A boca da mulher no poema Psiu de Augusto de Campos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/cgd.v6i4.34766

Palavras-chave:

Poesia concreta, Silenciamento, Corpos das mulheres, Liberdade, Feminismo

Resumo

A poesia concreta possui um período de considerável militância política que podemos identificar como: fase participante (1960-1966). Nesse trabalho, enfocaremos a análise de Psiu (1966), poema-cartaz de Augusto de Campos que chama a atenção por possuir forte tom político, o qual nos propomos a interpretar pelo viés das lutas feministas. Esse recorte é sugerido pelo próprio poema, que apresenta, no centro do círculo que o constitui, uma boca feminina sensual que pede silêncio. Na nossa leitura, esse silêncio pode ser relacionado com a repressão do regime ditatorial brasileiro, mas também pode ser o silenciamento das lutas feministas durante a ditadura ou ainda o silenciamento histórico imposto às mulheres como classe social.

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Biografia do Autor

Monalisa Medrado Bomfim, Universidade Federal de São Carlos

Doutoranda e Mestre em Estudos de Literatura, Departamento de Letras, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos, SP, Brasil. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-1892-6085?lang=pt. E-mail: monabomfim@gmail.com.

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Publicado

2021-04-17

Como Citar

Bomfim, M. M. (2021). A boca da mulher no poema Psiu de Augusto de Campos. Cadernos De Gênero E Diversidade, 6(4), 33–45. https://doi.org/10.9771/cgd.v6i4.34766

Edição

Seção

Artigos