Gênero, Família e Literatura Infantil: Homoafetividade em “O Menino que brincava de ser”, de Georgina da Costa Martins
DOI:
https://doi.org/10.9771/cgd.v7i1.35130Palavras-chave:
Identidade, Gênero, Teoria Queer, Estudos Culturais, Literatura InfantilResumo
Este artigo pretende responder à questão: como está posta a relação triádica entre gênero, família e preconceito na obra “O Menino que brincava de ser”, de Georgina da Costa Martins. O foco está em reconhecer na literatura em questão as passagens discursivas que nos permitam analisar: a) o tema da diversidade sexual na obra; b) - as configurações discursivas que revelam as instâncias da família e da sociedade em relação à diversidade sexual; c) - desvendamento das manifestações do preconceito e da identidade sexual, revelando como a obra aborda essas questões. A finalidade da pesquisa é pensar um caminho para refletir a respeito da inserção das discussões de gênero e sexualidade na escola por meio da literatura-infanto juvenil. Dois conjuntos de teóricos serão trazidos para embasar as discussões: 1 - as questões de gênero e sexualidade serão pensadas desde os teóricos da teoria queer; 2 - a expansão das discussões sobre a sexualidade serão realizadas em consonância com proposições mais contemporâneas dos escritos sobre identidade na perspectiva dos Estudos Culturais. Resultou desta pesquisa o fato de que temas como o abordado aqui não encontra eco em muitas instâncias acadêmicas e por este motivo deve ser exposto mais vezes para que alcance patamares maiores de pesquisa e relevância social.
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