Propostas de Estratégias de Marketing para Valorização de Produtos de Indicações Geográficas de Alagoas
DOI:
https://doi.org/10.9771/cp.v16i3.52176Palavras-chave:
Indicação Geográfica, Valorização de Produtos, Estratégias Mercadológicas.Resumo
Esta pesquisa teve como propósito estruturar estratégias mercadológicas para a valorização de produtos de Indicação Geográfica (IG) de Alagoas. Possui natureza aplicada, utilizando o método abdutivo, com abordagem qualitativa. Seu objetivo é exploratório, pois utiliza como método de pesquisa o metaestudo, com o levantamento de dados por meio de survey, pesquisa-ação e Design Science Research. Os dados foram coletados por meio de pesquisas bibliográficas e documentais, bem como observação direta intensiva e extensiva, e foram tratados por meio da análise de conteúdo. Verificou-se que há desestruturação da governança local, algo que impacta no acesso a novos mercados e na promoção comercial, causando distorcido posicionamento; que inexiste política pública estruturada de incentivo às IGs como estratégia de desenvolvimento territorial; e que não há profissionalização da gestão empresarial nas IGs. Ao final, foram recomendadas ações estratégicas para os agentes que integram esse ambiente de negócio.
Downloads
Referências
AGUIAR, C. C. de; DA CUNHA, F. S. A participação social pós-constituição de 1988: o que se tem discutido a respeito?. Cadernos Gestão Pública e Cidadania, [s.l.], v. 22, n. 71, abr. 2017. Disponível em: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/cgpc/article/view/64000/65782. Acesso em: 20 set. 2019.
BARBOSA, P. M. S. (org.). Certificando a origem: possibilidades de interação entre indicações geográficas e certificação. Rio de Janeiro: INPI; ACAD; Divisão de Pós-Graduação e Pesquisa, 2017. 150p.
BOECHAT, A. M. F.; ALVES, Y. B. O uso da indicação geográfica para o desenvolvimento regional: o caso da carne do Pampa Gaúcho. In: EPCC – ENCONTRO INTERNACIONAL DE PRODUÇÃO CIENTÍFICA CESUMAR, 7., 2011, Maringá. Anais Eletrônicos [...] Maringá: Editora CESUMAR, 2011. Disponível em: https://www.unicesumar.edu.br/epcc-2011/wp- content/uploads/sites/86/2016/07/andreia_moreira_da_fonseca_boechat.pdf. Acesso em: 20 set. 2020.
CABRAL, D. H. Q.; MARINS, M. F. O papel da Indicação Geográfica como propulsor da inovação e do desenvolvimento local: caso vale dos vinhedos. Cadernos de Prospecção, Salvador, v. 8, n. 2, p. 406-414, abr.-jun. 2015. Disponível em: https://portalseer.ufba.br/index.php/nit/article/view/11493/pdf_118. Acesso em: 6 abr. 2020.
DRESCH, A.; LACERDA, D. P.; JÚNIOR, J. A. V. Design Science research: método de pesquisa para avanço da ciência e tecnologia [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Bookman, 2015. 181p.
EMBRAPA – EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Quem somos. Portal Embrapa. 2020. Disponível em: https://www.embrapa.br/quem-somos. Acesso em: 5 nov. 2020.
GIESBRECHT, H. O. et al. Indicações Geográficas Brasileiras. Brasília, DF: Sebrae; INPI, 2016. 327p.
INBORDAL – INSTITUTO DO BORDADO FILÉ DE ALAGOAS. Bordado Filé: indicação geográfica região das Lagoas Mundaú-Manguaba (Seminário Indicações Geográficas. Acordo Mercosul, União Europeia. 2020. 33 slides.
INPI – INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Instrução Normativa 108, de 24 de setembro de 2019. Estabelece as condições do procedimento para subsidiar o Governo Brasileiro sobre a viabilidade do reconhecimento dos registros de Indicações Geográficas provenientes dos Estados-membros da Associação Europeia de Livre Comércio (AELC), no âmbito das negociações do Acordo Mercosul-AELC. Rio de Janeiro: Presidência, 2019. Disponível em: http://antigo.inpi.gov.br/sobre/legislacao-1/copy_of_IN1082019.pdf. Acesso em: 13 jul. 2020.
INPI – INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Indicações Geográficas: Indicações de Procedência reconhecidas. 2021. Disponível em: https://www.gov.br/inpi/pt-br/servicos/indicacoes- geograficas/arquivos/status- pedidos/LISTACOMASINDICAESDEPROCEDNCIARECONHECIDAS.At10Ago2021.pdf. Acesso em: 23 fev. 2022.
INPI – INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Indicações Geográficas: Denominações de Origem reconhecidas. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/inpi/pt-br/servicos/indicacoes-geograficas/arquivos/status-pedidos/LISTACOMASDENOMINAESDEORIGEMRECONHECIDAS.At01Fev2022.pdf. Acesso em: 23 fev. 2022.
LACERDA, D. P. et al. Design Science Research: método de pesquisa para a engenharia de produção. Gest. Prod., São Carlos, v. 20, n. 4, p. 741-761, 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/gp/v20n4/aop_gp031412.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021.
LOCATELLI, L. O processo de consolidação das indicações geográficas no Brasil: lacunas e omissões da Lei n. 9.279/1996. Cadernos de Prospecção, Salvador, v. 9, n. 1, p. 152-158, jan.-mar. 2016. Disponível em: https://portalseer.ufba.br/index.php/nit/article/view/13497/pdf_168. Acesso em: 14 abr. 2020.
LOPES, H. C. O modelo estrutura-conduta-desempenho e a teoria evolucionária neoschumpeteriana: uma proposta de integração teórica. Rev. Econ. Contemp., Rio de Janeiro, v. 20, n. 2, p. 336-358, 2016. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/198055272026. Acesso em: 27 maio 2021.
MASCARENHAS, G.; WILKINSON, J. Indicações geográficas em países em desenvolvimento: potencialidades e desafios. Revista de Política Agrícola, [s.l.], Ano XXIII, n. 2, p. 103-115, abr.-maio-jun, 2014. Disponível em: https://seer.sede.embrapa.br/index.php/RPA/article/view/918. Acesso em: 2 fev. 2021.
NIEDERLE, P. A. Desenvolvimento, instituições e mercados agroalimentares: os usos das indicações geográficas. DRd – Desenvolvimento Regional em debate, Canoinhas, v. 4, n. 2, p. 21-43, jul.-dez. 2014. Disponível em: http://www.periodicos.unc.br/index.php/drd/article/view/670/437. Acesso em: 4 set. 2020.
PEREIRA, R. V.; TONIETTO, J.; MARTINAZZO, A. P. Comparativo dos regulamentos de uso e controles de indicações geográficas de vinhos do Brasil e Itália. Rev. Bras. Vitic. Enol., [s.l.], n. 8, p. 124-130, 2016. Disponível em: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/155553/1/Rev.-Bras.-Vitic.- Enol.-n.8-p.124-130-2016.pdf. Acesso em: 8 abr. 2020.
PIRES, M. C. F. S. Política pública de incentivo à inovação: uma proposta de vitrine tecnológica na Universidade Federal de Alagoas (UFAL). 2018. 114f. Dissertação (Mestrado Profissional em Administração Pública) – Faculdade de Economia e Administração e Contabilidade, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2018. Disponível em: http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/riufal/3554. Acesso em: 29 dez. 2020.
SEBRAE – SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS. Indicações Geográficas Brasileiras: Avaliação da Indicação de Procedência “REGIÃO DAS LAGOAS MUNDAÚ-MANGUABA” para o Bordado Filé. Brasília, DF: Sebrae, 2020. 19p.
SEBRAE – SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS. Sebrae comemora criação da Associação Brasileira de Indicações Geográficas. Portal ASN, 2021. Disponível em: https://www.agenciasebrae.com.br/sites/asn/uf/NA/sebrae-comemora-criacao-da- associacao-brasileira-de-indicacoes-geograficas,22b95492f02fa710VgnVCM100000d701210aRCRD. Acesso em: 6 jan. 2022.
SILVA, A. R. P. da. Indicações geográficas e estratégia territorial competitiva: estudo comparativo Brasil x Espanha. 2014. 193p. Tese (Doutorado em Economia) – Instituto de Economia, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2014.
VIEIRA, A. C. P.; PELLIN, V. As indicações geográficas como estratégia para fortalecer o território – O Caso da Indicação de Procedência dos Vales da Uva Goethe. Desenvolvimento em Questão, Ijuí, ano 13, n. 30, p. 155-174, abr.-jun. 2015. Disponível em: https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/desenvolvimentoemquestao/article/view/ 3062/3610. Acesso em: 16 set. 2020.
WIPO – WORLD INTELLECTUAL PROPERTY ORGANIZATION. Geographical Indications: what is a geographical indication? 2020. Disponível em: https://www.wipo.int/geo_indications/en/. Acesso em: 6 jul. 2020.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Cadernos de Prospecção
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
O autor declara que: - Todos os autores foram nomeados. - Está submetendo o manuscrito com o consentimento dos outros autores. - Caso o trabalho submetido tiver sido contratado por algum empregador, tem o consentimento do referido empregador. - Os autores estão cientes de que é condição de publicação que os manuscritos submetidos a esta revista não tenham sido publicados anteriormente e não sejam submetidos ou publicados simultaneamente em outro periódico sem prévia autorização do Conselho Editorial. - Os autores concordam que o seu artigo ou parte dele possa ser distribuído e/ou reproduzido por qualquer forma, incluindo traduções, desde que sejam citados de modo completo esta revista e os autores do manuscrito. - Revista Cadernos de Prospecção está licenciado com uma Licença Creative Commons Attribution 4.0. Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.