Violência obstétrica na operação cesariana: a necessidade de humanização do nascimento

Autores

  • Lucília Mendes de Oliveira e Silva Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.9771/cgd.v5i4.29489

Palavras-chave:

Violência Obstétrica, Parto Humanizado, Cesárea, Relato de Parto, Protagonismo Feminino.

Resumo

O seguinte trabalho tem como foco propor reflexões sobre a importância do tratamento médico humanizado durante a realização de uma cirurgia cesárea. O momento do parto é repleto de medo, fragilidade, amor por ser o primeiro contato dos pais com o bebê fora da barriga. No caso de uma intervenção cirúrgica também está presente os riscos de complicações ou, até mesmo, a necessidade de corrigir estas complicações que tiveram início durante o trabalho de parto. A partir desta perspectiva o trabalho traz a análise de relatos de parto nos quais a relação de poder estabelecida entre a equipe médica e a parturiente dentro do ambiente hospitalar aponta para a violência obstétrica vivenciada em uma cesárea. Esta relação desigual de poder pode levar à ocorrência de violência obstétrica contra a mulher e nos faz pensar sobre a necessidade de ampliar o debate sobre a humanização do parto, proposta pelo Ministério da Saúde, de forma a abarcar também os casos nos quais a cesárea é necessária.

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Biografia do Autor

Lucília Mendes de Oliveira e Silva, Universidade Federal de Uberlândia

Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais Universidade Federal de Uberlândia. Trabalho realizado através do financiamento da bolsa de mestrado da FAPEMIG e sob a orientação da Professora Doutora Maria Lúcia Vanucchi.

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Publicado

2019-12-26

Como Citar

de Oliveira e Silva, L. M. (2019). Violência obstétrica na operação cesariana: a necessidade de humanização do nascimento. Cadernos De Gênero E Diversidade, 5(4), 89–102. https://doi.org/10.9771/cgd.v5i4.29489