INFÂNCIAS DECOLONIAIS, INTERSECCIONALIDADES E DESOBEDIÊNCIAS EPISTÊMICAS

Autores

  • Maylla Monnik Rodrigues de Sousa Chaveiro
  • Luzinete Simões Minella Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

DOI:

https://doi.org/10.9771/cgd.v7i1.43661

Palavras-chave:

Interseccionalidade, Interdisciplinaridade, Decolonialidade

Resumo

O presente artigo tem como objetivo refletir sobre as articulações entre os seguintes conceitos: infâncias, decolonialidade, interseccionalidade e desobediência epistêmica. O artigo se fundamenta epistemologicamente em algumas perspectivas teóricas interdisciplinares e decoloniais, e a metodologia se baseou na observação participante em marchas e encontros de valorização da estética negra entre 2014 e 2019 em nove capitais do Brasil. Em um primeiro momento, sintetizamos articulações teóricas entre o pensamento decolonial e as noções de infâncias segundo Jens Qvortrup e Renato Noguera. Posteriormente, discutimos infâncias em perspectivas interseccionais. Por fim, destacamos que a estética dos cabelos crespos em movimento é capaz de oferecer condições simbólicas e subjetivas para que se desenvolvam novas perspectivas de resistência aos campos ideológicos do racismo, com o protagonismo das crianças negras, por meio da desobediência epistêmica.

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Biografia do Autor

Maylla Monnik Rodrigues de Sousa Chaveiro

Doutora pelo Programa Interdisciplinar em Ciências Humanas (UFSC), Mestra e Bacharela em Psicologia (UFMS).

Luzinete Simões Minella, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Doutora em Sociologia pela Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM), professora adjunta aposentada da UFSC.

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Publicado

2021-11-25

Como Citar

Rodrigues de Sousa Chaveiro, M. M., & Simões Minella, L. (2021). INFÂNCIAS DECOLONIAIS, INTERSECCIONALIDADES E DESOBEDIÊNCIAS EPISTÊMICAS. Cadernos De Gênero E Diversidade, 7(1), 99–117. https://doi.org/10.9771/cgd.v7i1.43661

Edição

Seção

Dossiê