E-SCIENCE E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO NO BRASIL: COLABORAÇÃO, INFRAESTRUTURA E REPERCUSSÃO NOS INSTITUTOS NACIONAIS DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA ÁREA DE NANOTECNOLOGIA.
Palabras clave:
e-Science. Práticas colaborativas. Políticas públicas. Nanotecnologia. Inovação.Resumen
A busca pelo entendimento de termos e conceitos como e-Science, práticas colaborativas para inovação, Nanotecnologia e políticas públicas para CT&I, esses carregados de subjetividades e encorpados por um poder revolucionário, foi o sinal de alerta de que o conhecimento a eles pertinente precisava vir à tona. A realização de pesquisas que visam identificar práticas colaborativas contemporâneas na ciência, as quais ocorrem nos ambientes colaborativos institucionais, é recorrente na agenda de estudo de diversos domínios científicos. Esses estudos agregam alguns dos elementos que caracterizam o fazer científico contemporâneo repleto de atores e actantes. Buscou-se, desse modo, analisar a e-Science e as práticas colaborativas voltadas à inovação e a ela associadas, no âmbito dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) da área de Nanotecnologia, apoiados pelo Programa Nacional de Ciência e Tecnologia. Essa análise pretendeu a inserção desses temas na agenda de discussão da Ciência da Informação, além proporcionar um ganho no acréscimo de conhecimento, tanto para a área investigada quanto para a comunidade científica em geral. Garantiu-se a viabilidade do estudo com o levantamento dos institutos contemplados no Programa INCT e dos pesquisadores atuantes no quadro; identificação das práticas e redes colaborativas para inovação efetiva dos pesquisadores dos INCTs selecionados; levantamento da produção científica dos pesquisadores dos INCTs no período que compreendeu os anos 2008 a 2014; identificação da infraestrutura e suporte para pesquisa proveniente da implantação dos institutos e sua correlação com o modelo de infraestrutura e-Science, assim como a relação de causalidade com a política de fomento para pesquisa do Programa INCT; e a identificação da evidência de práticas colaborativas para inovação e produção científica realizada nos institutos investigados, além da repercussão da e-Science como modelo de fomento para pesquisas no Brasil. Fundamentou-se, para realização da pesquisa, na Teoria Ator-Rede, embasamento teórico-metodológico combinado com a estratégia da triangulação metodológica. Conclui-se que a evidência contemporânea da transitoriedade das práticas colaborativas tradicionais, potencializadas pela utilização dos artefatos tecnológicos contemporâneos, repercutem positivamente na produção científica, no estabelecimento e na solidificação das redes colaborativas para inovação dos pesquisadores dos INCTs investigados. Entretanto, o modelo e-Science, com todo seu potencial tecnológico e revolucionário, ainda não está efetivamente inserido em contextos considerados como domínios característicos de tecnologia de ponta, como os INCTs de Nanotecnologia, ambiente no qual ainda predominam os tradicionais recursos do fazer científico. Contudo, apesar de o modelo e-Science não ser estruturante das práticas colaborativas para inovação desses pesquisadores no momento, não há impedimento algum de assim se tornar no futuro.Descargas
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Publicado
2017-11-30
Cómo citar
Ferreira, V. B. (2017). E-SCIENCE E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO NO BRASIL: COLABORAÇÃO, INFRAESTRUTURA E REPERCUSSÃO NOS INSTITUTOS NACIONAIS DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA ÁREA DE NANOTECNOLOGIA. PontodeAcesso, 11(2), 113–114. Recuperado a partir de https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaici/article/view/24927
Número
Sección
Resumos de Dissertações e Teses