COALITIONS DE DÉFENSE DANS LA POLITIQUE DE TRANSPORT MARITIME DE MARCHANDISES AU BRÉSIL: privatisation, décentralisation et ouverture aux capitaux étrangers

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.9771/ccrh.v36i0.55996

Mots-clés :

Processus décisionnel, Transport maritime, coalitions de défense, Changements dans les politiques publiques

Résumé

La question centrale était la suivante: comment et quelles coalitions de  défense ont influencé la politique dans la période étudiée et quelles étaient les croyances et les valeurs qui délimitaient ces coalitions? Le travail a dialogué avec le modèle de coalition de défense. La caractérisation des coalitions a été définie à partir de trois
convictions centrales de la politique: centraliser ou décentraliser les  décisions sur les concessions et la gestion budgétaire des ressources issues de l’activité maritime commerciale; l’exploitation des services liés au secteur par les  pouvoirs publics ou l’initiative privée; ouverture ou non de la participation au capital étranger dans l’exploration portuaire et de navigation (Campos de Oliveira, You et Coelho, 2021). Dans l’ordre, trois moments ont été déterminés pour mener une étude comparative diachronique: la dictature civilo-militaire (1964/85), la référence pour la comparaison avec d’autres périodes; le processus constituant de
1987/88 (T1); et la loi de modernisation portuaire (T2). En fin de compte, les  travaux ont identifié la National  Corporate Industrial Coalition comme dominant dans le sous-système  politique. Il a été possible d’identifier  un plus grand conflit dans la tentative de réforme menée en 1993, sans le
potentiel, cependant, de générer des changements significatifs dans la politique.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Bibliographies de l'auteur

Henrique Campos Oliveira, UNIFACS

Doutor, 2020, e Mestre, 2011, em Ciências Sociais pelo Programa
de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPGCS), da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Realizou
doutorado sanduíche na University of Colorado (UC) na School of Public Affaris (SPA) em 2018.2.
Graduado em Negócios Internacionais pela Universidade Salvador (Unifacs) em 2008. Atualmente, é
professor do Mestrado em Administração e Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e
Urbano, ambos da Unifacs. É líder do Grupo de Pesquisa em Relações Internacionais, Políticas Públicas
e Governo. Atua nas áreas de Comércio Internacional, Logística e políticas para o desenvolvimento.

Alvino Sanches Filho, Universidade Federal da Bahia - UFBA

Doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo/USP. Professor do Departamento de Ciência Política, do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais e do Programa de Pós-graduação em Ciência Política, do qual é o atual coordenador. Pesquisador vinculado ao Centro de Estudos e Pesquisas em Humanidades/CRH da UFBa. Coordenador do grupo de pesquisa “Instituições políticas e políticas públicas”/CNPq.

Références

BNDES. Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico Social. 2012. Relatório Consolidado: Análise e Avaliação da Organização Institucional e da Eficiência de gestão do Setor Portuário Brasileiro. Ano 2012. Booz & Company do Brasil Consultores Ldta, Verax Consultoria ee Projetos, Logit engenharia Consultiva e Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados.

BROOKS, M. R., CULLINANE, K. P. B., & Pallis, A. A. (2017). Revisiting port governance and port reform: A multi-country examination. Research in Transportation Business & Management, 22, 1-10. doi:10.1016/j.rtbm.2017.02.005

CAMPOS DE OLIVEIRA, Henrique Campos; YOU, Jongeun; COELHO, André Pires. Governing coalitions and key performance indicators of port governance. Maritime Transport Research, v. 2, p. 100023, 2021.

COCCO, Giuseppe; SILVA, Gerardo (Org.). Cidades e Portos: os espaços da globalização. Rio de Janeiro: Dp&a, 1999.

DOCTOR, Mahrukh. Business-State Relations in Brazil: Challenges of the Port Reform Lobby. New York: Routledge, 2017.

GALVÃO, Cassia Bömer. Política de Desenvolvimento Portuário Brasileiro: uma abordagem multidimensional do período 1993-2013. 2017. 463 f. Tese (Doutorado) - Curso de Doutorado em Ciências Sociais, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2017. Disponível em: <https://tede2.pucsp.br/bitstream/handle/19681/2/Cassia Bömer Galvão.pdf>. Acesso em: 10 mar. 2018.

JENKINS-SMITH, H.; NOHRSTEDT, D.; WEIBLE, C. M.; INGOLD, K. The Advocacy Coalition Framework: An Overview of the Research Program. In: WEIBLE, C. M.; SABATIER, P. A. (Eds.). Theories of the Policy Process. New York: Westview Press, 2017, 4. ed

JENNIE LITVACK (Eua). Columbia University (ed.). What is Decentralization? 2019. Contato responsável: Jennie Litvack. Disponível em: http://www.ciesin.org/decentralization/English/General/Different_forms.html. Acesso em: 18 jun. 2019.

LANGEN, Peter W. Stakeholders, Conflicting Interests and Governance in Port Clusters. In: Brooks, Mary r.; Cullinane, Kevin. Devolution, port governance and port performance. Amsterdan: Elsevier, 2007. P. 457-477.

LEIFELD, P., JOHANNES B. GRUBER, and BOSSNER, F. R. Discourse Network Analyzer Manual. https://github.com/leifeld/dna/releases/download/v2.0-beta.24/dna-manual.pdf.2018

LITVACK, J. (2019). What is Decentralization? Center for International Earth Science Information Network. Retrieved from: http://www.ciesin.org/decentralization/English/General/Different_forms.html

MONIÉ, F.; VIDAL, Soraia Maria do S. C. Cidades, portos e cidades portuárias na era da integração produtiva. Revista de Administração Pública, v. 40, n. 6, 2006. doi:10.1590/S0034-76122006000600003.

MONIOS, J.; WILMSMEIER, G. Between path dependency and contingency: New challenges for the geography of port system evolution. Journal of Transport Geography, v. 51, 2016. doi:10.1016/j.jtrangeo.2016.01.008

NOTTEBOOM, T., & RODRIGUE, J. (2012). The corporate geography of global container terminal operators. Maritime Policy and Management, 39(3), 249-279. doi:10.1080/03088839.2012.671970

OLIVEIRA, Henrique Campos de. A Política Portuária no Brasil no recente contexto democrático: A quiçá de um consenso em prol do desenvolvimento. In: SOUZA, Cláudio André de; NETO, Jaime Barreiros. (Org.). DemocraciaBR: o momento político. Salvador: Faculdade Baiana de Direito. 2015.

SABATIER, Paul A.; JENKINS-SMITH, Hank C. Policy change and learning: an advocacy coalition approach. Oxford: Westview Press, 1993.

SANTOS, F. G. Dinâmica congressual e regulação econômica: O caso da lei portuária. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 13, n. 34, 1997

SANTOS, Iris Gomes dos. Segurança Pública no Brasil: uma análise institucional.1/ ed. Belo Horizonte/MG. Fino Traço. 2022.

SLACK, B.; STARR, J.T. Ports as gateways: a traditional concept revisited in 5 ème Conférence Internationale Villes et Ports, AIVP, Dakar, 1999.

VERHETSEL, Ann; SEL, Steve. World maritime cities: from which cities do container shipping companies make decisions?. Transport Policy, [S.L.], v. 16, n. 5, p. 240-250, set. 2009. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.tranpol.2009.08.002.

WEIBLE, C. M.; INGOLD, K.; NOHRSTEDT, D.; HENRY, A. D.;JENKINS‐SMITH, H. C. Sharpening advocacy coalitions. Policy Studies Journal, 2019 doi:10.1111/psj.12360.

Téléchargements

Publiée

2023-12-22

Comment citer

Oliveira, H. C., & Sanches Filho, A. (2023). COALITIONS DE DÉFENSE DANS LA POLITIQUE DE TRANSPORT MARITIME DE MARCHANDISES AU BRÉSIL: privatisation, décentralisation et ouverture aux capitaux étrangers. Caderno CRH, 36, e023038. https://doi.org/10.9771/ccrh.v36i0.55996

Numéro

Rubrique

Dossiê 2