MULHERES DE EXTREMA-DIREITA: empoderamento feminino e valorização moral da mulher

Autores

  • Esther Solano Universidade Federal de São Paulo - Unifesp
  • Camila Rocha Centro Brasileiro de Análise e Planejamento - CEBRAP https://orcid.org/0000-0001-8291-9149
  • Lilian Sendretti Centro Brasileiro de Análise e Planejamento - CEBRAP

DOI:

https://doi.org/10.9771/ccrh.v36i0.55443

Palavras-chave:

empoderamento feminino; extrema-direita; feminismo neoliberal; pós-feminismo

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar a noção de empoderamento feminino à luz da literatura contemporânea para compreender a atuação de mulheres de extrema-direita e sua interlocução com mulheres comuns. Com base em pesquisas qualitativas conduzidas com mulheres brasileiras que votaram em Jair Bolsonaro, aventamos a hipótese de que a massificação de uma cultura posfeminista ao longo das décadas de 1990 e 2000, bem como a emergência de fenômenos como o feminismo neoliberal e o feminismo popular (Banet Weiser; Gill; Rottenberg, 2020), propiciaram novas sensibilidades que tornaram possível um novo tipo de atuação feminina de extrema-direita baseada na valorização de padrões morais tradicionais.

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Biografia do Autor

Esther Solano, Universidade Federal de São Paulo - Unifesp

Mestre e doutora em Ciências Sociais pela Universidad Complutense de Madrid.
Atualmente é professora adjunta da Universidade Federal de São Paulo no curso de Relações Internacionais, professora da Pós-graduação América Latina e a União Europeia: uma cooperação estratégica, Instituto Universitario de Investigación en Estudios Latinoamericanos (IELAT), Universidade de Alcalá de Henares. Tem experiência na área de Sociologia, com o tema principal de sociologia política. Conselheira do Instituto Vladimir Herzog. Colunista da Carta Capital. 

Camila Rocha, Centro Brasileiro de Análise e Planejamento - CEBRAP

Mestre e doutora em Ciência Política pela Universidade de São Paulo, e pesquisadora do CEBRAP - Centro Brasileiro de Análise e Planejamento. É coautora de “Feminismo em Disputa” (Boitempo, 2022) e “Bolsonaro Paradox” (Springer, 2021), e autora de “Menos Marx Mais Mises: a nova direita e o liberalismo no Brasil (Todavia, 2021).

Lilian Sendretti, Centro Brasileiro de Análise e Planejamento - CEBRAP

Doutoranda em Ciência Política pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, mestra em Ciência Política (2018) e bacharela em Ciências
Sociais (2015) pela mesma instituição. É pesquisadora do Núcleo de Instituições Políticas e Movimentos
Sociais do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP) desde 2015 e pesquisadora junior do
Centro de Estudos da Metrópole (CEM) desde 2021. Editora da Revista Leviathan - Cadernos de Estudos
Políticos, USP. Tem experiência na área de Ciência Política e de Teoria Política, atuando principalmente
nos seguintes temas: movimentos sociais, protestos e desobediência civil; teorias da democracia, teorias da justiça distributiva.

Referências

Camila Rocha é doutora em Ciência Política pela USP e ganhadora dos prêmios de melhor tese de doutorado da Associação Brasileira de Ciência Política e Tese Destaque USP em Ciências Humanas. É autora de "Menos Marx mais Mises: o liberalismo e a nova direita no Brasil" (Todavia, 2021), co-autora de "The Bolsonaro Paradox" (Springer, 2021) e co-organizadora de "Feminismo em disputa" (Boitempo, 2022).

Esther Solano é doutora em Ciências sociais pela Universidade Complutense de Madri e professora da Unifesp. Organizadora de vários livros como "O ódio como política" (Boitempo, 2018), co-autora de "The Bolsonaro Paradox" (Springer, 2021) e co-organizadora de "The right in the Americas" (Routledge, 2023)

Lilian Sendretti é doutoranda em Ciência Política pela USP, mestra pela mesma instituição. Pesquisadora do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP) e do Centro de Estudos da Metrópole (CEM).

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Publicado

2023-12-30

Como Citar

Solano, E. ., Rocha, C., & Sendretti, L. (2023). MULHERES DE EXTREMA-DIREITA: empoderamento feminino e valorização moral da mulher. Caderno CRH, 36, e023040. https://doi.org/10.9771/ccrh.v36i0.55443

Edição

Seção

Dossiê 3