Políticas públicas de saúde para LGBTQIA+:

O que dizem profissionais de saúde?

Autores/as

Palabras clave:

LGBTQIA . Terapia ocupacional. Saúde mental

Resumen

O presente artigo teve como objeto as políticas públicas de saúde mental no contexto brasileiro. Trata-se de um recorte de uma pesquisa quanti-qualitativa mais ampla que teve como objetivo o entendimento dos profissionais da área da saúde sobre a importância das políticas públicas de saúde mental voltadas para a população LGBTQIA+ e a criação de um guia de auxílio para o cuidado integral desta população. Metodologia e métodos: Foi aplicado um questionário on line (QOL) semiestruturado com profissionais de saúde mental de diferentes núcleos de formação. Neste artigo apresentamos as análises temáticas de duas questões voltadas para a compreensão sobre políticas públicas de saúde mental da população LGBTQIA+. Resultados: O QOL foi respondido por 132 profissionais de saúde mental de diferentes núcleos profissionais, dos quais 60% referem desconhecer políticas de saúde mental específicas para a população LGBTQIA+, embora a maioria dos respondentes entendem que é importante a existência de políticas que apontem diretrizes e práticas específicas de saúde mental destinadas à essa população. Identifica-se que entre os profissonais que declaram conhecer as políticas públicas de saúde destinadas destaca-sem aqueles que se declaram LGBTQIA+, demonstrando uma relação direta de cuidado políticamente implicado e encarnado estabelecido entre usuários e profissionais LGBTQIA+.

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Biografía del autor/a

Carla Pianca Prado, Universidade Federal de São Carlos

Terapeuta Ocupacional formada pela Universidade Federal de São Carlos. Na graduação realizou atividades de pesquisa e extensão universitária no Laboratório de Atividades Humanas e Terapia Ocupacional (AHTO) e desenvolveu pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI) da Universidade Federal de São Carlos.

Bárbara Depole, CENTRO UNIVERSITÁRIO INGÁ-UNINGÁ

Mas. e Dra. em Terapia Ocupacional pela Universidade de São Carlos - UFSCAR,SP. Professora adjunta do curso de Terapia Ocupacional da CENTRO UNIVERSITÁRIO INGÁ-UNINGÁ, Maringá- PR.

Carla Regina Silva, Departamento de Terapia Ocupacional Universidade Federal de São Carlos

Profa. Dra. Carla Regina Silva Departamento de Terapia Ocupacional Universidade Federal de São Carlos

Sabrina Ferigato, Universidade Federal de São Carlos

graduada em Terapia Ocupacional (PUC-CAMPINAS), com aprimoramento em Saúde Mental (Unicamp), mestrado em Filosofia Social (PUC-CAMPINAS), doutorado em Saúde Coletiva (Unicamp), pós doutorado em Medicina Preventiva e Social (USP).

Publicado

2024-06-10

Cómo citar

Prado, C. P. ., Depole, B., Silva, C. R., & Ferigato, S. (2024). Políticas públicas de saúde para LGBTQIA+: : O que dizem profissionais de saúde? . Cadernos De Gênero E Diversidade, 9(4). Recuperado a partir de https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/55591

Número

Sección

Artigos