LES FEMMES D’EXTRÊME DROITE: Autonomisation des Femmes et Normes Morales Traditionnelles
DOI :
https://doi.org/10.9771/ccrh.v36i0.55443Mots-clés :
autonomisation des femmes ; extrême droite ; féminisme néolibéral ; post-féminismeRésumé
L'objectif de cet article est d'analyser la notion d'autonomisation des femmes dans la littérature contemporaine afin de comprendre les actions des femmes d'extrême droite et leurs discours à l'égard des femmes ordinaires. Sur la base d'une recherche qualitative menée auprès de femmes brésiliennes ayant voté pour Jair Bolsonaro, nous émettons l'hypothèse que la massification d'une culture postféministe tout au long des années 1990 et 2000, ainsi que l'émergence du féminisme néolibéral et du féminisme populaire (Banet Weiser ; Gill ; Rottenberg, 2020), ont fourni de nouvelles sensibilités qui ont rendu possible un nouveau type de discours féminins d'extrême droite fondés sur la valorisation de normes morales traditionnelles.
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Références
Camila Rocha é doutora em Ciência Política pela USP e ganhadora dos prêmios de melhor tese de doutorado da Associação Brasileira de Ciência Política e Tese Destaque USP em Ciências Humanas. É autora de "Menos Marx mais Mises: o liberalismo e a nova direita no Brasil" (Todavia, 2021), co-autora de "The Bolsonaro Paradox" (Springer, 2021) e co-organizadora de "Feminismo em disputa" (Boitempo, 2022).
Esther Solano é doutora em Ciências sociais pela Universidade Complutense de Madri e professora da Unifesp. Organizadora de vários livros como "O ódio como política" (Boitempo, 2018), co-autora de "The Bolsonaro Paradox" (Springer, 2021) e co-organizadora de "The right in the Americas" (Routledge, 2023)
Lilian Sendretti é doutoranda em Ciência Política pela USP, mestra pela mesma instituição. Pesquisadora do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP) e do Centro de Estudos da Metrópole (CEM).
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