https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/issue/feedCadernos de Gênero e Diversidade2024-03-10T14:23:36+00:00Patrícia Rosalba Salvador Moura Costacadernos.genero@gmail.comOpen Journal Systems<p>A Cadernos de Gênero e Diversidade é uma publicação dedicada a divulgar resultados de pesquisas e intervenções de interesse dos Estudos de Gênero, Estudos Étnico-Raciais, Estudos de Sexualidade e outros campos interdisciplinares envolvidos com questões de diversidade. Aceita contribuições nos seguintes formatos: Artigos, Ensaios, Diários de Campo, Dossiês e Resenhas. A submissão, avaliação e publicação de textos para a revista é livre e sem custo.<br />Área do conhecimento: Ciências Humanas<br />ISSN (online): 2525-6904 - Periodicidade: trimestral</p>https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/52659Gênero e violência em discurso no YouTube2023-01-22T22:21:15+00:00Lucas da Silva Martinezlukasspedagogia@gmail.comSueli Salvasusalvaa@gmail.com<p>O objetivo do estudo é analisar e problematizar alguns discursos endereçados às mulheres no YouTube, a partir das questões de gênero. A partir da lente teórica dos Estudos Culturais em Educação e dos Estudos de Gênero, foram analisados fragmentos discursivos encontrados em vídeos do YouTube dos youtubers Júlio Cocielo e Kéfera Buchmann, observando nestes uma proliferação de discursos endereçados a meninas e mulheres carregados de violência de gênero. A mulher é exposta a diferentes tipos de violências, discriminação, julgamento moral, controle do corpo e comportamento. O movimento feminista e os estudos de gênero, podem ser importantes aliados para compreender e problematizar impactos desses discursos na construção de identidades femininas.</p>2024-03-10T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/52761Trajetórias de vida de mulheres idosas militantes na construção do movimento feminista2023-01-29T21:21:50+00:00Márcia Alves da Silvaprofa.marciaalves@gmail.com<p>Esta escrita é parte de uma investigação realizada com mulheres idosas militantes feministas da cidade de Pelotas/RS, Brasil. Tratou-se de uma pesquisa qualitativa que buscou conhecer o processo de construção do movimento feminista da cidade, a partir da abordagem metodológica advinda da pesquisa biográfica, tendo as narrativas das mulheres que participaram na época como principal ferramenta. Apostou-se na construção de um campo de pesquisa interdisciplinar e interseccional que permitiu, a partir do trabalho de coleta, sistematização e análise dos depoimentos, identificar as trajetórias de vida e militância das mulheres idosas participantes, constituindo diversas categorias de análise, como família, formação, trabalho e militância. Neste artigo traremos narrativas de sete mulheres participantes. Todas possuem atualmente mais de 60 anos de idade e tiveram atuações reconhecidas como importantes na construção do que hoje podemos chamar de movimento feminista na cidade. Nosso recorte para este texto se limita a desenvolver as categorias formação e trabalho; e militância no movimento social.</p>2024-03-10T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/55368A produção científica sobre as temáticas LGBTQIAP+, HIV/AIDS e educação publicados na América Latina nos últimos 10 anos2023-07-10T14:48:55+00:00Lucas Silva Dantas4121lucas@gmail.comÉlida Miranda dos Santoselidamirandasantos@gmail.com<p>Esta pesquisa tem como objetivo fazer um balanço da produção de artigos envolvendo as temáticas LGBTQIAP+, HIV/AIDS e suas intersecções com a educação, publicados na América Latina, nos últimos 10 anos. Para isso, analisa a produção científica disponível no portal de Periódicos CAPES (2013 – 2022), selecionada a partir dos descritores “Educ and LGBT”, “Educ and HIV”, “Educ and AIDS”. A partir das categorias “concentração de produção”; “eixo temático” e “metodologia”, estas foram analisadas sob a luz do referencial teórico expresso nos trabalhos de Santomé (2011), Paiva (2020), Mbembe (2016) e Sena (2020). Como conclusão da pesquisa é possível afirmar, dentro da plataforma CAPES, que a produção científica sobre as temáticas LGBTQIAP+, HIV/AIDS e educação, encontram-se em sua maioria centradas no contexto brasileiro; sendo publicadas em grande escala nas revistas sobre ciência, educação e saúde; tendo como maioria os eixos temáticos saúde e educação, diversidade sexual e política educacional; utilizando preponderantemente metodologias envolvendo entrevistas e questionários; tendo como foco jovens e professores como os grupos mais analisados; balizando-se de forma majoritária nas contribuições de Judith Butler e Cláudia Pereira Vianna.</p>2024-03-10T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/58847Gênero e Sexualidade: 2024-01-24T21:12:32+00:00Cássio Bruno de Araujo Rochacaraujorocha@gmail.comNatanael de Freitas Silvanatanaelfreitass@gmail.comRafael França Gonçalves dos Santosrafael.fgs@hotmail.com<p>Apresentação de dossiê.</p>2024-03-10T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/54914Representações sociais e interseccionalidades de gênero, classe social e raça:2023-06-08T15:14:09+00:00Daniela Porto Giacomellidaniela.giacomelli@acad.ufsm.brAdriane Rubio Rosoadriane.roso@ufsm.br<p>Este estudo é resultado de uma pesquisa que investigou sobre representações sociais e processos reprodutivos de mulheres atendidas em serviços do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Tendo como interlocutoras profissionais desses serviços e buscando olhar para suas práticas, nossos objetivos são: (a) pensar sobre quais representações sociais se associam aos processos reprodutivos das mulheres atendidas no SUAS e, (b) refletir sobre as interseccionalidades entre gênero, classe social e raça nesse campo. Tendo como base a metodologia qualitativa, realizaram-se entrevistas semiestruturadas com 12 profissionais. A partir da Psicologia Social Crítica, da Teoria das Representações Sociais, da perspectiva dos Direitos Sexuais e Reprodutivos e feministas decoloniais e feministas interseccionais, utilizamos campos culturais como organizadores das análises. Percebemos que as representações socias das profissionais sobre os processos reprodutivos das mulheres atendidas ainda estão associadas à família, maternidade e ao controle de natalidade, existindo pouca articulação entre gênero, classe e raça. Todavia, novas ideias de cunho crítico também estão emergindo, especialmente ao que se refere à paternidade e lugar dos homens na reprodução e cuidado da família, indicando a dinamicidade das representações sociais.</p>2024-03-10T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/55047Práticas pedagógicas de gênero e sexualidade em uma instituição especializada na deficiência visual2023-06-17T20:11:42+00:00Rodrigo Agrellos Costarodrigoagrellos@ibc.gov.brMariana dos Reis Santosmarianasantos@ibc.gov.br<p>Este artigo teve como objetivo lançar luz a duas práticas pedagógicas realizadas por dois professores oriundos do Instituto Benjamin Constant, instituição especializada referência em deficiência visual. A temática de “Gênero e Sexualidade” ganhou centralidade nas metodologias adotadas direcionadas a grupos de educandos com deficiência visual. Foi observada a construção de estereótipos dos educandos cegos e com baixa visão enquanto passíveis de subjetivação ou desprovidos de sexualidade por seus familiares e parte dos professores. Diante deste contexto, surgem os projetos “Roda de Conversa” no anos iniciais e “Caminhos da Inclusão: sexualidade, aids e deficiência” nos anos finais do ensino fundamental, sob supervisão dos referidos professores nos anos de 2018 e 2019. As metodologias adotadas levaram em consideração os questionamentos previamente levantados pelos educandos com deficiência visual e a construção do conhecimento a partir de um processo dialógico e aberto. A roda de conversa sobre o assunto “A violência contra a mulher na nossa sociedade” revelou um espaço de múltiplos questionamentos, desconstrução de comportamentos machistas e reflexões sobre a divisão sexual do trabalho nos diversos espaços. Embora tenha sido recorrente colocações de fixação de papeis de gênero na sociedade, o projeto Caminhos da Inclusão elucidou colocações amadurecidas sobre desigualdades entre homem e mulher e capacitismo na sociedade.</p>2024-03-10T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/55100“Eles aceitam esses gays todos pra um dia fazer uma sessão de cura com todo mundo”: 2023-06-21T01:22:02+00:00Leandro Teofilo de Britoteofilo.leandro@gmail.com<p>Este artigo busca problematizar afetações da religião em uma pesquisa sobre a temática das masculinidades. Para isso, são mobilizadas as teorizações da desconstrução, différance, performatividade e interseccionalidade, em textos de autoria de Jacques Derrida, Judith Butler, Sirma Bilge, entre outros, assim como a produção de narrativas com os sujeitos pela noção dialógica de narrativa de Leonor Arfuch. Entre os resultados, os jovens participantes apontaram as disputas que ocorrem no interior das igrejas evangélicas pela tentativa de controle e regulação de masculinidades não heterossexuais em seus espaços. Os discursos da religião, significaram-se pela tentativa de estabilização de um modo específico de ser homem na sociedade, isto é, na vivência demarcada da masculinidade heterossexual como norma do projeto instituído pelas igrejas.</p>2024-03-10T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/55205As Relações entre gênero, prostituição e saúde mental: 2023-06-29T18:45:57+00:00Rafael de Lima Kurschnerrafakurschner@gmail.comJaime Ventura da Silva Juniorjaime.95jr@hotmail.comDenilson Pereira Soteldeni_sotel@outlook.comJuliane Mayer Grigoletoprofjugrigoleto@gmail.comCarolina Spack Kemmelmeiercarolina.kemmelmeier@unioeste.br<p>O objetivo desse trabalho é propor reflexões relacionadas às relações entre gênero, trabalho e prostituição, no que tange à saúde mental da mulher transgênero em situação de vulnerabilidade social no Brasil. Nesse contexto, nota-se que as mulheres transgênero são vítimas de violências, e por condições socioeconômicas desfavoráveis acabam enfrentando a prostituição enquanto forma de sobrevivência, que acarreta condições degradantes de existência, gerando impacto negativo à saúde mental. Dessa forma, esse trabalho está dividido em três eixos, o primeiro destinado às definições de mulher transgênero e a realidade enfrentada no processo trabalhista, o segundo trata das condições de existência de mulher transgênero, pautando os direitos humanos e o capitalismo, e o terceiro visa refletir a respeito da saúde mental da mulher transgênero no contexto de prostituição, e as vulnerabilidade sociais que tal prática abarca. Esse trabalho é desenvolvido sob a metodologia de pesquisa bibliográfica e jurisprudiencial, das decisões proferidas pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, entre 2020 e 2022, tratado de assédio moral. Diante disso, espera-se conhecer as demandas relacionadas às mulheres transgênero no Brasil, no contexto de trabalho, prostituição e saúde mental, visando subsidiar o debate sobre as relações entre o gênero, trabalho, prostituição e saúde mental.</p>2024-03-10T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/55259Bar Xá de Flor, 30 anos depois:2023-07-03T18:48:11+00:00Ribamar José de Oliveira Juniorribamar@ufrj.br<p>Ao rever o documentário “Xá de Flor é uma canção” (1993) de Maria Dias e Cristina Diôgo, busco refletir sobre o filme 30 anos depois na região do Cariri cearense. Para isso, busco pensar a nostalgia como uma reação criativa do presente para perceber o espaço-temporal do documentário como um modo de habitar essa projeção do passado para frente, na busca por essas histórias de continuidades, de possibilidades de outras formas de estar juntos. Entre cinema e festa, vejo como a obra desperta sensações e cria memórias diante da noite que uma bicha nostálgica não lembra e nem viveu. Xá de Flor é essa viagem-canção que um dia foi embalada em garrafa por cabeludo que mexia com ervas e tinha na cabeça essa utopia dançante que mexe conosco até hoje, tal como um tipo de alquimia <em>queer </em>que faz desses artistas da noite padroeiros de nós, <em>clubbers</em> nostálgicas. </p>2024-03-10T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/55372Trans-identidades e a epistemologia da diferença sexual:2023-07-10T19:03:34+00:00Matheus de Souza SilvaMATHEUSDSOUZAS@HOTMAIL.COM.BRLídia Nascimento Gusmão de Abreulidia.abreu@academico.ufs.brKaryna Batista Sposatosposato@academico.ufs.br<p>O presente artigo problematiza como o discurso normalizante da sexualidade, enquanto dispositivo de poder, estigmatiza as trans-identidades no Brasil, que lidera índices globais de violência por transfobia. A referida condição é constada a partir da existência espaços de vulnerabilidade, como conceitua Feito (2007), dentro das estruturas sociais, no que tange como esses indivíduos têm sido tolhidos de sua autonomia juspolítica e de sua própria existência, visto os dados constatarem a suscetibilidade à violência. Por meio de uma metodologia dedutivo bibliográfica, o percurso do trabalho parte das teorias desenvolvidas no campo da vulnerabilidade, considerando sua dimensão ontológica, extraindo perspectivas de Fineman (2021), bem como sua dimensão social. Assim, este trabalho identificou como a epistemologia da diferença sexual, consoante Preciado (2022), produziu em tais corpos, uma condição de vida nua, conforme Agamben (2007), ou de precariedade, em Butler (2022). Ao expor a condição intencional de omissão das instituições publico-estatais perante a existência das pessoas trans descortina-se a necessidade de mitigar os espaços de vulnerabilidade existentes, de modo a fortalecer a capacidade de ação política e o exercício do seu direito à autodeterminação de pessoas trans, com a finalidade de possibilitar uma condição de dignidade plena e de cidadania efetiva no campo político.</p>2024-03-10T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/55406“O sexo é impenetrável”:2023-07-12T23:15:42+00:00Wagner de Avila Quevedowagner.quevedo@ifrj.edu.br<div><span lang="EN-US">Partindo de uma observação instigante de José Miguel Wisnik sobre a carta em que Mário de Andrade fala de sua homossexualidade a Manuel Bandeira, o texto pretende discutir algumas estratégias discursivas de elaboração e enunciação da sexualidade em regimes de rechaço da dissidência. O caso suscita a hipótese de um desejo de poder que opera pela extirpação do dado incontornável da sexualidade para pessoas <em>queer</em> que articulam seus projetos em função de uma autoria, sobretudo quando a posterior narrativa histórico-filosófico-literária visa ao enquadramento dessa autoria num cânone. A revelação tardia da carta jogou luz sobre um ambiente em que o rechaço aparece como justificativa de um desejo de sigilo, com a presunção de salvaguarda jurídica da memória e da história. O caso pode ser pensado como um progressivo e eloquente apagamento das marcas localizadas de sujeito de um cânone no estabelecimento do que deixa como legado. Se “o sexo é impenetrável”, na expressão de Wisnik, isso também diz da opacidade daquilo que é capturado na interpretação de obras articuladas por sujeitos dissidentes investidos na função de autor. Ao final, descobre-se a bem-sucedida estratégia poética de Mário de Andrade, que manipula o silêncio para dizer de si o que é interditado pelo discurso. </span></div>2024-03-10T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/55407Memórias LGBTQIA+ no Brasil contemporâneo2023-07-12T23:50:25+00:00Maurício João Vieira Filhomauriciovieiraf@gmail.comMariana Ramalho Procópiomariana.procopio@ufv.br<p>Em um cenário político cujo embate moral promovido por movimentos conservadores põe em xeque as questões das diferenças, propõe-se, neste trabalho, a reflexão sobre ações de exclusão de existências e de eliminação de registros históricos e artísticos dos movimentos LGBTQIA+. Especificamente, questiona-se: como o fechamento de museus e exposições artísticas instaura disputas de resistência e apagamentos de memórias LGBTQIA+ no Brasil? Essa pergunta norteadora se desdobra em três caminhos de discussão: (i) embates entre lembranças e esquecimentos; (ii) emergência de latências no contemporâneo; (iii) resistências e re-existências pela arte. Pela chave de leitura da experiência estética, inserida em uma abordagem comunicacional, nossa reflexão ensaística nos leva a perceber que a arte consegue denunciar um agora abarrotado pelo projeto moderno em que corpos LGBTQIA+ sofrem com feridas e tentativas sistemáticas de controle normativo e aniquilamento de suas memórias.</p>2024-03-10T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/59766Editorial2024-03-10T14:14:10+00:00Thiago Barcelos Solivathiago104@yahoo.com.brPatrícia Rosalba Salvador Moura Costapatriciarosalba@academico.ufs.brFelipe Bruno Martins Fernandesfernandes.felipebruno@gmail.com2024-03-10T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Cadernos de Gênero e Diversidade