O “CUIDAR DE SI” COMO ALTERNATIVA À HEGEMONIA DA EXPLORAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.9771/rppgd.v34i0.58074Keywords:
Direitos Humanos, Cuidado de Si, Justiça, Poder SimbólicoAbstract
O objetivo deste artigo é abordar os Direitos Humanos como ferramenta política, buscando nos conceitos de “Cuidar de Si”, Discurso, Poder Simbólico e Justiça perspectivas outras para além de sua aplicação hegemônica. Além disso, tomando como referencial a significação desses direitos no campo social, propõe-se aqui uma discussão acerca do envoltório de ilusões sob a qual essa acepção se fundamenta atualmente, sobretudo por entre as relações de poder e pelas formações ideológico-discursivas à tímica dominante. Para tanto, desenvolve-se uma breve revisão literária, materializada em uma pesquisa bibliográfica de cunho descritivo e natureza qualitativa, a partir de livros, artigos e dissertações extraídos de bases de dados eletrônicas – SciELO, Lilacs, Google Scholar. Dos resultados obtidos, verificou-se que a percepção de dignidade humana na sociedade atual ainda se encontra alicerçado em uma hegemonia de exploração articulada aos interesses dominantes disseminados pelo discurso, quando deveria perfazer-se sobre o “cuidado de si”. Conclui-se que a mudança necessária desse cenário está na raiz dessa construção simbólica de autonomia, do “cuidar de si”, da emancipação e da capacidade de o sujeito se compreender como cidadão e como humano, valendo da ferramenta epiméleia heautoû para se alcançar uma sociedade mais justa e menos exploradora.
Downloads
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Revista do Programa de Pós-Graduação em Direito
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional que permite o compartilhamentodo trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado