Doulagem: Uma atuação de resistência e democratização

Autores

  • Talita Melgaço Fernandes Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.9771/cgd.v5i4.29485

Palavras-chave:

Assistência gravídico-puerperal. Violência Obstétrica. Doulas. Resgate. Resistências.

Resumo

Este artigo tem por objetivo mostrar como a prática da doulagem é um ato de resistência ao paradigma de assistência gravídico-puerperal hegemônico no Brasil, o tecnocrático. Para tanto é feita uma breve exploração sobre a história dos processos de gestar, parir e resguardar, destacando a apropriação destes pelas instituições médicas e como tal posicionamento proporcionou o florescimento da violência obstétrica. A figura das doulas é, neste trabalho, apresentada como um resgate a saberes ancestrais privativos aos círculos de mulheres e também mobilizada como uma estratégia de enfrentamento. Dois projetos de democratização do acesso à saúde, protagonizados por essas profissionais são descritos e discutidos de forma sintética, a saber, o Projeto Doulas Comunitárias realizado em Belo Horizonte – Minas Gerais, e o Projeto Doula a Quem Quiser planejado para operar na cidade do Rio de Janeiro – no estado de mesmo nome.

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Biografia do Autor

Talita Melgaço Fernandes, Universidade Federal de Minas Gerais

Feminista, negra, doula, bacharela em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília e mestranda em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais. Contato via: mfernandes.talita@gmail.com.

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Publicado

2019-12-26

Como Citar

Fernandes, T. M. (2019). Doulagem: Uma atuação de resistência e democratização. Cadernos De Gênero E Diversidade, 5(4), 236–251. https://doi.org/10.9771/cgd.v5i4.29485