Doulagem: Uma atuação de resistência e democratização
DOI:
https://doi.org/10.9771/cgd.v5i4.29485Palavras-chave:
Assistência gravídico-puerperal. Violência Obstétrica. Doulas. Resgate. Resistências.Resumo
Este artigo tem por objetivo mostrar como a prática da doulagem é um ato de resistência ao paradigma de assistência gravídico-puerperal hegemônico no Brasil, o tecnocrático. Para tanto é feita uma breve exploração sobre a história dos processos de gestar, parir e resguardar, destacando a apropriação destes pelas instituições médicas e como tal posicionamento proporcionou o florescimento da violência obstétrica. A figura das doulas é, neste trabalho, apresentada como um resgate a saberes ancestrais privativos aos círculos de mulheres e também mobilizada como uma estratégia de enfrentamento. Dois projetos de democratização do acesso à saúde, protagonizados por essas profissionais são descritos e discutidos de forma sintética, a saber, o Projeto Doulas Comunitárias realizado em Belo Horizonte – Minas Gerais, e o Projeto Doula a Quem Quiser planejado para operar na cidade do Rio de Janeiro – no estado de mesmo nome.
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