Cadernos do GIPE-CIT https://periodicos.ufba.br/index.php/gipe-cit <p>Editada pelo Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia,<strong> Cadernos do GIPE-CIT</strong> é uma revista especializada em Artes Cênicas. Acolhe a colaboração livre de trabalhos inéditos, atuais e de reconhecido interesse acadêmico nas áreas de teatro, de dança, de cinema, de circo, de performance e afins, na forma de artigos científicos, ensaios e entrevistas. A revista privilegia contribuições que fortaleçam as relações culturais ibero-americanas, bem como reflexões sobre as matrizes africanas e indígenas e seus impactos na cena contemporânea. Obteve nota B-1 na avaliação da Capes (Qualis Periódico Quadriênio 2017-2020).<br />Área do conhecimento: Artes<br />ISSN (online): 2675-1917 - ISSN (impresso): 1516-0173. Periodicidade: Semestral</p> PPGAC/ UFBA pt-BR Cadernos do GIPE-CIT 1516-0173 <span>Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:</span><br /><br /><ol type="a"><ol type="a"><li>Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/" target="_new">Licença Creative Commons Attribution</a> que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</li><li>Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</li><li>Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja <a href="http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html" target="_new">O Efeito do Acesso Livre</a>).</li></ol></ol> EXPERIÊNCIAS A PARTIR DO COMPONENTE PROCESSOS DE ENCENAÇÃO COMO PISTAS PARA PRÁTICAS DECOLONIAIS https://periodicos.ufba.br/index.php/gipe-cit/article/view/57619 <p><span style="font-weight: 400;">Este artigo versa sobre reflexões emergentes a partir de nossas experiências, como professora e como estudantes, no componente curricular </span><em><span style="font-weight: 400;">Processos de Encenação</span></em><span style="font-weight: 400;">, desenvolvido no primeiro semestre de 2023, na Escola de Teatro/Universidade Federal da Bahia (UFBA). Tal componente, por seu caráter teórico-prático e por abarcar múltiplas perspectivas e muitos saberes envolvidos na criação de um espetáculo, suscitou que fossem colocados em prática modos mais dialógicos e horizontalizados de criação, valorizando as singularidades dos estudantes, desenvolvendo interesse pela pesquisa da linguagem, por práticas pedagógicas diferenciadas e por processos artísticos colaborativos, que em alguns casos se desdobraram para além do curso. Nesta escrita, compartilhamos as possibilidades de uma pedagogia que, buscando tirar a figura da professora do centro, coloca em evidência o conhecimento, as singularidades, os gostos e as experiências dos estudantes, em prol da difusão e criação de saberes e práticas sobre a encenação, seus processos, poéticas, estéticas, matrizes culturais. O curso resultou na criação de uma diversidade de cenas, que recorrem a distintas perspectivas cênicas: musical, cordel, performance, teatro físico, teatro de improviso e outros, com alguns estudantes criando desdobramentos a partir dessas experiências. Embora o termo decolonial não tenha sido mencionado durante as aulas da professora e pesquisadora Ana Paula Penna, orientadora do processo aqui descrito, questionamentos sobre o que seriam práticas pedagógicas decoloniais atravessaram a experiência, dando pistas sobre esta perspectiva. A experimentação se sustentou em algumas referências fundamentais: a noção de </span><em><span style="font-weight: 400;">experiência</span></em><span style="font-weight: 400;">, de Jorge Larrosa Bondía; as discussões acerca do surgimento do</span><em><span style="font-weight: 400;"> encenador</span></em><span style="font-weight: 400;"> – nas perspectivas de Jean-Jacques Roubine e Walter Lima Torres Neto; as Pedagogias das Encruzilhadas, de Luiz Rufino; a educação para a liberdade, de bell hooks; além da Pedagogia da Autonomia, de Paulo Freire. </span><strong>PALAVRAS-CHAVE: </strong><span style="font-weight: 400;">Pedagogias do Teatro. Processos de Encenação. Pedagogias Decoloniais. Processo de Criação. Processualidade.</span></p> Ana Paula Penna da Silva Amanda Mayer Gabriel Carvalho Kael Brito Micaela Santos Monalisa Barbosa Copyright (c) 2024 2024-04-24 2024-04-24 51 162 184 TÉCNICAS, JOGOS, IMPROVISAÇÕES E RITOS: UM DOSSIÊ SOBRE A ATUAÇÃO CÊNICA https://periodicos.ufba.br/index.php/gipe-cit/article/view/60904 <p><span style="font-weight: 400;">A <a title="Edição Completa" href="https://periodicos.ufba.br/index.php/gipe-cit/issue/view/2697/953">Edição número 51</a> do Cadernos do GIPE-CIT, <strong>TÉCNICAS, JOGOS, IMPROVISAÇÕES E RITOS: UM DOSSIÊ SOBRE A ATUAÇÃO CÊNICA,</strong> pretende colaborar com a sistematização do conhecimento acerca de linhas de atuação, processos de criação, de treinamento, bem como com a formação de atuantes para multimeios e em diversas modalidades artísticas, tais como o teatro; a dança; o cinema; as produções ficcionais televisivas; os produtos ficcionais feitos para </span><em><span style="font-weight: 400;">streaming</span></em><span style="font-weight: 400;"> e para canais e plataformas da internet; as performances; as criações circenses; além de produções artístico-pedagógicas que se valem das diversas formas de atuação cênica, em processos de criação, desenvolvidos por educadores-artistas e estudantes. </span></p> <p dir="ltr"><strong>AUTORES</strong></p> <p dir="ltr">Amanda Mayer; Ana Paula Penna da Silva; Augusto Henrique Lopes Costa; Brenda Urbina; Cleyton Alves; Cristiane Santos Barreto; Denni Salles; Gabriel Carvalho; Joice Aglae Brondani; Kael Brito; Letícia Mello Neves; Luís Alonso-Aude; Micaela Santos; Monalisa Barbosa</p> <p dir="ltr"><strong>COMISSÃO CIENTÍFICA – Edição 51</strong></p> <p dir="ltr">Adriana Moreira Silva; Alice Stefânia Curi; Ana Cláudia Silva Cavalcante; Ana Karine Jansen de Amorim; Annie Martins Afonso; Antônia Pereira Bezerra; Carolina de Paula Diniz; Celso de Araújo Oliveira Jr., César Augusto Paro; Cleise Furtado Mendes; Eliene Benício Amâncio Costa; Igor de Almeida Silva; João Alberto Lima Sanches; Leonardo José Sebiane Serrano; Márcia Soares de Almeida; Mario Fernando Bolognesi; Melina Scialom; Meran Muniz da Costa Vargens; Simone Requião</p> <p dir="ltr"><strong>COORDENAÇÃO EDITORIAL </strong>Ana Cláudia Cavalcante</p> <p dir="ltr"><strong>REVISÃO </strong>Alex Simões</p> <div><strong>PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃO </strong>Nando Cordeiro</div> Ana Cláudia Silva Cavalcante Antônia Pereira Bezerra Celso de Araújo Oliveira Jr. Copyright (c) 2024 2024-04-24 2024-04-24 51 4 7 PREFÁCIO I https://periodicos.ufba.br/index.php/gipe-cit/article/view/60902 <p><span style="font-weight: 400;">Com o prefácio</span><strong> O LABIRINTO DE DÉDA: somos todos seus Ícaros</strong><span style="font-weight: 400;">,</span> <span style="font-weight: 400;">Celso de Araújo Oliveira Jr., de maneira testemunhal, homenageia a trajetória do ator, diretor e professor Harildo Déda 1(939-2023), que desenvolveu uma metodologia voltada à interpretação no teatro, se consagrando como mestre de gerações de atuantes das artes cênicas.</span></p> <p><img src="https://periodicos.ufba.br/public/site/images/2024edicao1/harido.jpg" alt="" width="486" height="323" /></p> Celso de Araújo Oliveira Jr. Copyright (c) 2024 2024-04-24 2024-04-24 51 8 13 PREFÁCIO II https://periodicos.ufba.br/index.php/gipe-cit/article/view/60894 <p><span style="font-weight: 400;">Em </span><strong>APONTAMENTOS SOBRE A ATUAÇÃO PARA A CÂMERA: em prol de uma formação multimidiática, </strong><span style="font-weight: 400;">como prefácio a esta edição, </span><span style="font-weight: 400;">Ana Cláudia Cavalcante reivindica uma formação dialógica e multimidiática que contemple os desafios que o atuante da cena contemporânea enfrenta diante da convergência de meios e de linguagens na internet, realidade cultural que altera as formas de pensar a realização, a formação do ator/brincante/</span><em><span style="font-weight: 400;">performer</span></em><span style="font-weight: 400;"> e a sua relação com seus próprios anseios e com as expectativos de um espectador, cada vez mais ativo. </span></p> Ana Cláudia Silva Cavalcante Copyright (c) 2024 2024-04-24 2024-04-24 51 14 19 FOGÃO DE OURO OU FOGÃO DOS DEUSES: um estudo sobre as potencialidades do Tanden para o desenvolvimento do corpo cênico https://periodicos.ufba.br/index.php/gipe-cit/article/view/56411 <p><span style="font-weight: 400;">O centro energético localizado particularmente no baixo ventre é uma fonte de energia vital que conecta emoções e ações físicas. Ao direcionar essa energia, atores e atrizes poderiam encontrar equilíbrio, precisão e potencializar a sua presença cênica? Nas artes marciais, o </span><em><span style="font-weight: 400;">Seika Tanden</span></em><span style="font-weight: 400;"> ou simplesmente </span><em><span style="font-weight: 400;">Tanden</span></em><span style="font-weight: 400;"> (núcleo de energia do corpo localizado aproximadamente três ou quatro dedos abaixo do umbigo) é comumente treinado e estimulado, como no Karatê, por exemplo, para desferir golpes precisos, potentes e promover a consciência corporal. Considera-se que, em processos de investigação psicofísicos, utilizando fundamentos e princípios dos exercícios corporais advindos do teatro associados a técnicas do Karatê é possível descobrir como ativar o </span><em><span style="font-weight: 400;">Tanden </span></em><span style="font-weight: 400;">e utilizá-lo de forma consciente no momento da cena. O artigo convida o leitor a uma reflexão sobre a utilização dessa energia vital em benefício do desenvolvimento do corpo cênico. Poderia o </span><em><span style="font-weight: 400;">Tanden</span></em><span style="font-weight: 400;"> contribuir para os processos de treinamento, bem como com processos criativos de atuantes da cena? As reflexões levantadas aqui objetivam colaborar com o campo de estudo acerca da "pré-expressividade", ressaltando as potencialidades de princípios e técnicas das artes marciais para o desenvolvimento da arte do ator, que já foram investigadas por diversos artistas, grupos e mestres do teatro, e destacando o uso desse conhecimento, fundamentos e princípios, em preparações de elenco realizadas em sala de ensaio no Instituto de Preparação para Cena, em Paripueira, litoral norte de Alagoas. Nas preparações, assim como em treinamento pessoal para a atuação cênica, busca-se ativar o </span><em><span style="font-weight: 400;">Tanden</span></em><span style="font-weight: 400;">, percorrendo um processo de investigação e treinamento psicofísico que utiliza princípios e fundamentos do Karatê Shotokan para auxiliar na organicidade, prontidão, presença e potência energética do corpo. O </span><em><span style="font-weight: 400;">Tanden</span></em><span style="font-weight: 400;">, particularmente nesse contexto, é acessado por meio da combinação de exercícios que fazem parte do treinamento do ator e de práticas da arte marcial japonesa. </span><strong>PALAVRAS-CHAVE:</strong><span style="font-weight: 400;"> Treinamento do Ator. Artes Cênicas. Organicidade. Pré-Expressividade. </span><em><span style="font-weight: 400;">Tanden</span></em><span style="font-weight: 400;">.</span></p> Cleyton Alves Copyright (c) 2024 2024-04-24 2024-04-24 51 20 38 RISCO: processos criativos de espetáculo circense para a rua https://periodicos.ufba.br/index.php/gipe-cit/article/view/57179 <p><span style="font-weight: 400;">Este artigo visa relatar, de forma descritiva e reflexiva, o processo de criação do espetáculo de rua </span><em><span style="font-weight: 400;">Risco</span></em><span style="font-weight: 400;">, que foi realizado com base em pesquisas, atividades formativas, experimentos cênicos e experiências pessoais da atuante. Trata-se de um espetáculo circense que utiliza acrobacias, pirofagia, além de imagens e alegorias construídas a partir da linguagem da palhaçaria. Busca tensionar a ideia de sonho com a de realidade, contendo referências do estilo estético </span><em><span style="font-weight: 400;">steampunk</span></em><span style="font-weight: 400;">, refletindo sobre a importância do olhar sonhador. Com base em metodologias desenvolvidas pelas artistas/pesquisadoras Joice Aglae Brondani e Renata Cardoso, foi feita a descrição dos processos de encontro com a máscara da palhaça; a preparação corporal; a criação da visualidade do espetáculo-solo, encenado por Letícia Mello, bem como a criação da sua dramaturgia. </span><strong>PALAVRAS-CHAVE: </strong><span style="font-weight: 400;">Palhaçaria. Pirofagia. </span><em><span style="font-weight: 400;">Steampunk. M</span></em><span style="font-weight: 400;">áscara. Teatro de rua.</span></p> Letícia Mello Neves Joice Aglae Brondani Copyright (c) 2024 2024-04-24 2024-04-24 51 39 59 A ILHA QUE EU SOU: mapeamento performativo do corpo-território https://periodicos.ufba.br/index.php/gipe-cit/article/view/57245 <p><span style="font-weight: 400;">O ensaio contém um </span><span style="font-weight: 400;">relato analítico sobre a prática artística intitulada: </span><em><span style="font-weight: 400;">A ilha que eu sou</span></em><span style="font-weight: 400;">,</span> <span style="font-weight: 400;">definida como um jogo de mapeamento somático-performativo. O projeto nasceu da pergunta: </span><em><span style="font-weight: 400;">como seriam os corpos como territórios se eles fossem ilhas rodeadas por um oceano de afetos? </span></em><span style="font-weight: 400;">A realização metodológica dessa prática se desenvolveu durante a pesquisa de mestrado em Artes Cênicas, realizada junto ao PPGAC-UFBA, intitulada </span><em><span style="font-weight: 400;">Performando na borda da corpo-guerra: uma série documental sobre os contrapontos na ferida do trauma, </span></em><span style="font-weight: 400;">gestada</span><span style="font-weight: 400;"> no meio do isolamento decorrente da pandemia da covid-19. A prática artística vem ganhando força e alcance ao longo desses três anos, conseguindo atingir pessoas de vários países como Estados Unidos, México, Uruguai, Argentina, Brasil, Espanha, Inglaterra e França. </span><span style="font-weight: 400;">A experi</span><span style="font-weight: 400;">ê</span><span style="font-weight: 400;">ncia artística aqui relatada tem o objetivo de expelir vivências, através de um </span><em><span style="font-weight: 400;">mapeamento</span></em><span style="font-weight: 400;">, e encontrar, na clivagem entre “zonas de paz” e “zonas de guerra” dos corpos indignados, a demarcação do limite daquelas experiências no repertório das memórias corporais dos </span><em><span style="font-weight: 400;">performers</span></em><span style="font-weight: 400;">. A potência do mapeamento, enquanto análise do corpo como território em disputa,</span> <span style="font-weight: 400;">é um catalisador para a criação performativa e, com isso, instaura um estado de presença e de inventividade, que delineia uma identidade ética, poética e estética nas criações cênicas. Compreende-se que a coletividade dos corpos indignados e os seus processos artísticos são também atos políticos pertencentes a um corpo coletivo. </span><strong>PALAVRAS-CHAVE: </strong><span style="font-weight: 400;">Corpo-trauma. Performance. Artes cênicas. Artistas do corpo.</span></p> Brenda Urbina Copyright (c) 2024 2024-04-24 2024-04-24 51 60 81 COMO TUDO ISSO ATRAVESSOU NOSSOS CORPOS? Relato de uma experiência com práticas pedagógicas performativas https://periodicos.ufba.br/index.php/gipe-cit/article/view/56468 <p><span style="font-weight: 400;">Este artigo contém um relato analítico-descritivo de experiência vivenciada ao longo de atividades referentes ao componente curricular obrigatório <em>Laboratório de Práticas Pedagógicas II</em>, do curso de Licenciatura em Teatro, da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia, UFBA, ministrado no segundo semestre de 2022. O Plano de Curso desenvolvido pelo componente teceu articulações com temas transversais, tais como “A preservação do meio ambiente” e “A pandemia de covid-19”. Assim, os temas destacados se tornaram mola propulsora para o processo de ensino e de aprendizagem experienciado no decorrer do semestre, que marcava o retorno às aulas presenciais da referida universidade. A ênfase metodológica do curso foi concentrada nas pesquisas sobre os temas; nas práticas pedagógicas performativas – a partir do processo de criação de unidades cênicas/células em grupo; bem como na realização de intervenções artísticas em espaços públicos, como possibilidade de atividade extensionista, proposta pelo próprio componente curricular. Destacam-se como bases teóricas que sustentaram a experiência: os estudos sobre os </span><em><span style="font-weight: 400;">viewpoints</span></em><span style="font-weight: 400;">, de Anne Bogart e Tina Landau (2017); a noção de teatro pós-dramático, partindo da obra referencial de Hans-Thies Lehmann </span><span style="font-weight: 400;">(2007); o teatro performativo, com Josette Féral (2008); a intervenção em espaços públicos, com Carminda Mendes André (2011); a </span><em><span style="font-weight: 400;">cartografia</span></em><span style="font-weight: 400;"> como metodologia de pesquisa-intervenção, com Eduardo Passos, Virgínia Kastrup e Liliana da Escóssia (2010); a necessidade da preservação ambiental, Ailton Krenak (2019)</span><span style="font-weight: 400;">; além de pesquisas sobre a pandemia e suas consequências para o meio ambiente, em que foram utilizadas diversas fontes. Os resultados obtidos podem ser avaliados através da apreciação de depoimentos dos estudantes, copesquisadores, sobre o processo de ensino e de aprendizagem aqui relatado; sobre a criação cênica colaborativa e acerca da apresentação da célula performativa em espaço alternativo da cidade de Salvador, Bahia. </span><strong>PALAVRAS-CHAVE: </strong><span style="font-weight: 400;">Pedagogia do teatro. Tema transversal. <em>Viewpoints</em>. Performativo. Intervenção.</span></p> Cristiane Santos Barreto Copyright (c) 2024 2024-04-24 2024-04-24 51 82 104 CORPO ENERGÉTICO TEATRAL E MORTE: pistas e provocações para pensar a morte como dispositivo de um novo bios-cênico https://periodicos.ufba.br/index.php/gipe-cit/article/view/56499 <p><span style="font-weight: 400;">Este ensaio parte da experiência com meu próprio corpo, em que foram ativadas todas as relações que teço entre a minha existência e o local primevo do meu corpo no espaço cênico. Assim, ativei o local do </span><em><span style="font-weight: 400;">cogito</span></em><span style="font-weight: 400;">, experiência corporal que se traduz em experiência reflexiva, que também parte do próprio corpo, alinhavando fundamentos disciplinares da Ontologia, da Filosofia do Teatro e da Fenomenologia. Não pretendo incitar à criação de um sistema de trabalho; se resultar nisso, em algum momento, seria um sistema totalmente aberto e em constante movimento. Tento somente dissertar sobre alguns disparadores em forma de perguntas, pois eles foram surgindo no processo de pesquisa laboratorial com meu próprio corpo. Como lidar com a morte como chave e agrupamento de recursos que ativem novas formas no processo criativo do ator e da atriz de teatro, através do treinamento do corpo dos atuantes implicados? Onde reside a morte no nosso corpo-humano-em-vida, porém no corpo energético teatral? Quais pistas nos oferecem uma possível ontologia do corpo teatral para dar seguimento aos estudos sobre o corpo em cena? Vale a pena salientar que termos como “pré-expressividade” e “bios-cênico” fazem parte de toda sorte do fazer teatral e seu uso deveria estar inserido em qualquer escolha estética ou genérica no âmbito do teatro, uma vez que absolutamente tudo em matéria de teatro surge do</span> <span style="font-weight: 400;">corpo-humano-em-vida em estado de criação. </span><strong>PALAVRAS-CHAVE: </strong><span style="font-weight: 400;">Corpo energético teatral. Morte. Bios-cênico. Treinamento Corporal.</span><em><span style="font-weight: 400;"> </span></em></p> Luis Alonso-Aude Copyright (c) 2024 2024-04-24 2024-04-24 51 105 122 IMPROVISAÇÕES NO ESCURO: análise inicial da performance corporal às cegas https://periodicos.ufba.br/index.php/gipe-cit/article/view/57094 <p><span style="font-weight: 400;">O artigo apresenta, por meio de relato descritivo-analítico, considerações a respeito de experiências em processos artísticos corporais </span><em><span style="font-weight: 400;">às cegas</span></em><span style="font-weight: 400;">. O estudo teve como base práticas artísticas orientadas para a coleta de dados sobre performatividade do corpo, na busca pela compreensão de como ele se comporta em contextos específicos. Aqui, a pesquisa de campo ocorreu nas proximidades da região metropolitana de Salvador e constitui o escopo da dissertação </span><em><span style="font-weight: 400;">Perforgrafar: Instaurando Portais nas Artes Visuais</span></em><span style="font-weight: 400;">, defendida no Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da EBA/UFBA, bem como da participação do autor numa residência artística centrada em práticas de improvisação na dança. A partir de um referencial teórico/visual sobre dramaturgias se delineia uma perspectiva diante desses dados e informações coletados, apresentando variações do trabalho corporal – quando realizado sem o exercício da visão – e como isso pode afetar a criação e expandir o repertório corporal do atuante pelos sentidos, qualificando a performance e suas dramaturgias. </span><strong>PALAVRAS-CHAVE:</strong><span style="font-weight: 400;"> Prática Artística Corporal. Práticas Dramatúrgicas. Propriocepção. Tecnologias Corporais. Processos de Criação. </span></p> Augusto Henrique Lopes Costa Copyright (c) 2024 2024-04-24 2024-04-24 51 123 142 TEATRO EM AMBIENTES DIGITAIS: práticas e emergências cênicas em tempo de convergência de meios e de linguagens https://periodicos.ufba.br/index.php/gipe-cit/article/view/57033 <p><span style="font-weight: 400;">Este artigo reflete sobre a expansão da encenação teatral em ambientes digitais a partir do contexto da pandemia causada pela covid-19, no ano de 2020. O objetivo do artigo é analisar a convergência de linguagens para meios digitais, inclusive a linguagem do teatro, considerando que o uso de Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) foram vitais para a sobrevivência de muitos artistas durante esse período. A adaptação da linguagem teatral para os ambientes digitais foi a opção mais viável disponível para a continuidade do ofício artístico durante a crise sanitária, passando por inúmeras etapas de experimentação, destacando-se a linguagem da performance como um ponto de conexão entre o teatro e a linguagem digital. Neste trabalho, compartilho minha experiência como artista e pesquisador envolvido em projetos de teatro digital desenvolvidos principalmente através da internet durante esse período desafiador. Utilizei a internet como plataforma para a realização e execução desses projetos, criando estratégias no campo de atuação e criação dentro das limitações impostas pelo confinamento. Essa experiência ocorreu em um contexto particularmente delicado da pandemia, na cidade de Manaus, por meio de uma parceria com o coletivo Nupramta, vinculado à Universidade do Estado do Amazonas - UEA, o qual reúne artistas independentes da região. </span><strong>PALAVRAS-CHAVE: </strong><span style="font-weight: 400;">Teatro digital. Cinema. Internet. Direção. Encenação. </span></p> Denni Sales Copyright (c) 2024 2024-04-24 2024-04-24 51 143 160