CORPO-PAMBU NZILA: poéticas ancestrais
Resumen
Este trabalho reflete sobre as possibilidades epistemológicas acerca das corporeidades afrodiaspóricas, a partir do cotidiano do terreiro Unzó ia Kisimbi ria Maza Nzambi [Simões Filho-Ba], considerando as práticas da nação Congo-Angola, Bantu. Observam-se os corpos de homens e mulheres disponíveis, de acordo com as necessidades ancestrais e dos cultos, ressignificando movimentos, variações nas expressões corporais que reverberam diretamente na sua prática litúrgica, sem perder de vista as singularidades e mobilidades destes/as. É possível relacionar tais aspectos à representação do arquétipo do Nkisi Pambu Nzila – este materializando a comunicação direta entre os dois mundos (material e espiritual), agente do trânsito, do ir e vir, das múltiplas possibilidades. O cruzamento da perspectiva do corpo inserido no culto do Candomblé Congo-Angola e a relação direta em comparação à manifestação de Pambu Nzila possibilitam aos atuantes do Coletivo AFRO(en)CENA [Universidade Federal do Sul da Bahia, Itabuna-BA], o entremeio em se prestar à cena afrodiaspórica (Afrocênica), expandindo sua forma de atuação. Metodologicamente, relacionamos essas provocações à prática da Pedagogia da Circularidade Afrocênica, proposta de ensino de arte transdisciplinar, considerando a filosofia Bantu e o candomblé de Matriz Congo-Angola como aportes. PALAVRAS-CHAVE: Corporalidades negrodescendentes. Corpo-Encruzilhada. Cultura Bantu. Ensinagens Afrodiaspóricas. Candomblé Congo-Angola.
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