As brincadeiras infantis em comunidade periférica da cidade de Maceió-AL: as relações de gênero em questão
DOI:
https://doi.org/10.9771/cgd.v6i4.37657Palavras-chave:
Brincar, Cultura, Brinquedos, Gênero, InfânciaResumo
Conhecer a experiência de brincar e as brincadeiras das crianças, assim como as redes de sociabilidade que (re)produzem as relações de gênero, são relevantes para estudos sobre infância e gênero. Diante disso, objetivou-se analisar os estereótipos e as relações de gênero, através de momentos lúdicos com crianças na pré-escola. Trata-se de uma pesquisa-ação de abordagem qualitativa desenvolvida por meio de oficinas lúdicas com 20 crianças entre 5 e 6 anos em comunidade periférica da cidade de maceió. Foi utilizada a análise de conteúdo dos dados advindos dos diários de campo e das produções infantis. Foram criadas quatro categorias temáticas: “bela, recatada e do lar?”; “o direito da expressão da agressividade é somente dos meninos?”; “contradições às imposições de gênero”; e “a dimensão social do brinquedo”. Conclui-se que o ato de brincar, reproduz papéis esteriotipados de gênero, os quais são estruturados, por meio de significados culturais compartilhados entre os grupos em que as crianças pertencem e perpassam por um repertório daquilo que lhes é ofertado como possibilidade de brinquedos. Porém, apesar da pré-existência de significados impostos nas relações de gênero, o processo criativo da brincadeira tem a potencialidade de superação dessas desigualdades cristalizadas.
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