Dilemas de uma maternidade consciente: a quantas anda a conversa dos feminismos com tudo isso?

Autores

  • Rosamaria Carneiro UnB Departamento de Saúde Coletiva

DOI:

https://doi.org/10.9771/cgd.v5i4.29683

Palavras-chave:

Feminismos, Maternidade consciente, Economia, Trabalho

Resumo

Este artigo se dispõe a refletir sobre os contornos da noção de “maternidade consciente”, veiculada no Brasil, sobretudo, a partir dos anos 2000 e junto do ideário do parto humanizado. Decorridas quase duas décadas dos princípios de sua circulação e prática, pareceu-nos interessante descrever os sentidos que tem sido a ela atribuídos pelas próprias mulheres, partindo mais especificamente da reação esboçada plataforma Não me chamo mãe. Esse mapeamento nos permite refletir sobre as relações possíveis entre maternidades e feminismos na contemporaneidade, um enlace nem sempre simples e tampouco nítido. Nesses encontros e desencontros, de diferentes tintas, despontara a relação entre a maternidade e o seu valor econômico ao longo dos tempos. Um aspecto recentemente integrado a leitura feminista do assunto. 

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Biografia do Autor

Rosamaria Carneiro, UnB Departamento de Saúde Coletiva

Doutora em Ciências Sociais pelo IFCH - Unicamp. Professora Adjunta da Universidade de Brasília. Autora de Cenas de parto e políticas do corpo (Fiocruz, 2015). Pesquisadora na área de gênero, saúde, sexualidade, direitos reprodutivos e políticas públicas. Uma antropóloga na Saúde Coletiva.

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Publicado

2019-12-26

Como Citar

Carneiro, R. (2019). Dilemas de uma maternidade consciente: a quantas anda a conversa dos feminismos com tudo isso?. Cadernos De Gênero E Diversidade, 5(4), 181–198. https://doi.org/10.9771/cgd.v5i4.29683