GESTOS CIRCENSES: o sistema háptico e as práticas de circo

Autores

  • Julia Coelho Franca de Mamari Universidade do Estado do rio de Janeiro

Resumo

O presente trabalho propõe um cruzamento entre as abordagens trazidas por Marcelo Muniz em seu artigo Sistema háptico, autorregulação e movimento, e algumas reflexões sobre as relações entre corpo, espaço e objeto, nas práticas e nas gestualidades circenses. Qual a relação entre repetição de um movimento de alto risco de execução e diálogo tônico? Como se manifestam os gestos circenses? Como o circo trabalha o sistema háptico, a orientação espacial, a gravidade e a relação do corpo com a repetição em suas práticas, de treino e de cena? Ainda que as respostas à tais perguntas sejam invariavelmente amplas e subjetivas, considerou-se importante tratar de algumas possíveis análises que partissem de uma perspectiva fenomenológica do movimento. Sobretudo, os estudos do gesto se mostraram de grande serventia para se pensar o treino, a cena e os distintos fazeres do corpo circense, assim como suas constantes adaptações necessárias às suas práticas. PALAVRAS-CHAVE: Corpo. Gesto. Espaço. Circo. Objeto.

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Biografia do Autor

Julia Coelho Franca de Mamari, Universidade do Estado do rio de Janeiro

Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Arte e Cultura Contemporânea PPGARTES/UERJ, Mestre em Estudos Contemporâneos das Artes – PPGCA/UFF, pós-graduada em Sistema Laban/Bartenieff pelo LIMS – NYC. Fez parte do corpo docente da Graduação em Dança, DAC–EEFD/UFRJ, e é professora da Pós-graduação em Sistema Laban/Bartenieff, da Faculdade Angel Vianna.    

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Publicado

2020-09-03

Edição

Seção

CADERNO