Ser Pardo: o limbo identitário-racial brasileiro e a reivindicação da identidade

Autores

  • Lauro Felipe Eusébio Gomes IFMG

DOI:

https://doi.org/10.9771/cgd.v5i1.31930

Palavras-chave:

Racismo estrutural, Miscigenação, Identidade racial, Mulheres negras, Pardo

Resumo

Este artigo busca apontar a necessidade de pensar-se o racismo por meio da perspectiva dos produtos da miscigenação brasileira: os pardos, já que o embranquecimento foi, no Brasil, uma estratégia de genocídio da população negra e indígena. Por isso, o texto é uma confluência entre teorias sobre a miscigenação e a narrativa do autor, visando construir um corpo de denúncia ao limbo identitário-racial por intermédio do entendimento sobre o surgimento do sujeito pardo e de sua situação. Nesse sentido, o artigo é divido em quatro partes. A primeira trata da criação do limbo onde a historicidade da miscigenação brasileira é evocada. A próxima seção, “O limbo e suas características”  demonstra as características da situação do pardo no Brasile  como ela  é descrita socialmente; a terceira, “A saída do limbo”, pretende refletir sobre a necessidade (ou não) da autodefinição (e reinvindicação) racial do pardo, como negro, e as maneiras possíveis para fazê-lo. A quarta e última seção apresenta as considerações finais e perspectivas para novas produções sobre o tema.

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Biografia do Autor

Lauro Felipe Eusébio Gomes, IFMG

Cursa o Ensino Médio Técnico Integrado em Automação Industrial pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG). Na mesma instituição, é bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Extensão (PIBEX) pelo projeto Conversation club: oficinas presenciais e produção de material didático para o ensino e aprendizagem de língua inglesa, atuando principalmente nos seguintes temas: ensino e aprendizagem, pensamento crítico, língua inglesa e temas transversais.

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Publicado

2019-05-30

Como Citar

Gomes, L. F. E. (2019). Ser Pardo: o limbo identitário-racial brasileiro e a reivindicação da identidade. Cadernos De Gênero E Diversidade, 5(1), 66–78. https://doi.org/10.9771/cgd.v5i1.31930