Infâncias tocadas pelo batuque: A Ala das Crianças de uma Escola de Samba

Autores/as

  • Roberta Cristina de Paula Prefeitura Municipal de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.9771/cgd.v7i1.44116

Palabras clave:

Raça

Resumen

Infâncias tocadas pelo batuque: A Ala das Crianças de uma Escola de Samba

Este artigo tem como objetivos apresentar as infâncias de meninas e meninos da Ala “Pura Alegria” do Camisa Verde e Branco – SP; trazer suas vozes e a de outras/os componentes da agremiação para problematizar o papel da Escola de Samba no processo de construção das identidades negras e na Educação dessas crianças. O método de pesquisa empregado foi a etnografia, que buscou o levantamento dos dados por meio da observação participante, conversas informais, registros em caderno de campo e entrevistas semi-estruturadas. Os principais campos teóricos de referência foram: a Pedagogia e as Ciências Sociais, com destaque para os Estudos Sociais da Infância e a Antropologia. Dentre outros aspectos, as análises mostraram um protagonismo infantil que vem se despontando, desconstruindo um discurso de vir-a-ser, provando que essas meninas e meninos são sambistas na atualidade, independente de suas idades; que a Escola de Samba Camisa Verde e Branco consolida-se como um dos territórios tradicionais do Samba na cidade de São Paulo, como um terreiro para as vivências das infâncias, possibilitando o acesso às culturas do Samba, aos conhecimentos de outras histórias do povo negro, promovendo a valorização e afirmação da negritude.

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Biografía del autor/a

Roberta Cristina de Paula, Prefeitura Municipal de Campinas

Professora da Educação Básica na Rede Pública Municipal de Campinas. Doutora em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Membro do Grupo de Pesquisa e Primeira Infância Linguagens e Culturas Infantis - FEUSP. Dançarina Popular.

Publicado

2021-11-25

Cómo citar

Paula, R. C. de. (2021). Infâncias tocadas pelo batuque: A Ala das Crianças de uma Escola de Samba. Cadernos De Gênero E Diversidade, 7(1), 74–98. https://doi.org/10.9771/cgd.v7i1.44116

Número

Sección

Dossiê