Experiências docentes em atos de currículo antissexistas e antirracistas na educação básica

Autores

Palavras-chave:

Raça, Gênero, Sexualidade, Docência, Educação Básica

Resumo

Nesta pesquisa-com a experiência, buscamos compreender como as/os docentes criam atos de currículo antissexistas e antirracistas na Educação Básica. Mobilizamos os estudos pós-estruturalistas e o feminismo negro interseccional para pensar-fazer esta pesquisa. Por conta da pandemia da Covid-19, ficamos impossibilitados de fazer pesquisa de campo presencial, o que nos levou a produzir um questionário aberto online (via Google Form) como ferramenta de pesquisa, compartilhado em grupos de docentes no WhatsApp em 2021. Nesta pesquisa, contamos com a participação de 31 docentes mulheres que atuam em escolas localizadas em diferentes municípios do estado do Rio de Janeiro.  Embora metade das docentes tenha dito que não sofreu ou presenciou casos de racismo e sexismo na escola, o que pode ser questionado, todas reconhecem a importância de colocar em ação práticas antirracistas e antissexistas cotidianas por meio de livros, vídeos e histórias voltadas para o empoderamento feminino e racial. Dessa forma, consideramos urgente o investimento de políticas públicas de formação para que docentes direcionem seus esforços no planejamento de ações antirracistas e antissexistas, enfrentando os desafios e dilemas de aprender-ensinar em parceria com crianças e jovens em uma sociedade estruturalmente racista e cisheteropatriarcal como a nossa.

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Biografia do Autor

Lara Lage de Andrade, Rede Municipal da Prefeitura de Petrópolis

Graduada em licenciatura em Pedagogia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Professora do primeiro seguimento do ensino fundamental da Rede Municipal da Prefeitura de Petrópolis.

Felipe Carvalho, Universidade Estácio de Sá (UNESA)

É professor do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estácio de Sá (PPGE/UNESA), linha de pesquisa Tecnologias de Informação e Comunicação nos Processos Educacionais (TICPE). Coordenador do Grupo de Pesquisa em Educação e Cibercultura. É doutor e mestre pelo Programa de Pós-graduação em Educação (ProPEd/UERJ), especialista em Educação com aplicação da Informática pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e graduado em Pedagogia pelo Centro Universitário da Cidade do Rio de Janeiro. De 2019 a 2020, foi bolsista de doutorado-sanduíche FAPERJ pela Universidad Complutense de Madrid/Espanha (UCM), e bolsista de doutorado Nota 10 FAPERJ. É Ad Hoc ANPEd - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação. Atua como editor-gerente da Revista Docência e Cibercultura. Realiza pesquisas em educação online, formação de professores, informática na educação, didática, diferença, cibercultura.

Dilton Ribeiro Couto Junior, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ProPEd/UERJ). Professor Adjunto da Faculdade de Educação da UERJ, do ProPEd/UERJ e do Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas (PPGECC) da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense da UERJ. Líder do Grupo de Pesquisa Juventude, Educação, Gênero e Sexualidade na Cibercultura (JEGESC). Bolsista do Programa de Incentivo à Produção Científica, Técnica e Artística – Prociência UERJ.

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Publicado

2024-06-10

Como Citar

Andrade, L. L. de ., Carvalho, F. ., & Couto Junior, D. R. . (2024). Experiências docentes em atos de currículo antissexistas e antirracistas na educação básica. Cadernos De Gênero E Diversidade, 9(4). Recuperado de https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/54724

Edição

Seção

Artigos