Subjetividade, Cultura e Poder: Politizando Masculinidades Negras
DOI:
https://doi.org/10.9771/cgd.v5i2.33751Palavras-chave:
masculinidades, Homens, RaçaResumo
Dizemos isso para salientar o impulso e a provocação inicial que motivou a organização desse dossiê. Reconhecer visibilidade e densidade empírica e teórica para a discutir a masculinidade para muito além de ideais normativos sobre como os homens deveriam ser ou o que deveriam fazer para se tornarem homens de verdade, ou respeitáveis, ou para fazer coincidir a concretude de nossas subjetividades tortuosas a um ideal de masculinidade (nesse caso em particular, e com inúmeras consequências discutidas nesse dossiê) negra. A conjunção entre raça e gênero nesse caso, parece confirmar, em grande parte, a discussão sobre masculinidades negras contemporâneas, próxima demais da propensão normativa quando não subjetivista, articulada em torno de questões como: o homem negro pode ser um bom pai? O homem negro pode ser homem fora de “masculinidades toxicas”? O que fazer para que o homem negro e a mulher negra se encontram em relações reciprocas e bem ajustadas? Homens negros gays podem ter relações não mediadas pela fetichização dos próprios corpos? Perguntas que figurariam muito bem em manuais pós-modernos de autoajuda interseccional.
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