Cadernos de Gênero e Diversidade
https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv
<p>A Cadernos de Gênero e Diversidade é uma publicação dedicada a divulgar resultados de pesquisas e intervenções de interesse dos Estudos de Gênero, Estudos Étnico-Raciais, Estudos de Sexualidade e outros campos interdisciplinares envolvidos com questões de diversidade. Aceita contribuições nos seguintes formatos: Artigos, Ensaios, Diários de Campo, Dossiês e Resenhas. A submissão, avaliação e publicação de textos para a revista é livre e sem custo.<br />Área do conhecimento: Ciências Humanas<br />ISSN (online): 2525-6904 - Periodicidade: trimestral</p>Universidade Federal da Bahiapt-BRCadernos de Gênero e Diversidade2525-6904<p>Copyright (c) 2023 O autor detém os direitos autorais do texto e pode republicá-lo desde que a Cadernos de Gênero e Diversidade seja devidamente mencionada e citada como local original de publicação.</p> <p>Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.</p> <p>Para conhecer mais sobre essa licença: <https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/>.</p> <p>A submissão de trabalho(s) científico(s) original(is) pelos autores, na qualidade de titulares do direito de autor do(s) texto(s) enviado(s) ao periódico, nos termos da Lei 9.610/98, implica na <strong>cessão de direitos autorais de publicação impressa e/ou digital à </strong>Cadernos de Gênero e Diversidade (CGD), <strong>do(s) artigo(s) aprovado(s) para fins da publicação,</strong> em um único número da Revista, autorizando-se, ainda, que o(s) trabalho(s) científico(s) aprovado(s) seja(m) <strong>divulgado(s) gratuitamente, sem qualquer tipo de ressarcimento a título de direitos autorais</strong>, por meio do site da Revista, para fins de leitura, impressão e/ou download do arquivo do texto, a partir da data de aceitação para fins de publicação. Portanto, os autores ao procederem a submissão do(s) artigo(s) à Revista, e, por conseguinte, a cessão gratuita dos direitos autorais relacionados ao trabalho científico enviado, têm plena ciência de que <strong>não serão remunerados pela publicação do(s) artigo(s) no periódico.</strong></p> <p>A Revista encontra-se licenciada sob uma <strong>Licença Creative Commons</strong> <strong>4.0 Internacional, </strong>para fins de difusão do conhecimento científico, conforme indicado no sítio da publicação.</p> <p>Os autores declaram expressamente concordar com os termos da presente Declaração de Direito Autoral, que se aplicará a submissão caso seja publicada por esta Revista.</p> <p> </p>Sobre negociações etnográficas de campo:
https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/58518
<p><span style="font-weight: 400;">Este ensaio traz ponderações a respeito das escolhas teórico metodológicas de uma pesquisa de campo realizada com profissionais do sexo, na região central da cidade de Florianópolis/SC. Tais escolhas compreendem destacar a importância da bibliografia utilizada para este universo multissituado ao longo do processo do trabalho de campo, colaborando de maneira objetiva, tanto na leitura interpretativa do modo de apropriação das interlocutoras nos espaços públicos, na lógica de seus percursos e caminhos numa cidade como parte de seu métier. Quanto na consolidação de um lugar social da pesquisadora entre estas interlocutoras, o que significou operar com os diversos lugares sociais que as profissionais do sexo ofereciam no interior de suas formas de sociabilidade na rua.</span></p> <p> </p>Juliana Cavilha
Copyright (c) 2024 Cadernos de Gênero e Diversidade
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2024-06-102024-06-1094A invenção da Ideologia de Gênero:
https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/54598
<p>Resenha do livro: A invenção da Ideologia de Gênero: um projeto de poder. </p> <p>JUNQUEIRA, Rogério. <em>A invenção da Ideologia de Gênero: um projeto de poder. </em>Brasília, Editora Letras Livres, 2022.</p>Ricardo Nascimento
Copyright (c) 2024 Cadernos de Gênero e Diversidade
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2024-06-102024-06-1094Arquivo Lésbico Brasileiro (ALB):
https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/55333
<p>O presente artigo busca contextualizar a criação do Arquivo Lésbico Brasileiro (ALB) inserindo-o num processo mais amplo de iniciativas coletivas de preservação da memória de comunidades e sujeitos dissidentes da norma, buscando visibilizar histórias antes marginalizadas. Por meio do reconhecimento da particularidade da existência lésbica no Brasil, destacamos o processo de constituição de acervos LGBTQIA+ ao longo das últimas décadas, na medida em que também discutimos as condições que permitiram que a memória desses grupos fosse acionada. Por último, debatemos sobre o processo de constituição do Arquivo Lésbico Brasileiro como rede e iniciativa coletiva, sinalizando a sua particularidade e relevância para a história lésbica.</p>Paula Silveira-BarbosaAugusta Silveira de Oliveira
Copyright (c) 2024 Cadernos de Gênero e Diversidade
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2024-06-102024-06-1094Experiências docentes em atos de currículo antissexistas e antirracistas na educação básica
https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/54724
<p>Nesta pesquisa-com a experiência, buscamos compreender como as/os docentes criam atos de currículo antissexistas e antirracistas na Educação Básica. Mobilizamos os estudos pós-estruturalistas e o feminismo negro interseccional para pensar-fazer esta pesquisa. Por conta da pandemia da Covid-19, ficamos impossibilitados de fazer pesquisa de campo presencial, o que nos levou a produzir um questionário aberto <em>online</em> (via Google Form) como ferramenta de pesquisa, compartilhado em grupos de docentes no WhatsApp em 2021. Nesta pesquisa, contamos com a participação de 31 docentes mulheres que atuam em escolas localizadas em diferentes municípios do estado do Rio de Janeiro. Embora metade das docentes tenha dito que não sofreu ou presenciou casos de racismo e sexismo na escola, o que pode ser questionado, todas reconhecem a importância de colocar em ação práticas antirracistas e antissexistas cotidianas por meio de livros, vídeos e histórias voltadas para o empoderamento feminino e racial. Dessa forma, consideramos urgente o investimento de políticas públicas de formação para que docentes direcionem seus esforços no planejamento de ações antirracistas e antissexistas, enfrentando os desafios e dilemas de aprender-ensinar em parceria com crianças e jovens em uma sociedade estruturalmente racista e cisheteropatriarcal como a nossa.</p>Lara Lage de AndradeFelipe CarvalhoDilton Ribeiro Couto Junior
Copyright (c) 2024 Cadernos de Gênero e Diversidade
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2024-06-102024-06-1094Gênero e interseccionalidade na formação superior brasileira
https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/52162
<p>Esse texto procura trazer algumas reflexões e dados estatísticos acerca da presença de mulheres na ciência no Brasil, tanto no que se refere ao número de matrículas, cursos mais escolhidos e o quantitativo de mulheres concluintes. Para a construção dos dados estatísticos foram utilizadas informações disponibilizadas pelo site IBGE. A carência de dados oficiais relacionados com a questão da interseccionalidade de gênero e raça dificultou o levantamento de algumas dessas informações, porém não impediu uma análise inicial. Por fim o texto traz algumas questões a serem consideradas, como a necessidade de mais demandas censitárias, no sentido de tentar promover políticas públicas voltadas para o ingresso e permanência de mulheres, sobretudo mulheres negras e pobres, nas IES, principalmente em cursos de STEM (<em>Science, Technology, Engineering and Mathematics</em>).</p>Renata Janaína do CarmoDaniela Oliveira Ramos dos Passos
Copyright (c) 2024 Cadernos de Gênero e Diversidade
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2024-06-102024-06-1094Imagens Persuasivas:
https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/52907
<p>O artigo debate a representação da masculinidade viril na política contemporânea e, particularmente, a estética <em>masculinista</em> vinculada à (extrema) direita e, de modo geral, ao autoritarismo. A análise focaliza cenas e fotografias difundidas em canais midiáticos e redes sociais nas quais a associação entre política e louvor à estética masculinista é sintetizada na figura do líder de Estado ou de seus apoiadores. As imagens em questão foram produzidas no Brasil e nos EUA entre 2018 e 2021. Comparando-as e analisando-as isoladamente, destaca-se de que maneira, através de uma estética sincrética, tem-se produzido uma cena masculinista transnacional que serve de sustento a diferentes grupos políticos. Esses recursos visuais são estrategicamente concebidos com referências heterogêneas que condensam desde estereótipos arcaicos até imagens emblemáticas da masculinidade contemporânea. Essas imagens, dada a frequência com que aparecem em cenas políticas, podem ser compreendidas como parte da atual ofensiva antigênero em países do Norte e do Sul Global. Essas aparições, ao mesmo tempo, reafirmam uma visão neofascista na política e se constituem como resposta ressentida, fundamentalmente machista, frente ao progressivo avanço de conquistas sociais nas últimas décadas decorrentes das lutas feministas e da atuação de movimentos sociais ligados às identidades sexuais e de gênero dissidentes.</p>Lucas Maroto Moreira
Copyright (c) 2024 Cadernos de Gênero e Diversidade
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2024-06-102024-06-1094“Homem é Homem, Mulher é Mulher, Cada Um Tem o Seu Serviço no Seu Sítio”:
https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/53476
<p>O presente artigo configurou-se em uma investigação dos estudos de gênero com as camponesas e os camponeses dos assentamentos rurais localizados na fronteira Brasil-Bolívia, no município de Cáceres-MT. A problematização que nos orientou foi: De que modo os processos generificadores influenciam nas relações estabelecidas entre mulheres e homens no território camponês? O embasamento teórico assentou-se nos conceitos de Gênero e Patriarcado (SCOTT, 1995; TIBURI, 2018); e na Divisão Social e Sexual do Trabalho (KERGOAT, 2009). Metodologicamente, seguimos pela abordagem qualitativa, pelo tipo de pesquisa descritivo e utilizamos a técnica de entrevista semiestruturada com as/os 11 camponesas/es. Identificou-se que há divisão e diferenciação entre os gêneros, onde o trabalho na casa é designado às mulheres e o trabalho na roça atribuído aos homens. Reconhece-se que existem mulheres presentes nas funções da roça, porém seu trabalho é visto como “ajuda” ao homem. Evidenciou-se a necessidade de reconhecer e reavaliar a divisão das tarefas em função dos gêneros daquele território.</p>Dominique Stefany Gomes dos SantosSandro Benedito SguareziLuciene Neves
Copyright (c) 2024 Cadernos de Gênero e Diversidade
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2024-06-102024-06-1094“Questionando os por quês”:
https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/52835
<p>A pesquisa buscou analisar a performatividade de pessoas LGBTQIA+, elaborando sentidos atribuídos ao sexo, sexualidade e gênero, e as possibilidades de resistência à heteronormatividade. Surge como uma tentativa de produção de resistências, articulada enquanto ações criativas e dirigidas à emancipação. Apresenta caminhos e reflexões que se desenvolveram a partir dos parâmetros de pesquisa-intervenção cartográfica, que permitiu elaborar as metas no decorrer do processo, visando acompanhar modos de subjetivação. Para tanto, a pesquisa se concentrou na experimentação de um dispositivo grupal, amparado em oficinas estéticas esquizoanalíticas, que propiciou construir o conhecimento com o próprio grupo. Por meio do grupo como dispositivo de pesquisa e intervenção foi possível articular um espaço de resistência, em que a potência dos encontros, dos materiais produzidos, contribuiu para reafirmar o caráter de construção social do sexo, sexualidade e gênero, produzindo possibilidades de resistência à heteronormatividade, ao apostar nos questionamentos das matrizes identitárias, nas descobertas e experimentações envolvendo o sexo e em outros modos de performar os corpos e existências.</p>Edson StapassolaAnderson Schuck
Copyright (c) 2024 Cadernos de Gênero e Diversidade
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2024-06-102024-06-1094Análise da formação de profissionais da saúde frente ao atendimento ao público LGBTQIA+:
https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/53946
<p><span class="TextRun SCXW154143039 BCX0" lang="PT-PT" xml:lang="PT-PT" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW154143039 BCX0" data-ccp-parastyle="Resumo" data-ccp-parastyle-defn="{"ObjectId":"482519b2-93bb-45e2-928c-04ebae3d4eb0|19","ClassId":1073872969,"Properties":[469775450,"Resumo",201340122,"2",134233614,"true",469778129,"Resumo",335572020,"1",469777841,"Georgia",469777842,"Arial Unicode MS",469777843,"Arial Unicode MS",469777844,"Georgia",469769226,"Georgia,Arial Unicode MS",335551500,"0",268442635,"26",335551547,"2070",335559738,"160"]}">Objetivo: Identificar mecanismos formativos de profissionais da saúde durante graduação no atendimento LGBTQIA+. Métodos: Revisão integrativa, realizada entre outubro e novembro de 2020, identificou mecanismos formativos de profissionais da saúde durante graduação no atendimento LGBTQIA+. Resultados: 57,14% evidenciaram temáticas sexo-diversas nas grades curriculares. Desses, 25% foram disciplinas eletivas, 37,5% facultativas, 12,5% semestral em pós-graduação e 25% não especificados. Estratégias utilizadas: aulas sobre sexualidade humana, apresentações, reuniões com gays/lésbicas, discussões grupais e/ou aulas relacionadas à </span><span class="NormalTextRun SCXW154143039 BCX0" data-ccp-parastyle="Resumo">infecção</span><span class="NormalTextRun SCXW154143039 BCX0" data-ccp-parastyle="Resumo"> por HIV. Conclusão: Principais estratégias utilizadas foram, aulas sobre sexualidade humana, apresentações, reuniões com gays/lésbicas, discussões grupais e/ou aulas relacionadas à </span><span class="NormalTextRun SCXW154143039 BCX0" data-ccp-parastyle="Resumo">infecção</span><span class="NormalTextRun SCXW154143039 BCX0" data-ccp-parastyle="Resumo"> por HIV. </span></span><span class="EOP SCXW154143039 BCX0" data-ccp-props="{"335559738":160}"> </span></p>Lyvia do Prado PachecoMiguel Athos da Silva de OliveiraMariana França Portilho França PortilhoElisa Tristan-CheeverItalla Maria Pinheiro BezerraCíntia de Lima GarciaJosé Lucas Souza Ramos
Copyright (c) 2024 Cadernos de Gênero e Diversidade
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2024-06-102024-06-1094Políticas públicas de saúde para LGBTQIA+:
https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/55591
<p>O presente artigo teve como objeto as políticas públicas de saúde mental no contexto brasileiro. Trata-se de um recorte de uma pesquisa quanti-qualitativa mais ampla que teve como objetivo o entendimento dos profissionais da área da saúde sobre a importância das políticas públicas de saúde mental voltadas para a população LGBTQIA+ e a criação de um guia de auxílio para o cuidado integral desta população. Metodologia e métodos: Foi aplicado um questionário on line (QOL) semiestruturado com profissionais de saúde mental de diferentes núcleos de formação. Neste artigo apresentamos as análises temáticas de duas questões voltadas para a compreensão sobre políticas públicas de saúde mental da população LGBTQIA+. Resultados: O QOL foi respondido por 132 profissionais de saúde mental de diferentes núcleos profissionais, dos quais 60% referem desconhecer políticas de saúde mental específicas para a população LGBTQIA+, embora a maioria dos respondentes entendem que é importante a existência de políticas que apontem diretrizes e práticas específicas de saúde mental destinadas à essa população. Identifica-se que entre os profissonais que declaram conhecer as políticas públicas de saúde destinadas destaca-sem aqueles que se declaram LGBTQIA+, demonstrando uma relação direta de cuidado políticamente implicado e encarnado estabelecido entre usuários e profissionais LGBTQIA+.</p>Carla Pianca PradoBárbara DepoleCarla Regina SilvaSabrina Ferigato
Copyright (c) 2024 Cadernos de Gênero e Diversidade
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2024-06-102024-06-1094Corpos femininos e loucura:
https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/54098
<p>Este estudo teve como objetivo explorar a associação entre gênero e sofrimento psíquico feminino ao longo da história, em um contexto marcado pela institucionalização da loucura e pela perda da autonomia das mulheres. A partir de uma revisão bibliográfica narrativa, foram elaboradas duas categorias principais: I) As Mulheres na História da Loucura: a historicidade do sofrimento psíquico; e II) Relações Sociais de Gênero e suas Interseccionalidades como propulsores do sofrimento psíquico. Os resultados indicaram que a relação entre gênero e sofrimento psíquico é complexa e multifacetada, sendo que as mulheres têm sido historicamente subjugadas e oprimidas em relação aos homens, o que tem implicações diretas em sua saúde mental. O estudo destacou a importância de se considerar as perspectivas de gênero na construção de um corpo teórico capaz de contribuir para a prática dos profissionais das áreas da saúde mental e serviços sociais, além de problematizar o conceito de gênero e suas interseccionalidades como ferramentas de análise emancipatória das minorias, condicionados diretamente ao sofrimento psíquico. Essas considerações são relevantes para a compreensão e abordagem do sofrimento psíquico feminino em diferentes contextos sociais e históricos.</p>Adrea Rodrigues Padilha da SilvaAdrienne Cristyna Silva dos SantosJhonatan Wélington Pereira GaiaArina Marques Lebrego
Copyright (c) 2024 Cadernos de Gênero e Diversidade
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2024-06-102024-06-1094Impactos da Violência Doméstica na Saúde Mental das Mulheres:
https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/59267
<p>A violência contra as mulheres, principalmente dentro de relacionamentos íntimos, é um fenômeno complexo e multifacetado a ser tratado com seriedade. Nos últimos anos, as discussões sobre relacionamentos abusivos têm crescido, seja no âmbito acadêmico, seja no âmbito social, juntamente com o elevado número de denúncias e casos divulgados pela mídia. É necessário questionar as razões que levam uma mulher a permanecer nesse tipo de relação, que a afeta tanto psicologicamente quanto fisicamente, abalando sua autoestima e colocando-a em situações de violência diária. Com o objetivo de compreender essa problemática, a presente pesquisa, de natureza qualitativa, concentrou-se na revisão da literatura, a partir das bases de dados SciELO, LILACS e BVSalud, de produções acadêmicas em língua portuguesa produzidas nos últimos cinco anos (2019-2023). Os resultados nos permitem afirmar a importância de mais pesquisas sobre tal problemática bem como a necessidade de criação e consolidação de políticas públicas que contribuam para a garantia de direitos e acessos que possam refletir na superação dos agravos na saúde das mulheres.</p>Ellen Camyle Rosa GarciaEsmael Alves de Oliveira
Copyright (c) 2024 Cadernos de Gênero e Diversidade
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2024-06-102024-06-1094O perfil dos usuários da PrEP no Brasil:
https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/54584
<p>Este trabalho se propõe a traçar o perfil dos usuários da Profilaxia Pré-Exposição a partir dos dados disponíveis no Painel PrEP, de 2018 a 2023. A coleta dos dados foi realizada nos meses de fevereiro e abril de 2023. O painel tem como objetivo divulgar informações sobre a dispensação e o uso da PrEP no Brasil. A PrEP é um composto de tenofovir e entricitabina utilizada para como prevenção ao hiv, a ingestão diária do comprimido reduz em 96% o risco de infecção. Distribuída gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde na versão oral de uso diário, a profilaxia é uma possibilidade de controle da epidemia concentrada de hiv e o aumento no número de novas infecções. A partir de 2022, considerando o atual cenário da epidemia no Brasil, os jovens e adolescentes passam a ser considerados uma população prioritária. Atualmente, o acesso à tecnologia preventiva está restrito à uma população de gays e outros HSH (82,8%), branca/amarela (56,2%), com mais de 12 anos de escolaridade (76,9%), entre 25 e 39 anos (65,7%%) residentes em médios e grandes centros urbanos.</p>Mayllon Lyggon de Sousa OliveiraSuely Henrique Aquino GomesDeyvisson Pereira da Costa
Copyright (c) 2024 Cadernos de Gênero e Diversidade
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2024-06-102024-06-1094