Analisando processos de formação de tutoria em questões de gênero e diversidade na escola nos cursos “Gênero e Diversidade na Escola” da UFSC

Autores

  • Marie-Anne Stival Pereira e Leal Lozano Universidade Federal de Santa Catarina
  • Miriam Pillar Grossi Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.9771/cgd.v6i1.35862

Palavras-chave:

1. Gênero e Diversidade na Escola. 2. Formação de professoras/es. 3. Estudos de gênero. 4. Políticas públicas de gênero e diversidade.

Resumo

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) realizou práticas de ação afirmativas ao ter ofertado cursos de formação que trabalharam temáticas de gênero e diversidade étnico-racial com o objetivo de formar profissionais da educação em temáticas de gênero, diversidades, sexualidades, orientação sexual, relações étnico-raciais, preconceitos e deficiências – iniciativa que também buscou realizar inclusão de estudantes e profissionais ao mesmo tempo em que procurava reduzir questões relacionadas ao preconceito e às desigualdades sociais no âmbito do universo acadêmico. Este artigo analisa a implementação de algumas dessas práticas adotadas pela universidade, centrando-se na análise de características da construção de saberes e na trajetória de formação acadêmica e profissional das equipes de tutoria envolvidas nas ofertas do curso Gênero e Diversidade na Escola (GDE) entre 2009 e 2016. O objetivo geral deste estudo é investigar como os processos de formação de tutoria e as práticas desenvolvidas ao longo do GDE foram sendo desenvolvidos nas equipes envolvidas em suas três edições realizadas na UFSC, contribuindo para a formação de futuros/as professores/as capazes de dialogar com as transformações que os estudos feministas, queer e das questões étnico-raciais no país buscam fomentar.

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Biografia do Autor

Marie-Anne Stival Pereira e Leal Lozano, Universidade Federal de Santa Catarina

Pós-doutoranda em Ciências Humanas Interdisciplinares pelo programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas Interdisciplinares da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGICH/UFSC), estudando políticas públicas educacionais voltadas para a redução de violência dos ambientes escolares e da formação de professores. Doutora em Ciências Humanas (2018) também no mesmo programa (PPGICH/UFSC), estudou principalmente políticas públicas voltadas para as mulheres trabalhadoras rurais. Está envolvida ainda com estudos sobre interdisciplinaridade, estudos feministas, estudos de gênero, agricultura familiar, políticas públicas e estudos da educação. Mestre em Administração pela mesma Universidade (UFSC/ 2011) trabalhando com mecanismos de gestão e de apoio à tomada de decisão dos agricultores familiares. Foi Coordenadora de Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem (AVEA) do curso à distância de extensão em Gênero e Diversidade na Escola (GDE 2012/2013) oferecido pela Departamento de Antropologia e pelo Instituto de Estudos de Gênero (IEG) da Universidade Federal de Santa Catarina. Trabalhou como Coordenadora de AVEA do curso de Especialização em Gênero e Diversidade na Escola (UFSC/IEG) entre 2015 e 2016. Atua com formações de gênero e de políticas públicas voltadas para mulheres brasileiras e latino-americanas. Trabalhou na formação e relatoria dos processos de formação político-sindical de construção da VI Marcha das Margaridas (2019) à convite da Secretaria Nacional de Mulheres da Confederação Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura (CONTAG).

Miriam Pillar Grossi, Universidade Federal de Santa Catarina

Professora Titular do Programa de Pós graduação em Antropologia Social da UFSC

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Publicado

2020-04-16

Como Citar

Lozano, M.-A. S. P. e L., & Grossi, M. P. (2020). Analisando processos de formação de tutoria em questões de gênero e diversidade na escola nos cursos “Gênero e Diversidade na Escola” da UFSC. Cadernos De Gênero E Diversidade, 6(1), 181–206. https://doi.org/10.9771/cgd.v6i1.35862

Edição

Seção

Dossiê