CORPORATIONS, STRATEGIES AND INSTITUTIONS: an analysis of Nissan in Brazil

Authors

DOI:

https://doi.org/10.9771/ccrh.v37i0.58699

Keywords:

Corporate Strategy, Inovar-Auto, Institutions, Nissan, Automotive Sector

Abstract

This article analyzes the trajectory of Nissan in
order to advance the construction of a model for
analyzing the profit trend strategies of automotive
Original Equipment Manufacturers (OEMs), which have been undergoing a profound process of manufacturing de-verticalization and business model restructuring in recent decades. The basic question to be answered is to understand how processes of innovation and product diversification are defined and included within the scope of the profit strategies of automotive corporations and how this fits in with the restructuring of the automotive market. The results show that automotive multinationals do not reorganize themselves and do not use the same action strategies, and that in contexts of institutional regulation, such as the implementation phase of the Inovar-Auto program in Brazil, demonstrate the ability to adapt to local circumstances and rules.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Raphael Jonathas da Costa Lima, Universidade Federal Fluminense (UFF)

Professor associado III do Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGA) e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da Universidade Federal Fluminense (UFF). Doutor em Sociologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É bolsista de produtividade (PQ2) do CNPq. Coordena o Grupo de Estudos em Desenvolvimento do Sul Fluminense (GEDESF) e o Brazilian Research in Auto Industry (BRAIN) (www.brainautomotive.org). Atua nos seguintes temas: instituições e desenvolvimento regional; estratégias corporativas; indústrias automotiva e siderúrgica; trabalho e sindicato. Organizador do livro Sul Fluminense: laboratório do capitalismo brasileiro (Editora Appris, 2022) (com Cristiano Monteiro). Também é autor dos artigos “Forjando a Política Automotiva Brasileira: incumbentes e desafiantes na construção do programa Inovar-Auto” (Revista pós-Ciências Sociais (2021) (com Rafael Carvalho dos Santos) e “Trabalhando sem a Ford: política industrial e ação corporativa em São Bernardo do Campo” (Revista Brasileira de Ciências Sociais, 2021) (com João Assis Dulci).

João Assis Dulci, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Professor adjunto II do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPGCSO/UFJF), membro do Grupo de Estudos em Desenvolvimento do Sul Fluminense (GEDESF) e do Brazilian Research in Auto Industry (BRAIN) (www.brainautomotive.org). Coordena o projeto “Investimentos estrangeiros diretos no setor automobilístico no Brasil: um esforço de categorização do conceito de greenfields”. Atua nas áreas de Sociologia Econômica e Sociologia do Trabalho, com foco em relações corporativas, análises institucionais, desenvolvimento regional, indústria automotiva e relações de trabalho. É autor de A nova república em crise (2020, editora Appris), além dos artigos “Crise, emprego e renda na indústria automotiva: os casos do sul fluminense, Camaçari e grande ABC paulista em perspectiva comparada” (Revista de Sociologia e Antropologia da UFRJ, 2021), “Trabalhando sem a Ford: política industrial e ação corporativa em São Bernardo do Campo” (Revista Brasileira de Ciências Sociais, 2021) (com Raphael Lima), “A trajetória da indústria automotiva no México: uma entrevista com Jorge Carrillo Viveros” (com Raphael Lima, publicado na Revista Política e Trabalho da UFPB em 2023), entre outros.

 

CONTRIBUIÇÃO DE AUTORIA:

Raphael Jonathas da Costa Lima – Conceitualização, investigação, administração do projeto, supervisão, validação, escrita – esboço original, escrita – revisão e edição.

João Assis Dulci – Conceitualização, investigação, supervisão, metodologia, escrita – esboço original, escrita – revisão e edição.

References

ANDERSON, E. Nissan’s Keiretsu, 1956-1970. Business and Economic History On-Line, [s. l.], v. 5, 2007. Disponível em: https://thebhc.org/sites/default/files/anderson.pdf. Acesso em: 15 dez. 2023.

BANDELJ, N. Embedded Economies: Social Relations as Determinants of Foreign Direct Investment in Central and Eastern Europe. Social Forces, [Oxford], n. 81, n. 2, p. 411- 444, Dec. 2002.

CARMO, M. do; SACOMANO NETO, M.; DONADONE, J. C. Financialization in the Automotive Industry: Capital and Labour in Contemporary Society. London: Routledge, 2021. v. 1.

CARMO, M. do; SACOMANO NETO, M.; DONADONE, J. C. Financialization in the Automotive Industry: Shareholders, Managers, and Salaries. Journal of Economic Issues, [Abingdon], v. 53, n. 3, p. 841-862, 2019.

CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. v. 1.

CHANDLER JR., A. D. The Emergence of Managerial Capitalism. In: GRANOVETTER, M.; SWEDBERG, R. (ed.). The Sociology of Economic Life. Oxford: Westview Press, 1992. p. 131-158.

CRESWELL, J. W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 4. ed. Porto Alegre: Penso Editora, 2015.

CROUCH, C. The strange non-death of neo-liberalism. Cambridge: Polity Press, 2013.

DAVIS, G. F. Firms and Environments. In: SMELSER, N. J.; SWEDBERG, R. (ed.). The Handbook of Economic Sociology. Princeton: Princeton University Press, 2005. p. 478-502.

DICKEN, P. Mudança global: mapeando as novas fronteiras da economia mundial. Porto Alegre: Artmed, 2010.

DIMAGGIO, P. J.; POWELL, W. W. A Gaiola de Ferro Revisitada: isomorfismo institucional e racionalidade coletiva nos campos organizacionais. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 45, n. 2, p. 74-89, abr./jun. 2005.

DOBBIN, F.; BAUM, J. Introduction. In: DOBBIN, F.; BAUM, J. (ed.). Economics Meets Sociology in Strategic Management. Leeds: Emerald Publishing, 2000. p. 1-26.

FLIGSTEIN, N. The architecture of markets: An economic sociology of twenty-first century capitalist societies. Princeton: Princeton University Press, 2001.

FLIGSTEIN, N. Habilidade Social e a Teoria dos Campos. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 47, n. 2, p. 61-80, abr./jun. 2007.

FLIGSTEIN, N. The transformation of corporate control. Cambridge: Harvard University Press, 1990.

FLIGSTEIN, N.; DAUTER, A Sociologia dos Mercados. Caderno CRH, Salvador, n. 66, p. 481-504, set./dez. 2012.

FLIGSTEIN, N.; DAUBER, K. Structural Change in Corporate Organization. Annual Review of Sociology, [Palo Alto], v. 15, n. 1, p. 77-96, 1989.

FLIGSTEIN, N.; MCADAM, D. A Theory of Fields. Oxford: Oxford University Press, 2012.

FUJIMOTO, H. After Ghosn, Nissan’s ‘keiretsu’ suppliers back in the hot seat. Nikkei Asia, [s. l.], 9 nov. 2019. Disponível em: https://asia.nikkei.com/Business/Companies/After-Ghosn-Nissan-s-keiretsu-suppliers-backin-the-hot-seat. Acesso em: 14 dez. 2023.

GEREFFI, G.; FERNANDEZ-STARK, K. Global Value Chain Analysis: A Primer. Center on Globalization, Governance & Competitiveness (CGGC). Durham: Duke University, 2011.

HALL, P. A.; SOSKICE, D. Varieties of Capitalism: The Institutional Foundations of Comparative Advantage. Oxford: Oxford University Press, 2001.

HANADA, M. Nissan: Restructuring to Regain Competitiveness. In: FREYSSENET, M.; SHIMIZU, K.; VOLPATO, G. (ed.). One Best Way? Trajectories and Industrial Models of the World’s Automobile Producers. Oxford: Oxford University Press, 1998. p. 91-108.

HERRIGEL, G. Manufacturing Possibilities: Creative Action and Industrial Recomposition in the US, Germany and Japan. Oxford: Oxford University Press, 2010.

HERRIGEL, G.; ZEITLIN, J. Inter-Firm Relations in Global Manufacturing: Disintegrated Production and Its Globalization. In: MORGAN, G. et al. (ed.). The Oxford Handbook of Comparative Institutional Analysis. Oxford: Oxford University Press, 2010. p. 527-564.

KUMON, H. Nissan: From a Precocious Export Policy to a Strategic Alliance with Renault. In: FREYSSENET, M.; SHIMIZU, K.; VOLPATO, G. (ed.). Globalization or Regionalization of the American and Asian Car Industry? London: Palgrave Macmillan, 2013. p. 144-162.

IGUCHI, H. Unfinished Business: Ayukawa Yoshisuke and U.S.-Japan Relations, 1937–1953. Cambridge, MA: Harvard University Press, 2003.

LIMA, R. From Back in the Race to Push to Pass: estratégias de lucro da PSA Peugeot-Citroën. Civitas, Porto Alegre, v. 20, n. 1, p. 119-132, jan./abr. 2020.

LIMA, R.; SANTOS, R. Forjando a política automotiva brasileira: incumbentes e desafiantes na construção do programa INOVAR-AUTO. Revista Pós Ciências Sociais, São Luis, v. 18, n. 2, p. 355-80, maio/ago. 2021.

LIMA, R.; DULCI, J. Trabalhando sem a Ford: política industrial e ação corporativa em São Bernardo do Campo. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 36, n. 107, p. e3610709, 2021.

LUNG, Y. The changing geography of the European automobile system. International Journal of Automotive Technology and Management, [s. l.], v. 4, n. 2/3, p. 137-165, 2004. Supplement.

MORGAN, G. Introduction. In: MORGAN, G.; R. WHITLEY, R.; MOEN, E. (ed.). Changing Capitalisms? Internationalization, Institutional Change, and Systems of Economic Organization. New York: Oxford University Press, 2005. p. 1-18.

MORGAN; G.; KRISTENSEN, P. H. The Comparative Analysis of Capitalism and the Study of Organizations. In: ADLER, P. et al. (ed.). The Oxford Handbook of Sociology, Social Theory, and Organization Studies: Contemporary Currents. New York: Oxford University Press2014. p. 220-248.

NAYEBPOUR, M. R.; SAITO, A. Toyota vs. Nissan: a contrast in Culture, Corporate Governance, Operational Strategy and Financial Performance. In: SOUTHWEST DECISION SCIENCES INSTITUTE, 38., 2007, San Diego. Proceedings [...]. San Diego: Decisions Science Institute, 2007.

NIEDERLE, P. A.; SANTOS, R. S. P. dos; MONTEIRO, C. F. Interpretações institucionalistas sobre as transformações dos capitalismos brasileiros. Revista Brasileira de Sociologia, Porto Alegre, v. 9, n. 22, p. 9-44, maio/ago. 2021.

NISSAN. Annual reports. [S. l.]: Nissan, 1998-2012. Disponível em: https://www.nissan-global.com/EN/IR/LIBRARY/. Acesso em: 10 dez. 2023.

NÖLKE, A.; CLARR, S. Varieties of Capitalism in Emerging Economies. Transformation: Critical Perspectives on Southern Africa, [s. l.], v. 81-82, p. 33-54, 2013.

NÖLKE, A. In search of institutional complementarities: Comparative Capitalism and economic policy reform. Journal of Economic Policy Reform, London, v. 24, n. 4, p. 405-412, Sept. 2021.

OLSEN, W. Triangulation in social research: qualitative and quantitative methods can really be mixed. Developments in sociology: an annual review, [s. l.], v. 20, p. 103-118, 2004.

PARSONS, T.; SMELSER, N. Economy and Society: a study in the integration of economic and social theory. Glencoe, IL: The Free Press, 1956.

REHDER, R. R.; THOMPSON J. K., Nissan U.K.: The Japanese transplant beachhead in Europe. The Columbia Journal of World Business, [London], v. 29, n. 3, p. 92-106, 1994.

SILVA, L. B. Estratégias Operacionais da Nissan em Resende, RJ: tendências no contexto das cadeias globais de valor. 2018. Dissertação (Mestrado em Administração) – Programa de Pós-Graduação em Administração, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2007.

STEVENS, M.; FUJIMOTO, T. Nissan: From the Brink of Bankruptcy. In: FREYSSENET, M. (ed.). The Second Automobile Revolution. London: Palgrave Macmillan, 2009. p. 95-111.

STREECK, W. Rejoinder: on terminology, functionalism, (historical) institutionalism and liberalization. Socio-Economic Review, Köln, n. 3, p. 577-587. 2005.

WHITE, H. Where do markets come from? American Journal of Sociology, Chicago, v. 87, n. 3, p. 517-547, Nov. 1981.

Published

2024-10-17

How to Cite

Jonathas da Costa Lima, R. ., & Assis Dulci, J. . (2024). CORPORATIONS, STRATEGIES AND INSTITUTIONS: an analysis of Nissan in Brazil. Caderno CRH, 37, e024018. https://doi.org/10.9771/ccrh.v37i0.58699