A INFORMAÇÃO EM INSTITUIÇÕES POLÍTICAS: SUBSÍDIOS TEÓRICOS E EMPÍRICOS À PROPOSIÇÃO DO MODELO DE COMPORTAMENTO INFORMACIONAL EM ASSESSORIAS PARLAMENTARES.

Autores

  • José Carlos Sales dos Santos Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Universidade Federal da Bahia

Palavras-chave:

Comportamento informacional. Necessidades de informação. Instituições políticas. Assessorias de parlamentares. Assembleia Legislativa da Bahia.

Resumo

O comportamento informacional de usuários constitui uma temática recorrente ao domínio da Ciência da Informação. Analisar o comportamento humano implica em recuperar as estruturas da interdisciplinaridade para justificar a confluência de temas, como “comportamento”, “necessidades”, “informação” e “usuários”. Para engendrar as discussões da presente investigação, estruturaram-se argumentações pautadas em estudos aplicados no campo da psicologia comportamentalista tradicionais, com o propósito de fundamentar as análises das necessidades e busca de conteúdos em sistemas de informação. A considerar as citadas prerrogativas, a tese objetivou a analisar como o comportamento informacional dos assessores dos gabinetes interfere na construção de plataformas políticas dos deputados da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), a partir das demandas sociais. Os objetivos específicos corresponderam a: (a) perfilar as assessorias parlamentares para identificar aspectos do comportamento informacional; (b) mapear os critérios de seleção de informações e proposições advindas dos usuários/cidadãos, a partir das atividades dos assessores dos gabinetes dos parlamentares e; (c) identificar possíveis normativas jurídico-legais competentes à Assembleia que orientem as atividades dos assessores políticos. Os contornos metodológicos permitiram situar o método de procedimento (monográfico/estudo de caso), o nível da pesquisa (descritivo) e as técnicas e instrumentos de investigação (formulário, observação e questionário. Apropriada aos estudos de comportamento, a técnica orientadora constituiu o incidente crítico compreendida como um conjunto de procedimentos para a coleta de dados pautados em observações. Os resultados indicaram que as assessorias dos gabinetes parlamentares apresentaram perfis aproximados, não interferindo nas oportunidades de participação usuários/cidadãos e obtenção de informações, não revelando enquadramentos específicos pertinentes aos grupos observados. As análises do comportamento informacional das assessorias apontaram equivalências direcionadas ao traçado evidenciado no questionário de pesquisa, sem correlações ou interferências nas oportunidades de interlocução. As discussões confirmaram a proposição da tese relativa ao modelo de comportamento informacional, orientado e propício às instituições políticas, apresentaram adequações/orientações às assessorias parlamentares no processo de busca, recuperação e seleção de demandas advindas de usuários/cidadãos, assim como o cumprimento de normativas legais orquestradas em gabinetes políticos. As considerações finais evidenciam os modelos de comportamento de usuários desenvolvidos por estudiosos da CI como prerrogativa essencial à elaboração e proposição do modelo de comportamento informacional de assessores parlamentares inscritos em ambientes políticos. E para contornar as lacunas teórico conceituais, patentes às pesquisas científicas, anunciaram-se uma agenda prospectiva de estudos de comportamento informacional em instituições políticas.

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Biografia do Autor

José Carlos Sales dos Santos, Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Universidade Federal da Bahia

Professor Assistente A (Dedicação Exclusiva), lotado no Departamento de Documentação e Informação (DDI) do Instituto de Ciência da Informação da Universidade Federal da Bahia (ICI/UFBA). Docente credenciado no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI/UFBA). Doutor e Mestre em Ciência da Informação do PPGCI/UFBA

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Publicado

2017-11-30

Como Citar

Santos, J. C. S. dos. (2017). A INFORMAÇÃO EM INSTITUIÇÕES POLÍTICAS: SUBSÍDIOS TEÓRICOS E EMPÍRICOS À PROPOSIÇÃO DO MODELO DE COMPORTAMENTO INFORMACIONAL EM ASSESSORIAS PARLAMENTARES. PontodeAcesso, 11(2), 119–120. Recuperado de https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaici/article/view/24928

Edição

Seção

Resumos de Dissertações e Teses