A função política do luto por Marielle Franco

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/cgd.v6i2.35003

Palavras-chave:

luto, reconhecimento, Marielle Franco, Judith Butler

Resumo

O objetivo desse artigo é refletir sobre certas manifestações de luto pela execução da vereadora carioca Marielle Franco, de forma a articular os seus aspectos políticos com as proposições sobre distribuição desigual do luto público da filosofia de Judith Butler. Desenvolvemos como hipótese a ideia de que o luto por Marielle Franco promove uma mistura entre as formas oficiais de luto e as formas populares e espontâneas, nas quais há um duplo movimento de reconhecimento. Nessa duplicação está a possibilidade ético-política de reafirmar a importância da pergunta de Butler “quando a vida é passível de luto?”.

 

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Biografia do Autor

Carla Rodrigues, UFRJ/Faperj

Professora de Filosofia (UFRJ), pesquisadora no Programa de Pós-Graduação em Filosofia (IFCS/UFRJ) e bolsista de produtividade da Faperj.

Tássia Áquila Vieira, UFRJ

Antropóloga, mestre em Antropologia pelo PPGSA (UFRJ).

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Publicado

2020-10-15

Como Citar

Rodrigues, C., & Vieira, T. Áquila. (2020). A função política do luto por Marielle Franco. Cadernos De Gênero E Diversidade, 6(2), 134–150. https://doi.org/10.9771/cgd.v6i2.35003

Edição

Seção

Dossiê