CARACTERIZAÇÃO DAS FONTES, DOS USOS E DA PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA NA TERRA INDÍGENA RIO FORMOSO, EM TANGARÁ DA SERRA/MT

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/ccrh.v36i0.32085

Palavras-chave:

Abastecimento público, Desinfecção, Haliti-Paresi, Índios, Potabilidade

Resumo

A percepção do sujeito está atrelada à sua constituição identitária, que é tecida ao longo da vida e envolve todas as dimensões do ser, e nas comunidades indígenas faz parte de múltiplas dimensões. A água é o solvente universal fundamental para a existência de toda forma de vida e sua qualidade e quantidade são comumente objeto de discussões sobre problemas da sociedade moderna. Mas essas discussões dão pouca ou nenhuma ênfase à qualidade da água utilizada nas comunidades tradicionais e indígenas. A reflexão ocorre no contexto da percepção da qualidade da água no uso cotidiano pelo grupo indígena Haliti na Terra Indígena Rio Formoso, em Tangará da Serra/MT. A pesquisa foi realizada por observação direta e aplicação de formulários em quatro aldeias. Constatou-se que a qualidade da água é percebida a partir da aparência visual (cor), olfativa (odor) e palatável (gosto) e que desconsideram métodos artificiais de tratamento de água.

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Biografia do Autor

Martins Toledo de Melo, Fundação Nacional do Índio (Funai)

Mestre em Ambiente e Sistema de Produção Agrícola pela Universidade do Estado de Mato Grosso e bacharel em Ciências Contábeis. É servidor público da Fundação Nacional do Índio. Publicações recentes como autor principal: “Morfometria da bacia do riacho Queima Pé em Tangara da Serra/MT” (2018); “Índice de qualidade da água para preservação da vida aquática (IVA) na Tirf, em Tangará da Serra/MT” (2019); “Variabilidade das classes de água e índice de estado trófico do riacho Queima Pé” (2019).

Tadeu Miranda de Queiroz, Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat)

Doutor em Agronomia pela Universidade de São Paulo. Professor adjunto da Faculdade de Arquitetura e Engenharia da Universidade do Estado de Mato Grosso. Atua como docente permanente do Programa de Mestrado Acadêmico Interdisciplinar em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola (PPGASP) e do Mestrado Profissional em Rede Nacional na área de Gestão e Regulação de Recursos Hídricos (ProfÁgua); Atua na área de recursos hídricos e irrigação, automação e controle agroindustrial. Publicações recentes: “Qualidade da água em comunidades quilombolas do Vão Grande, município de Barra do Bugres (MT)” (2018); “Qualidade da água para irrigação na comunidade quilombola Vão Grande, município de Barra do Bugres/MT” (2018).

Bruno Oliveira Aroni, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Doutorando em Ciências Humanas (Antropologia Cultural); Mestre em Sociologia e Antropologia. É servidor público da Fundação Nacional do Índio. Publicação recente: A Casa da Jararaca: artefatos, mitos e música entre os Paresi (Novas Edições Acadêmicas, 2015).

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Publicado

2023-05-19

Como Citar

Toledo de Melo, M., Queiroz, T. M. de, & Oliveira Aroni, B. . (2023). CARACTERIZAÇÃO DAS FONTES, DOS USOS E DA PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA NA TERRA INDÍGENA RIO FORMOSO, EM TANGARÁ DA SERRA/MT. Caderno CRH, 36, e023007. https://doi.org/10.9771/ccrh.v36i0.32085