Geographical Indications and Sustainable Development: a bibliometric analysis
DOI:
https://doi.org/10.9771/cp.v17i1.56568Keywords:
Geographical Indication, Sustainable Development, Bibliometric analysis.Abstract
The aim of this paper is to present the scenario of scientific publications on Geographical Indications and Sustainable Development, given the possibility of registering local products and preserving traditional knowledge. To this end, the methodology used was a systematic literature review and bibliometric research corresponding to papers published between 1997 and 2022, collected from the Scopus database, with subsequent data processing using the R package and Bibliometrix. The analysis concluded that Geographical Indication can add value and enable shared management of territorial assets, with environmental benefits, cultural preservation, involvement of local players and biodiversity conservation. In addition, the interdisciplinary nature of the subject was noted, with an increase in annual publications, and its contribution to the Sustainable Development Goals.
Downloads
References
ACTAHORT. Página Inicial da Acta Horticulturae. 2023. Disponível em: https://www.actahort.org/index.htm. Acesso em: 6 jul. 2023.
ARRUDA, P. R. L. Indicação Geográfica como Promotora do Desenvolvimento Territorial Sustentável: os Casos da Região do Vales da Uva Goethe e Banana da Região de Corupá. 2021. 157. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação, Florianópolis, 2021.
BETTENCOURT, P. et al. Cenários Prospectivos de Balanço Hídrico (2015-2035) para a Gestão da Bacia do Rio São Francisco, Leste do Brasil. Água, [s.l.], v. 14, n. 15, p. 2.283, 2022.
BOWEN, S. Embedding local places in global spaces: Geographical indications as a territorial development strategy. Rural Sociology, [s.l.], v. 75, n. 2, p. 209-243, 2010.
BRASIL. Lei n. 9.279, de 14 de maio de 1996. Regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial. Brasília, DF, 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br /ccivil_03/Leis/L9279.htm. Acesso em: 28 maio 2023.
BRUCH; K. L.; KRETSCHMANN, A. A compreensão da Indicação Geográfica como um signo distintivo de origem. Publica Direito. 2012. Disponível em: https://bit.ly/37TYQib. Acesso em: 25 maio 2023.
CAPES – COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR. Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação: Políticas Afirmativas e Diversidade. 2023. Disponível em: https://www.gov.br/capes/pt-br. Acesso em: 1º jun. 2023.
CARLS, S.; LOCATELLI, L.; PIMENTEL, L. O. Signos Distintivos e potenciais benefícios ao desenvolvimento territorial. Indicação geográfica e desenvolvimento territorial: reflexões sobre o tema e potencialidade no Estado de Santa Catarina. In: DALLABRIDA, Valdir R. (org.). Indicação geográfica e desenvolvimento territorial. Reflexões sobre o tema e potencialidade no Estado de Santa Catarina. São Paulo: LiberArs, 2015. p. 117-134.
CLODOVEO, M. L. et al. Protected Geographical Indications for EVOO in Tunisia: Towards Environmental, Social, and Economic Sustainable Development. Sustainability, [s.l.], v. 13, n. 20, p. 11.201, 2021.
D´ALEXANDRIA, M. A. B. O turismo nas Indicações Geográficas: a potencialidade do turismo de experiência na denominação de origem vale dos vinhedos. Cadernos de Prospecção, Salvador, v. 8, n. 2, p. 395, 2015. DOI: 10.9771/s.cprosp.2015.008.044. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/nit/article/view/12174. Acesso em: 29 nov. 2023.
DE FRANCESCO, E.; ORREGO, J. E.; GENNARI, A. Would “New World” wines benefit from protected geographical indications in international markets? The case of Argentinean Malbec. Wine Economics and Policy, [s.l.], v. 1, p. 63-72, 2012.
DE OLIVEIRA, I. G. S.; GIRALDI, J. M. E.; GALINA, S. V. R. Indicação geográfica como estratégia para orientação ao mercado internacional. Uma revisão bibliométrica e sistemática de literatura. In: IX ENCONTRO DE MARKETING DA ANPAD – EMA 2021, 2021. Anais [...]. [S.l.], 2021.
FRONZAGLIA, T. Desafios da avaliação das indicações geográficas: uma revisão da literatura. In: VIEIRA, A. C. P.; BRUCH, K. L.; LOCATELLI, L. (org.). Propriedade intelectual, desenvolvimento e inovação: desafios para o futuro. Ponta Grossa: Aya, 2020. p. 129-147.
GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
GOMES, Magno Federici; FERREIRA, Leandro José. Políticas públicas e os objetivos do desenvolvimento sustentável. Direito e Desenvolvimento, [s.l.], v. 9, n. 2, p. 155-178, 2018.
INPI – INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Indicação geográfica. Pedidos de indicação geográfica no Brasil: Lista das Indicações de Procedência Concedidas. [S.l.]: INPI, 2021.
IOP PUBLISHING. OP Conference Series: Earth and Environmental Science. 2023. Disponível em: https://ioppublishing.org/about-us/. Acesso em: 6 jul. 2023.
KIMURA, J.; RIGOLOT, C. The potential of geographical indications (GI) to enhance sustainable development goals (SDGs) in Japan: overview and insights from Japan GI Mishima potato. Sustainability, [s.l.], v. 13, n. 2, p. 961, 2021.
KOHSAKA, Ryo; MIYAKE, Yoshitaka. The politics of quality and geographic indications for non-timber forest products: Applying Convention Theory beyond food contexts. Journal of Rural Studies, [s.l.], v. 88, p. 28-39, 2021.
KRAJNC, B. et al. Selective methods to investigate authenticity and geographical origin of Mediterranean food products. Food Reviews International, [s.l.], v. 37, n. 6, p. 656-682, 2021.
LAMBARRAA-LEHNHARDT, F.; IHLE, R.; ELYOUBI, H. How successful is origin labeling in a developing country context? Moroccan consumers’ preferences toward local products. Sustainability, [s.l.], v. 13, n. 15, p. 8.433, 2021.
LOPES, W. P. et al. Propostas de Estratégias de Marketing para Valorização de Produtos de Indicações Geográficas de Alagoas. Cadernos de Prospecção, Salvador, v. 16, n. 3, p. 918-936, 2023. DOI: 10.9771/cp.v16i3.52176. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/nit/article/view/52176. Acesso em: 29 nov. 2023.
MANCINI, M. C. Geographical Indications in Latin America Value Chains: A “branding from below” strategy or a mechanism excluding the poorest? Journal of Rural Studies, [s.l.], v. 32, p. 295-306, 2013. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jrurstud.2013.07.008.
MARIANI, M. et al. Protecting food cultural biodiversity: From theory to practice. challenging the geographical indications and the slow food models. Sustainability, [s.l.], v. 13, n. 9, p. 5.265, 2021.
MDPI AG. About Sustainability. 2023. Disponível em: https://www.mdpi.com/journal/sustainability/about. Acesso em: 6 jul. 2023.
MILANO, M. Z.; CAZELLA, A. A. Environmental effects of geographical indications and their influential factors: A review of the empirical evidence. Current research in Environmental Sustainability, [s.l.], v. 3, p. 100096, 2021.
MILLET, M et al. Product qualification as a means of identifying sustainability pathways for place-based agri-food systems: The case of the GI Corsican grapefruit (France). Sustainability, [s.l.], v. 12, n. 17, p. 7.148, 2020.
MILLET, M.; CASABIANCA, F.. Sharing values for changing practices, a lever for sustainable transformation? The case of farmers and processors in interaction within localized cheese sectors. Sustainability, [s.l.], v. 11, n. 17, p. 4.520, 2019.
MAPA – MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA. Mapa Interativo – Signos Distintivos Registrados e Produtos Potenciais. [2023]. Disponível em: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sustentabilidade/indicacao-geografica/dados-sobre-igs-registradas-e-produtos-tipicos-potenciais/mapa-interativo-1. Acesso em: 27 nov. 2023.
MIYAKE, Y.; KOHSAKA, R. Discourse of quality and place in geographical indications: Applying convention theory to Japanese tea. Food Reviews International, [s.l.], v. 39, p. 1-26, 2022.
NEIVA, A. C. G. R.; SERENO, J. R. B.; FIORAVANTI, M. C. S. Indicação geográfica na conservação e agregação de valor ao gado Curraleiro da comunidade Kalunga. Archivos de Zootecnia, [s.l.], v. 60, n. 231, p. 357-360, 2011.
OMPI – ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE PROPRIEDADE INTELECTUAL. Curso Geral de Propriedade Intelectual: notas da aula. [S.l.]: Intelectual, 2023.
POLLICE, F. O papel da identidade territorial nos processos de desenvolvimento local. Espaço e Cultura, Rio de Janeiro, n. 27, p. 7-23, jan.-jun. 2010. Disponível em: https://www.epublicacoes.uerj.br/index.php/espacoecultura/article/viewFile/3539/2461. Acesso em: 15 jun. 2023.
PRADO, F. H. et al. O processo social de construção de Indicação Geográfica: desenvolvimento territorial sustentável no Planalto Norte Catarinense. Desenvolvimento & Meio Ambiente, [s.l.], v. 59, p. 110-133, 2022.
R DEVELOPMENT CORE TEAM. R: A language and environment for statistical computing. R Foundation for Statistical Computing, Vienna, Austria, 2009. Disponível em: http://www.R-project.org. Acesso em: 11 jun. 2023.
RIBEIRO, N. M.; DE OLIVEIRA, M. A. R.; SILVA, M. S. Oportunidades e Entraves Para a Proteção por Indicação de Procedência para os Biscoitos Artesanais de Vitória da Conquista-BA. Redes, [s.l.], v. 25, p. 2.592-2.615, 18 dez. 2020.
REYES-CHÁVEZ, P. P. et al. The hindrances to obtaining protected geographical indications for products in mexico. Case study of dairy farming in the cienega de Chapala, Michoacan. Sustainability, [s.l.], v. 13, n. 12, p. 6.701, 2021.
SALDANHA, C. B.; BORGES ROCHA, U.; PILER CARVALHO DOS SANTOS, W. Análise do Desenvolvimento Territorial no Cenário das Indicações Geográficas Reconhecidas na Bahia. Cadernos de Prospecção, Salvador, v. 15, n. 2, p. 649-666, 2022. DOI: 10.9771/cp.v15i2.46268. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/nit/article/view/46268. Acesso em: 29 nov. 2023.
SANTINI PIGATTO, G. A. et al. Social Innovation and High-Quality Cocoa Production: A Case Study of the “cacau Sul Bahia” Network. Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional, [s.l.], v. 18, 2022. DOI: https://doi.org/10.54399/rbgdr.v18i2.5970.
SCOPUS. Base de dados bibliográfica Scopus. 2023. Disponível em: https://www.scopus.com/sources.uri?zone=TopNavBar&origin=. Acesso em: 1º jun. 2023.
SGROI, F. Territorial development models: A new strategic vision to analyze the relationship between the environment, public goods and geographical indications. Science of the Total Environment, [s.l.], v. 787, p. 147585, 2021.
SINGH, S.; BARTHI, N., Geographical Indication and Rural Sustainable Development: A Bibliometric Analysis. Australasian Accounting, Business and Finance Journal, [s.l.], v. 17, p. 32-50, 2023.
TONIETTO, J. Geographical indicators for grapes. In: INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON GRAPE PRODUCTION AND PROCESSING 785. 2006. p. 467-476. Anais [...]. [S.l.], 2006.
TOURAINE, A. A política contra a cegueira. Folha de São Paulo, São Paulo, 27 de janeiro de 2002. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs2701200206.htm. Acesso em: 10 jun. 2023.
VANDECANDELAERE, E. et al. Economic impacts of Geographical Indications: Worldwide evidences from 9 case studies. In: 13th EUROPEAN IFSA SYMPOSIUM, 1-5 July. International Farming Systems Association (IFSA): Chania, Greece, 2018. Anais [...]. Chania, Greece, 2018. Disponível em: http://ifsa.boku.ac.at/cms/fileadmin/Proceeding2018/Theme5_Vandecandelaere.pdf*>. Acesso em: 1º jun. 2023.
VIEIRA, A. C. P. et al. (org.). Indicações Geográficas, signos coletivos e desenvolvimento local/regional. [S.l.]: Editora Deviant, 2019. v. 2.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Cadernos de Prospecção
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
O autor declara que: - Todos os autores foram nomeados. - Está submetendo o manuscrito com o consentimento dos outros autores. - Caso o trabalho submetido tiver sido contratado por algum empregador, tem o consentimento do referido empregador. - Os autores estão cientes de que é condição de publicação que os manuscritos submetidos a esta revista não tenham sido publicados anteriormente e não sejam submetidos ou publicados simultaneamente em outro periódico sem prévia autorização do Conselho Editorial. - Os autores concordam que o seu artigo ou parte dele possa ser distribuído e/ou reproduzido por qualquer forma, incluindo traduções, desde que sejam citados de modo completo esta revista e os autores do manuscrito. - Revista Cadernos de Prospecção está licenciado com uma Licença Creative Commons Attribution 4.0. Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.