Pessoas com deficiência, roupa e autoestima:
Quando a (falta de) representatividade toca os afetos
DOI:
https://doi.org/10.9771/cgd.v8i4.51957Palavras-chave:
Deficiência, Autoestima, Roupa, Representatividade, AfetosResumo
Esse artigo discute a relação entre imagem social, autoimagem e autoestima a partir da relação entre a pessoa com deficiência, a roupa e a questão da representatividade. Uma imagem social e autoimagem negativas impactam a percepção a respeito do que se pode usar, quando e onde, podendo gerar sentimentos de inadequação e vergonha. Tais sentimentos se acentuam na medida em que não se encontra ou se encontram poucas referências positivas nas quais é possível se apoiar (representatividade), como ocorre com as pessoas com deficiência. Uma vez que depoimentos publicados nas redes sociais apresentaram a relação com a roupa como um tema recorrente, investigamos o projeto de resistência #pcdsnacapa, que reconstrói capas de revistas, mas com pessoas com deficiência como personagens centrais. O que pudemos perceber é a agência de pessoas na busca por representatividade e mudança na imagem social e autoimagem e o lugar que a roupa desempenha nesse processo como instrumento não apenas de expressão de si, mas também de reconstrução de si.
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