https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/issue/feedCadernos de Gênero e Diversidade2023-09-03T17:48:12+00:00Patrícia Rosalba Salvador Moura Costacadernos.genero@gmail.comOpen Journal Systems<p>A Cadernos de Gênero e Diversidade é uma publicação dedicada a divulgar resultados de pesquisas e intervenções de interesse dos Estudos de Gênero, Estudos Étnico-Raciais, Estudos de Sexualidade e outros campos interdisciplinares envolvidos com questões de diversidade. Aceita contribuições nos seguintes formatos: Artigos, Ensaios, Diários de Campo, Dossiês e Resenhas. A submissão, avaliação e publicação de textos para a revista é livre e sem custo.<br />Área do conhecimento: Ciências Humanas<br />ISSN (online): 2525-6904 - Periodicidade: trimestral</p>https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/46685A Literatura Infantil na Escola: 2021-10-06T22:02:32+00:00Amanda Basílio Barbosaamandabasilio17@hotmail.comMárcia Helena Sauáia Guimarães Rostasmrostas@hotmail.comGuilherme Ribeiro Rostasguilhermerostas@ifsul.edu.br<p>O presente estudo tem como objetivo analisar a literatura infantil com base nas categorias de classe, gênero e raça. Para tanto, foi realizada uma revisão bibliográfica, de cunho qualitativo, tendo como principais referenciais: Almeida (1998), Davis (2016 e 2018), Dos Santos (2019), Engels (2019), Guareschi (2014), hooks (2018), Jovino (2006) e Zilberman (2003). Verificou-se que o livro destinado à criança, foi utilizado como um instrumento de propagação de ideologias dominantes em cada momento histórico. A figura da mulher esteve atrelada ao trabalho reprodutivo e a subalternidade masculina. Quando se considera a mulher negra, esta foi representada pela a literatura infantil nacional em três momentos distintos, de acordo com o contexto social de cada época. Da mulher preta trabalhadora doméstica, para a mulher parda com traços e atributos brancos, até chegar na configuração atual, que está aos poucos rompendo com os estereótipos depreciativos da população negra.</p>2023-09-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/54896Dilemas interseccionais: 2023-06-06T18:30:50+00:00Emanuelle Freitas Goesemanuellegoes@gmail.com<p>O aborto é um fenômeno reprodutivo comum a todas as mulheres e pessoas com útero, mas os diversos contextos sociais e históricos situarão de como mulheres negras, indígenas, latinas, asiáticas e demais grupos racialmente oprimidos e pessoas com útero vão experimentar este evento reprodutivo. A intersecção das desigualdades de gênero e do racismo e suas manifestações determinará como essas mulheres vivenciam o aborto, seja na gravidez não pretendida, na decisão pela interrupção da gravidez, nas relações com as parcerias e rede de apoio, ou seja, na procura pelo serviço de saúde. As mulheres negras seguem mais solitárias no momento da decisão pela interrupção e são elas também que mais morrem de morte materna em consequência do aborto inseguro. Por isso fundamental a justiça reprodutiva que reconhece as mulheres em suas humanidades, o mundo e suas diversas formas de opressão que tem definido o destino reprodutivo das mulheres negras, latinas, indígenas, asiáticas e do Sul Global. Todas as mulheres e pessoas com útero tem direito de realizar suas escolhas reprodutivas sem serem condenadas a morte.</p>2023-09-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/48958Os Saberes Docentes e as formas de inserção curricular da História das Mulheres nos Planos de Aula do portal Nova Escola (2017-2019)2022-04-12T14:27:05+00:00Bárbara de Almeida Carvalhobarbara_almeida9@hotmail.com<p class="Resumo" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT">Este artigo analisa os saberes docentes mobilizados nos Planos de Aula que tratam da História das Mulheres, no portal educacional Nova Escola. Para essa análise foram escolhidos doze Planos de Aula, que integram o projeto “Planos de Aula NOVA ESCOLA” e que estão, de acordo com o portal, alinhados à Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A partir da análise de três tabelas que consideram aspectos dos Planos, da BNCC e os discursos apresentados a cerca das mulheres. A partir dessa análise será pensada a questão da subjetivação feminina, quais os interesses, valores e práticas que foram escolhidos para a construção dos Planos em um portal de grande visibilidade. </span></p>2023-09-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/50557Vivência(s) docente(s) de mulheres lésbicas e bissexuais no ensino superior privado de Belo Horizonte2022-08-07T21:33:19+00:00Luiz Paulo Ribeiroluizribeiro@live.comIsabella Campos Freitas D'Ávilaisabellacf.davila@gmail.com<p>Esta pesquisa tem como objetivo apresentar e discutir as estratégias que docentes não-heterossexuais utilizam dentro do espaço educacional para conviver com a cisheteronormatividade e se manter ou conquistar o reconhecimento de ser professor(a). A pesquisa se estruturou através de entrevistas narrativas com professoras e professores do ensino superior privado de Belo Horizonte, e a discussão a partir da análise das narrativas em consonância com teorias de identidade. Com isso, foi possível perceber que, por vezes, docentes fazem uso da cisheteronormatividade - conscientemente ou não - para garantir o reconhecimento na profissão que ocupam, e assim, conseguir se manter dentro do sistema normativo com menos impactos.</p>2023-09-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/48620Educação em Direitos Humanos e Violência homofóbica no Ambiente Escolar 2022-03-26T19:36:05+00:00Thiago Luiz Sartoritlsartori@hotmail.comNonato Assis de Mirandamirandanonato@uol.com.br<p>Este artigo está inserido em um estudo realizado em um Programa de Pós-Graduação em Educação cujo objetivo precípuo foi analisar eventuais situações de violência homofóbica no ambiente escolar, na perspectiva dos Direitos Humanos. Trata-se de uma pesquisa qualitativa cujos dados foram obtidos por meio de entrevistas realizadas com gestores de seis escolas públicas do Estado de São Paulo. Em geral, os gestores desenvolvem práticas profissionais com foco no respeito à diversidade e na cultura de paz e, portanto, na perspectiva da Educação em Direitos Humanos. Tratam questões inerentes à homossexualidade com naturalidade, mas reconhecem que, na escola, há situações de intolerância em relação às relações homoafetivas por parte de alguns alunos e professores, mas não de igualdade de gênero, demandando atenção especial da gestão. Contudo, eles não permitem relações de afeto no ambiente escolar independentemente de o casal ser homo ou heterossexual, alguns deles não sabem dizer se uma pessoa trans deveria usar o banheiro masculino ou feminino, sugerem um banheiro alternativo para essas pessoas. Por fim, foi constatado que alguns gestores se mostraram despreparados para lidar com a presença de casais homoafetivos e, assim, suas práticas profissionais tendem a fomentar a violência homofóbica na escola.</p>2023-09-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/48413Cartografias do cuidado com mulheres em contextos de violência a partir de um dispositivo clínico-político de saúde mental 2022-03-04T18:22:23+00:00Dipaula Minotto da Silvadms@unesc.netVitória de Oliveira de Souzavitoriasouza@unesc.net<p>O presente trabalho trata-se de uma pesquisa-intervenção, que propõe uma cartografia dos processos de subjetivação de mulheres em contextos de violência. O acompanhamento dos processos de cuidado foi oriundo da criação de um dispositivo clínico-político, caracterizado como um grupo de saúde mental com mulheres. O referencial teórico partiu do conceito de gênero e máquina do patriarcado, com o entrelaçamento sobre o campo da saúde mental e atenção psicossocial. Nesse sentido, propus articular o contexto da violência enquanto relacional e analisar os dispositivos de subjetivação, que processualmente constituem as mulheres. A partir da cartografia como método de pesquisa, cheguei a alguns pontos de projeção no mapa, que são as seguintes categorias: o dispositivo materno e a operacionalização da violência institucional; o racismo e o dispositivo amoroso. Tais conceituações ajudaram a compreender o percurso das mulheres em sua constituição subjetiva, bem como tensionar o campo da saúde mental e a propor uma linha de cuidado às mulheres.</p>2023-09-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/50290Aspectos sociais e culturais envolvidos no processo de transição identitária da população trans2022-07-24T22:46:30+00:00Bianka Andressa de Oliveira Medeirospsibiankamedeiros@gmail.comDafne Ferreira Cavalcantedafnecavalcante@alu.uern.brAlvaro Micael Duarte Fonseca alv.micael@gmail.comRafaella Cristina Tavares Belorafaellabelo@alu.uern.brJosé Antonio da Silva Juniorantoniodasilva@alu.uern.brEllany Gurgel Cosme do Nascimentoellanygurgel@uern.br<p class="Resumo" style="text-align: justify;"><span lang="PT">A separação entre sexo e gênero, materializada pela noção de identidade de gênero, foi crucial para estabelecer as necessidades das pessoas trans. No entanto, vê-se ainda a influência da matriz cisnormativa. Partindo dessa premissa, esse estudo, enquanto pesquisa qualitativa, teve por objetivo aprofundar o conhecimento e o entendimento dos aspectos individuais, sobretudo, sociais, ligados ao processo de transição identitária deste público, para isso, realizou-se uma pesquisa exploratória e descritiva. Foram entrevistadas 14 pessoas transgêneros residentes no município de Mossoró/RN Encontrou-se 4 categorias de análise: As fortificações da história e do apoio e, direitos básicos perdidos, religião e relacionamentos afetivos. Assim, discutiu-se as consequências da imposição da heteronormatividade e do binarismo de gênero na vida das pessoas transgênero.</span></p>2023-09-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/48321Ciberfeminismos em tempos de Pandemia: 2022-02-22T17:31:06+00:00Carla Montuori Fernandescarla_montuori@ig.com.brMarina Alvarenga Botelhoinabotelho@gmail.comAlícia Frota de Souza Antoniolialiciafsantonioli@gmail.comLuiz Ademir de Oliveiraluizoli@ufsj.edu.br<p>Este estudo tem como objetivo investigar práticas ciberfeministas nas redes sociais, especificamente no Twitter, durante a pandemia, identificando as principais redes de discussão e quais os tópicos mais abordados. Compreende-se a rede social como um espaço que amplia a esfera pública, e, portanto, como central às novas práticas feministas. As discussões baseiam-se, também, nos conceitos de cibercultura e ciberfeminismo, com foco no feminismo interseccional. O <em>corpus </em>de análise foi coletado utilizando-se o Netlytic, nos meses de janeiro e março de 2021. Como metodologia de análise dos dados, utilizou-se a Análise de Redes Sociais (ARS) e a análise de conteúdo. Já como resultados, observou-se que as práticas ciberfeministas vêm acontecendo de forma descentralizada e diminuída durante a pandemia.</p>2023-09-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/53909"Todo mundo vem pra Recife"2023-04-08T16:20:17+00:00Luís Felipe Rioslfelipe.rios@gmail.com<p class="p1">Este artigo discute os circuitos de sociabilidade de homens que fazem sexo com homens (HSH) da Região Metropolitana do Recife (RMR). Os dados são oriundos de pesquisa etnográfica realizada por meio de entrevistas, observações participantes e inquérito comportamental, com uma amostra formada por 10 cadeias de respondentes. Nos municípios menores prevaleceu redes comunitárias de malha estreita, que controlavam as pessoas e estigmatizavam as homossexualidades. Para escapar do controle, a homossociabilidade acontecia em espaços como as casas de amigos, praias e praças. E, quando queriam a diversão das boates e bares gay, iam para Recife. Paralelamente, a dimensão <em>online</em> era acessada, esgaçando o controle e ampliando as possibilidades eróticas. Analisando a própria dinâmica do trabalho de campo, observamos uma maior facilidade de construir cadeias de respondentes a partir de bairros pobres de Olinda e Recife, que relacionamos às mudanças nas possibilidades de se mostrar homossexual.</p>2023-09-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/52819Resenha: DELAP, Lucy. Feminismos: Uma história global. Tradução de Isa Mara Lando e Laura Teixeira Motta. 1º edição. São Paulo: Companhia das Letras, 2022. 2023-01-31T21:29:09+00:00Samara Akemi Saraivasamara.akemi@unifesp.br<p>NÃO POSSUI, TRATA-SE DE RESENHA DE LIVRO</p>2023-09-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/56289Editorial2023-09-03T15:14:16+00:00Patricia Rosalba Salvador Moura Costapatriciarosalba@gmail.comFelipe Bruno Martins Fernandesfernandes.felipebruno@gmail.comThiago Barcelos Solivathiago104@yahoo.com.br2023-09-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Cadernos de Gênero e Diversidade