REPRESENTATIVIDADE PARLAMENTAR DAS MULHERES NEGRAS NAS ELEIÇÕES DE 2014 E OS POSSÍVEIS FATORES INFLUENCIADORES NA NÃO EQUIDADE DA DISPUTA ELEITORAL
DOI:
https://doi.org/10.9771/cgd.v1i1.16331Resumo
Historicamente excluídas das esferas de poder e dos pleitos eleitorais, as mulheres ainda apresentam participação muito limitada no ambiente institucional e político do País. Para a mulher negra, sujeita a combinados mecanismos discriminatórios de racismo e sexismo, os obstáculos se mostram mais resistentes, demostrando a hierarquia racial e de gênero em nossas sociedades (CARNEIRO, 2003). A cota eleitoral de gênero que tem por alvo, garantir uma maior participação das mulheres na vida política brasileira, dispõe que cada partido ou coligação preencha o mínimo de 30% (trinta por cento) e o máximo de 70% (setenta por cento) para candidaturas de cada sexo (GROSSI; MIGUEL, 2001). O presente trabalho integrou a ação de extensão intitulada “Manifestações de gênero, raça, sexualidade e religião nas eleições 2014”, com apoio da PROEXT/UFBA. Com finalidade de relacionar dados estatísticos da classificação de cor/raça descritas pelo IBGE, com a representação da mulher negra nas eleições e examinar a cota de gênero nos pleitos, além de pontuar a partir de entrevistas com candidatas negras sobre suas trajetórias políticas e determinadas dificuldades enfrentadas no período eleitoral, este trabalho visa analisar a sub-representatividade parlamentar da mulher negra nas eleições de 2014 e os elementos influenciadores da não equidade na disputa de poder.
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