Identidades de gênero e transexualidade: notas sobre o Processo Transexualizador do SUS e as políticas de identidade dos movimentos sociais de pessoas trans, travestis e transexuais
DOI:
https://doi.org/10.9771/cgd.v6i2.37172Palavras-chave:
Transexualidade. Identidade de gênero. Política pública. Movimentos sociais.Resumo
Esse ensaio discute possíveis relações entre a implementação da política pública do Processo Transexualizador no Sistema Único de Saúde do Brasil e as políticas identitárias dos movimentos sociais de pessoas trans, travestis e transexuais para conformar novas experiências de corpo, sexualidade e identidade. Realizo uma reflexão sobre modos de identificação de gênero que atualizam e tensionam o próprio modelo médico de identidade transexual a partir da reorganização dos movimentos sociais de travestis e transexuais em torno da implementação e expansão desta política pública. Considero, para isso, o surgimento de homens trans no cenário de ativismo de travestis e transexuais como parte deste processo. Problematizo uma visão simplista dos efeitos do Processo Transexualizador como puramente normalizador e proponho entender que este tem efeitos contrários aos objetivos de controle biomédico das identidades trans na medida em que anima o próprio movimento social e seus agentes.
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