“Can I Be Me?”: A estrela Whitney, uma história de sucessos marcada por opressões

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/cgd.v4i2.26374

Palavras-chave:

Racismo. Lesbianidade. Feminismo. Heteropatriarcado. Opressão.

Resumo

O objetivo principal deste trabalho é, a partir do documentário “Can I Be Me”? que fala sobre a trajetória de vida de Whitney Houston, analisar sob a luz dos estudos feministas realizados principalmente por mulheres negras lesbianas, como as opressões racistas sustentadas em uma base heteropatriarcal contribuíram para a sua morte. Como um dos objetivos específicos, analisar como o sistema heteropatriarcal foi determinante na maneira como Whitney, mulher negra lesbiana e artista de múltiplos talentos conduziu sua relação lesboafetiva com Robyn Crawford, sua amiga desde adolescência, companheira e também sua diretora de criação. Ademais, analisou-se ainda a maneira como sua carreira artística foi conduzida pelo seu diretor Clive Davis. Estas análises foram feitas considerando algumas falas diretas e indiretas presentes no documentário “Can I Be Me?” relacionadas às falas de Cissy Houston, sua mãe, Robyn, sua companheira e Bobby Brown seu esposo. Além disso, falas relevantes de algumas pessoas que trabalharam para ela e que de alguma forma faziam parte do seu cotidiano. Os resultados desta análise indicam que as opressões principalmente as relacionadas à raça e a sexualidade pelas quais Whitney sofreu ao longo da sua vida foram determinantes para sua imersão profunda e desenfreada no mundo das drogas e sua consequente decadência e morte prematura.

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Biografia do Autor

Jaqueline Gil Brito, IFBA Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia.

 

Graduada em letras pela UCSAL. Mestrado em Traducción, Comunicación y Cultura pela ULPGC-Espanha (2005). Especialização latu senso em Educação pela Universidade do Estado da Bahia (2009). Mestrado em Administração pela Universidade Federal da Bahia (2014) apresentando dissertação sobre diversidade sexual nas organizações.  Atualmente docente do Instituto Federal da Bahia. 

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Publicado

2018-06-12

Como Citar

Gil Brito, J. (2018). “Can I Be Me?”: A estrela Whitney, uma história de sucessos marcada por opressões. Cadernos De Gênero E Diversidade, 4(2), 144–158. https://doi.org/10.9771/cgd.v4i2.26374

Edição

Seção

Dossiê