A Crítica Feminista de Marilyn Strathern à Antropologia em Papua-Nova Guiné

Autores

  • Jade Alcântara Lôbo UFBA

DOI:

https://doi.org/10.9771/cgd.v6i1.31862

Palavras-chave:

Marilyn Strathern, Gênero, Papua-Nova Guiné.

Resumo

Marilyn Strathern é uma das maiores referências dos dias atuais de pesquisa de gênero dentro da antropologia. Seus estudos permitiram profundas discussões sobre a assimetria sexual, divisão sexual do trabalho e parentesco. A partir de suas pesquisas com os povos das Terras Altas da Papua-Nova Guiné, Strathern teceu uma importante crítica a etnografias que cometeram grandes equívocos na compreensão das relações de gêneros ao importar noções ocidentais para compreender comunidades situadas fora do ocidente. Assim, através de uma revisão teórica de algumas pesquisas de Strathern, o objetivo deste artigo é discutir a necessidade de uma revisão crítica da antropologia ao propor uma análise das relações de gênero em sociedades que não são a da/o antropóloga/o, ou seja, que não compartilham necessariamente as mesmas categorias, como a noção de “sujeito”, “objeto”, “propriedade” e “coisa”, que a/o antropóloga/o.


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Biografia do Autor

Jade Alcântara Lôbo, UFBA

Doutoranda em Antropologia Social na UFSC. Mestra em Antropologia pela UFBA. Trabalha com os seguintes temas: Relações Étnico-Raciais, Política Internacional, Migração Haitiana, Maternidade e Mulheres Negras.

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Publicado

2020-04-16

Como Citar

Lôbo, J. A. (2020). A Crítica Feminista de Marilyn Strathern à Antropologia em Papua-Nova Guiné. Cadernos De Gênero E Diversidade, 6(1), 51–68. https://doi.org/10.9771/cgd.v6i1.31862

Edição

Seção

Artigos