ESTELLA UMA LOBA AGUERRIDA: processo criativo em dança, gira de saberes e resistência negra
Abstract
Estella Menina Djanirah se configura enquanto uma dança-revolta-denúncia que compreende o processo de criação como uma prática política, capaz de possibilitar a descolonização de saberes na elaboração artística-científica, uma dança orientada pela proposta metodológica o “Jogo da Construção Poética”. Estella é uma encruzilhada de afetos das memórias de infância, da relação com outros corpos e sensações que se atravessaram durante as vivências em Encarnação de Salinas, Bahia, município de Salinas das Margaridas, localizado no sul do recôncavo baiano. Um processo de criação que caminha no sentido inverso ao pensamento da hegemonia dominante branca, a fim de torcer a percepção de mundo europocêntrica e epistemicida difundida pela academia. Convoquei escritoras instigadas na construção de outras narrativas sobre o corpo negro, na valorização da cultura africana-brasileira e ameríndia. Como a gira é uma palavra que propõe movimento, mudança, transformação, encarne, minha intenção é atribuí-la à quebra do paradigma da/ na construção de conhecimento. PALAVRAS-CHAVE: Dança. Processo criativo. Gira de saberes. Jogo da construção poética.
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