TRAJECTOIRE TUPINAMBA DANS LA LUTTE POUR L’EDUCATION SCOLAIRE AUTOCHTONE: l’exemple du Colégio Estadual Indígena Tupinambá Serra do Padeiro (CEITP)

Auteurs

  • Nathalie Pavelic Universidade Federal da Bahia (UFBA) / Associação Nacional de Ação Indigenista (Anaí)

DOI :

https://doi.org/10.9771/ccrh.v36i0.52282

Mots-clés :

TUPINAMBA, EDUACATION SCOLAIRE AUTOCHTONE, PAULO FREIRE, BAHIA

Résumé

L’article présente le projet politique des Tupinambá de Serra do Padeiro par rapport à l’éducation scolaire autochtone, qui a nécessité une réorganisation constante, à la suite de la dépossession et conformément à l’objectif collectif d’offrir une éducation formelle aux nouvelles générations comme moyen de garantir droits et amélioration des conditions de vie dans la communauté. La période présentée ici contextualise également la région du sud de Bahia, en accordant plus d’attention à des moments clés de la trajectoire de la lutte du peuple Tupinambá d’Olivença pour la reconnaissance ethnique, pour le territoire et pour une éducation différenciée – en mettant l’accent sur la communauté de Serra do Padeiro – soulignant comment les moments de cette trajectoire se croisent avec Paulo Freire lui-même et l’importance de son travail.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Biographie de l'auteur

Nathalie Pavelic, Universidade Federal da Bahia (UFBA) / Associação Nacional de Ação Indigenista (Anaí)

Doutora em Cultura e Sociedade pela Universidade Federal da Bahia e em Antropologia e Etnologia pela École des Hautes Etudes em Sciences Sociales (EHESS,França). Pós-doutoranda Capes-Cofecub “Gênero ameaça(N)do”, Laboratoire d’Études de Genre et de Sexualité (LEGS), Paris 8, França. Integra o Programa de Pesquisas sobre Povos Indígenas do Nordeste Brasileiro (Pineb/Ufba, Brasil) e ao Grupo de Pesquisa Memória e Identidade: ativismos e políticas (Facom/Ufba, Brasil), desenvolvendo pesquisas entre povos indígenas no Nordeste, em especial os Tupinambá de Olivença, sobre temáticas ligadas à educação escolar indígena, gênero; violências e violações de direitos. Suas mais recentes publicações são: Soando o maracá além das fronteiras: atuação do movimento indígena brasileiro no plano internacional em face da pandemia de Covid-19; Vozes indígenas na imprensa internacional: Covid-19, denúncia de genocídio e apelo à solidariedade”. Em: A gente precisa lutar de todas as formas: povos indígenas e o enfrentamento da Covid-19 no Brasil. Alarcon D. F. & all. (Org.). São Paulo; Rio de Janeiro: Hucitec, 2022.

Références

AGIER, M.; CARVALHO, M. R. G. Nation, race, culture: les mouvements noirs et indiens au Brésil. Cahiers de l’Amérique Latine, Paris, n. 17, p. 107-124, 1994.

ALARCON, D. F. O retorno da terra: as retomadas na aldeia Tupinambá da Serra do Padeiro, sul da Bahia. Brasília. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Universidade de Brasília, Brasília, 2013.

ALARCON, D. F. O retorno da terra: as retomadas na aldeia Tupinambá da Serra do Padeiro, sul da Bahia. São Paulo: Elefante, 2019.

ALARCON, D. F. O retorno dos parentes: mobilização e recuperação territorial entre os Tupinambá da Serra do Padeiro, sul da Bahia. Rio de Janeiro: E-papers, 2022.

ANDRADE, U. M. Memória e diferença: os Tumbalalá e as redes de trocas no submédio São Francisco. São Paulo: Humanitas, 2009.

BLOG DO CAPOREC. História do CAPOREC – parte 1. 2011. Disponível em: <http://blogdocaporec.blogspot.com/2011/07/informacoes-sobre-o-caporec.html> Acesso em: 6 mar. 2023.

» http://blogdocaporec.blogspot.com/2011/07/informacoes-sobre-o-caporec.html>

BRASIL. Relatório final circunstanciado de identificação da Terra Indígena Tupinambá de Olivença. Diário Oficial da União. Brasília, 20 abr. 2009. Seção 1, edição n. 74, p. 52-57.

CAMPOS, J. S. Crônica da capitania de São Jorge dos Ilhéus. Ilhéus: Editus, 2006.

CARVALHO, M. R. De índios “misturados” a Índios “regimados”. Comunicação apresentada na 19. Reunião da ABA, 1994, Niterói. p. 1-16.

CARVALHO, M. R.; CARVALHO, A. M. (org.). Índios e caboclos: a história recontada. Salvador: Edufba, 2012.

CÉSAR, A. L. S. Núcleo Yby Yara. Observatório de educação escolar indígena: fragmentos para uma cartografia da educação escolar indígena. Salvador: Quarteto, 2015.

COUTO, P. N. A. Os filhos de Jaci: ressurgimento étnico entre os Tupinambá de Olivença, Ilhéus – BA. 2003. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Antropologia) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2003.

COUTO, P. N. A. Do caboclo Marcelino ao cacique Babau: resistência e criminalização dos Tupinambá de Olivença (comunicação oral). 28ª Reunião Brasileira de Antropologia (Grupo de trabalho “Ativismo indígena, etnicidade e política: mutações na configuração do indigenismo contemporâneo”). São Paulo: ABA, 2012.

COSTA, F. V. F. da. Revitalização e ensino de língua indígena: interação entre sociedade e gramática. 2013. Tese (Doutorado em Linguística) – Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, Araraquara, 2013.

ESCOLA ESTADUAL INDÍGENA TUPINAMBÁ DA SERRA DO PADEIRO. Projeto Político Pedagógico. 2014.

FANON, F. Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.

FERREIRA, S. M. M. ‘A luta de um povo a partir da educação’: Escola Estadual Indígena Tupinambá da Serra do Padeiro. 2011. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade do Estado da Bahia, Salvador, 2011.

FREIRE, P. Alfabetizar é preciso. Palestra proferida por Paulo Freire durante encontro de alfabetizadores populares, em Coaraci (BA), em 12 abr. 1992. Coaraci: Editora FASE, 1992.

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994.

FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.

FREIRE, P. Conscientização: teoria e prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. 3. ed. São Paulo: Centauro, 2006.

FREIRE, P. Pedagogia da tolerância. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2014.

GRÜNEWALD, R. A. (org.). Toré: regime encantando do índio do Nordeste. Massangana, 2005.

LARA, A. E, M. Estar na cultura: os Tupinambá de Olivença e o desafio de uma definição de indianidade no sul da Bahia. 2012. Dissertação (Mestrado em Antropologia social) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2012.

LARA, A. E, M. Contra-invenções indígenas: antropologias, políticas e culturas em comparação desde os movimentos Nahua (Jalisco, México) e Tupinambá (Bahia, Brasil). 2017. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2017.

LINS, M. S. Os vermelhos nas terras do cacau: a presença comunista no sul da Bahia (1935-1936). 2007. Dissertação (Mestrado em História social) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2007.

MAGALHÃES, A. M. A luta pela terra como “oração”: sociogênese, trajetórias e narrativas do “movimento” Tupinambá. 2010. Dissertação (Mestrado em Antropologia social) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010.

MARCIS, T. Educação escolar indígena diferenciada: regulamentação e implantação no Estado da Bahia – 1999-2007. Vitória da Conquista – Bahia, 2008.

NASCIMENTO, M. T. S. O tronco da Jurema: ritual e etnicidade entre os povos indígenas do Nordeste – o caso Kiriri. Dissertação (Mestrado em Socio1ogia) – Universidade Federal da Bahia, Salvador. 1994

OLIVEIRA, J. P. (org.). A viagem da volta: etnicidade, políticas e reelaboração cultural no Nordeste Indígena. 2. ed. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria, 2004.

PAVELIC, N. L. B. Aprender e ensinar com os outros: a educação como meio de abertura e de defesa na Aldeia Tupinambá de Serra do Padeiro (Bahia, Brasil). 2019. Tese (Doutorado em Antropologia) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2019.

REIS, E. A. A produção da Escola Tupinambá na Aldeia Indígena Serra do Padeiro. 2017. Dissertação (Mestrado em Relações Étnicas e Contemporaneidade) – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Jequié. 2017.

ROCHA, C. C. “Bora vê quem pode mais”: uma etnografia sobre o fazer política entre os Tupinambá de Olivença (Ilhéus, Bahia). 2014. Tese (Doutorado em Antropologia social) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2014.

SANTANA, J. V. J. “A letra é a mesma, mas a cultura é diferente”: a escola dos Tupinambá de Olivença. São Carlos. 2015. Tese (Doutorado em Antropologia social) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2015.

SANTANA, S. S. O papel das mulheres na definição e demarcação das terras indígenas dos Tupinambá de Olivença-BA. 2015. Tese (Doutorado em Ciências Sociais-Antropologia) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2015.

SILVA, N. B. Registro da memória da ação do CAPOREC e da afirmação da identidade étnica do povo Tupinambá de Olivença. FASE/Itabuna, 2004.

SILVA, N. B. Educação de jovens e adultos e a afirmação da identidade étnica do povo Tupinambá de Olivença – 1996 a 2004. 2006. Trabalho de conclusão de curso (Especialização em Educação de Jovens e Adultos) – Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus, 2006.

UBINGER, H. C. Os Tupinambá da Serra do Padeiro: religiosidade e territorialidade na luta pela terra indígena. 2012. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2012.

VIEGAS, S. M. Terra calada: os Tupinambá na Mata Atlântica do sul da Bahia. Rio de Janeiro: 7Letras, 2007.

Téléchargements

Publiée

2023-05-19

Comment citer

Pavelic, N. (2023). TRAJECTOIRE TUPINAMBA DANS LA LUTTE POUR L’EDUCATION SCOLAIRE AUTOCHTONE: l’exemple du Colégio Estadual Indígena Tupinambá Serra do Padeiro (CEITP). Caderno CRH, 36, e023003. https://doi.org/10.9771/ccrh.v36i0.52282

Numéro

Rubrique

Dossiê 1