IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DAS MARCAS DE PROVENIÊNCIA NO ACERVO DE MANGUINHOS
DOI:
https://doi.org/10.9771/rpa.v16i3.52324Palabras clave:
Marcas de proveniência, Fundação Oswaldo Cruz, Acervos científicosResumen
Considera-se marcas de proveniência bibliográficas de um acervo, é imprescindível conhecer primeiro a história da instituição, da biblioteca e do próprio acervo onde os exemplares e suas marcas estão inseridos, afinal são parte de um todo e existindo um propósito para cada movimento de entrada e permanência dos itens que o constituem. Procurou-se considerar algumas singularidades entre as marcas de propriedade e as marcas de proveniência, aplicando este olhar sobre o acervo da Biblioteca de Manguinhos. Em um primeiro momento apenas observar, depois passou-se a fotografar e conferir marcas “estranhas” para futura identificação e, em seguida, passou-se a registrar em planilhas de organização física as marcas localizadas nos exemplares de forma sistemática. Em seguida, começamos a nos aproximar de um vocabulário próprio destas marcas e nos apropriar de um conhecimento que pudesse se transmutar em informação. As marcas de proveniência adquirem, portanto, um sentido de evidenciar a formação e desenvolvimento da coleção resultante dos 120 anos de pesquisa institucional, alicerçadas na herança documental, científica e de potencial cultural do acervo de Manguinhos. Assim como vem sendo parte da produção científica da Fiocruz ao longo da sua existência, também integra seu patrimônio cultural e da sociedade em que está inserida.
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