das cursistas que participam do curso. Além disso, esse se configura um espaço de desvio, ao que tem se instituído, na educação no Brasil, o qual cria possibilidades para o aprendizado e a discussão da educação para a sexualidade, fazendo multiplicar a promoção de uma educação pautada nas diferenças e no combate às violências.</span></p> Cristina Monteggia Varela, Paula Regina Costa Ribeiro, Joanalira Corpes Magalhães Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidade http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/56772 sáb, 24 mai 2025 00:00:00 +0000 Lugar da mulher com deficiência é onde ela quer? https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/64091 <p><span style="font-weight: 400;">O objetivo do artigo é mapear publicações sobre Gênero e Deficiência na Educação Superior. As pesquisas que relacionam Gênero e Deficiência na Educação Superior, especialmente com destaque para as experiências universitárias de mulheres com deficiência, ainda são incipientes. A consequência da pouca disseminação científica é a invisibilidade das barreiras que afetam essas mulheres e as impedem de ingressar, permanecer e concluir a Educação Superior. Considerando esses aspectos, o presente artigo é uma revisão de literatura, do período de 2018 a 2024. Constatou-se que, embora reduzido o número de publicações identificadas, há textos publicados sobre Gênero e Deficiência na Educação Superior com foco nas experiências de mulheres com deficiência. Mesmo que de forma exploratória, essas pesquisas indicam que o entrelace entre Gênero e Deficiência nas investigações é fundamental para dar visibilidade às barreiras que afetam, em particular, mulheres com deficiência na trajetória universitária. </span></p> Jackeline Susann Souza da Silva, Samuel da Silva Lima, Aurélia Reboucas Feitoza Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidade http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/64091 sáb, 24 mai 2025 00:00:00 +0000 Em defesa de uma história latino-americana dos feminismos https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/66996 <p>Resenha do livro História dos Feminismos na América Latina de Dora Barrancos, publicação do ano de 2022. Com o objetivo de narrar as ações protagonizadas pelas feministas em território latino-americano, o&nbsp;livro de Dora Barrancos, com tradução de Michelle Strzoda é um convite crítico a conhecermos as nossas histórias feministas, nos unirmos à luta e conquista de direitos humanos, e valorizarmos a vida das mulheres e do território latino-americano.</p> Suzana Morelo Vergara Martins Costa, Miriam Grossi Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidade http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/66996 sáb, 24 mai 2025 00:00:00 +0000 Suturar a malha para um empreendimento de gênero e sexualidades menor https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/65859 <p><span style="font-weight: 400;">OLIVEIRA, E. A. de.; OLIVEIRA, J. G. de. </span><strong>Leituras contemporâneas sobre gênero e sexualidades</strong><span style="font-weight: 400;">. Campinas, SP: Editora Pontes. 2024.</span></p> Yuri Tomaz dos Santos Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidade http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/65859 sáb, 24 mai 2025 00:00:00 +0000 Interseccionalidade https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/65474 <p><span style="font-weight: 400;">Martha E. Gimenez é uma professora argentina emérita de sociologia na Universidade do Colorado, em Boulder, que desenvolve pesquisa sobre reprodução social e relações de gênero, raça e etnia. Autora de </span><em><span style="font-weight: 400;">Marx, Women, and Capitalist Social Reproduction Marxist Feminist Essays</span></em><span style="font-weight: 400;"> (2019), Gimenez também é uma relevante teórica do feminismo marxista. Seu texto em questão, </span><em><span style="font-weight: 400;">Intersectionality: critical marxist observations</span></em><span style="font-weight: 400;"> (2018) foi originalmente publicado no volume 82, nº 2, da </span><em><span style="font-weight: 400;">Science &amp; Society Journal</span></em><span style="font-weight: 400;"> no Simpósio sobre interseccionalidade, que conta com a contribuição de outras renomadas teóricas do feminismo marxista sobre o tema. </span></p> Martha E. Gimenez; Maynara Santos Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidade http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/65474 sáb, 24 mai 2025 00:00:00 +0000