EL ÁMBITO DE LAS POLÍTICAS PÚBLICAS EN UNA ENCRUCIJADA

enfoques teórico-metodológicos entre estudios críticos, pragmatismo y gestión social

Autores/as

  • Janaina Lopes Pereira Peres Universidade de Brasília
  • Rosana de Freitas Boullosa Universidade de Brasília
  • Luiz Fernando Macedo Bessa Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.9771/ns.v12i22.43707

Palabras clave:

políticas públicas, estudos críticos, pragmatismo, gestão social, experiência estética.

Resumen

Las experiencias públicas relevantes han sido en gran medida ignoradas por el campo de los estudios sobre políticas públicas, tanto por los estudios racionales como por los críticos. Partiendo de esta constatación, este artículo esboza caminos teórico-metodológicos alternativos que revelan la importancia de tales experiencias para el campo e instigan la construcción de nuevos instrumentos capaces de darles visibilidad/inteligibilidad. Partiendo de una experiencia estética situada, posiblemente invisible/ ininteligible en las vías tradicionales de investigación, entrelazamos estudios críticos, pragmatismo deweyano y gestión social, a través de la articulación de cinco categorías: (i) argumentación, (ii) reflexividad, (iii) público, (iv) práctica y (v) experiencia estética. Lanzadas en la encrucijada -el lugar de la duda que desencadena la investigación y la acción-, estas categorías tienen el potencial de desplazar los límites del campo (y las estructuras epistemológicas que lo sustentan), ampliándolo y pluralizándolo. Como Exu -que traga de una manera para escupirla transformada-, hemos construido un "ojo" que nos permite ver e interpretar experiencias llenas de significado político, cultural y estético. Llegamos a la conclusión de que tenemos mucho que aprender de estas experiencias y también nos dimos cuenta de que salir de la encrucijada presupone al menos tres grandes cambios: 1) resignificar el concepto de "políticas públicas", interpretándolo como un flujo multifactorial/multisensorial, basado en la gestión social y medioambiental. 2) adoptar una perspectiva sociocéntrica de análisis, en detrimento de la tradición estadocéntrica, basada en estudios críticos; y 3) dar centralidad a la experiencia, reconectando política y política, basándose en el pragmatismo de Dewey.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Janaina Lopes Pereira Peres, Universidade de Brasília

Doutora e mestre em Desenvolvimento, Tecnologias e Políticas Públicas pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional - PPGDSCI, do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares - CEAM, da Universidade de Brasília. Professora Substituta do Departamento de Gestão de Políticas Públicas da Universidade de Brasília (FACE/UnB).

Rosana de Freitas Boullosa, Universidade de Brasília

Doutora em Políticas Públicas, pela Università IUAV di Venezia (Veneza, Itália), com pós-doutorado Sociologia Pragmática, na École des Hautes Études en Sciences Sociales - EHESS (Paris, França). Professora Associada II do Departamento de Gestão de Políticas Públicas (GPP), da Universidade de Brasília (UnB) e professora do Programa de Pós Graduação em Sociedade, Desenvolvimento e Cooperação Internacional (PPGDSCI/CEAM - UnB).

Luiz Fernando Macedo Bessa, Universidade de Brasília

Doutor em Géographie Humaine et Organization de l’Espace pela Université Paris 1 (Panthéon-Sorbonne), com pós-doutorado em Governança Urbana e Metropolitana, no Institut de Recherche pour le Developement (IRD/ Universidade Paris 7, França). Professor do Departamento de Gestão de Políticas Públicas e Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional (PPGDSCI/CEAM), ambos da Universidade de Brasília - UnB.

Citas

Araújo, E. T. (2012). (In)consistências da gestão social e seus processos de formação: um campo em construção [tese]. Doutorado em Serviço Social, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo: PUC/SP, 257f.

Baumgartner, F. R., & Jones, B. D. (1991). Agenda dynamics and policy subsystems. Journal of Politics, 53(4), 1044-1074.

Blues, Baco Exu. (2016). Tropicália, [single], track 1, 2:22.

Blues, Baco Exu. (2018 ). ‘BB King’ [Faixa 9]. In: Bluesman. EAEO Records.

Blumer, H. (1971). Social problems as collective behavior. Social problems, 18 (3), 298–306.

Boal, A. (2009). A estética do oprimido. Rio de Janeiro: Garamond.

Boullosa, R. F. (2013). Mirando ao revés as políticas públicas: notas sobre um percurso de pesquisa. Pensamento & Realidade, 28, 68-86.

____.(2019). Mirando ao Revés as políticas públicas: os desenvolvimentos de uma abordagem crítica e reflexiva para o estudo das políticas públicas. Publicações da Escola da AGU, série especial, 89-105.

Boullosa, R. F.; Peres, J. L. P.; & Bessa, L.F. M. (n.d.). Por dentro do campo: uma narração reflexiva dos estudos críticos em políticas públicas. O&S, Salvador. [no prelo].

Bourdieu, P. (1990). The logic of practice. Cambridge: Polity Press.

Braun, K. (2016). Critique as a two-dimensional project. Critical Policy Studies, 10 (1), 110-112.

Callahan, D., & Jennings, B. (Eds.). (1983). Ethics, the social sciences, and policy analysis. New York, London: Penum Press.

Calvino, I. (1990). As Cidades invisíveis. São Paulo: Companhia das Letras.

Cançado, A. C. (2011). Fundamentos teóricos da Gestão Social. Tese de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Administração. Lavras: Universidade de Lavras, 246f.

Cançado, A. C., Pereira, J. R., & Tenório, F. G. Possibilidades da Gestão Social como campo do conhecimento científico: considerações sobre os critérios de demarcação. Revista Nau Social, 5 (9), 33-51.

Capano, G., & Giuliani, M. (1998). Dizionario di politiche pubbliche. Roma: Caroci Ed.

Cefaï, D. (1996). La construction des problèmes publics. Définitions de situations dans des arènes publiques. Comunication-Technologie-Société, 14(75), 43-66.

____. (2011) Como uma associação nasce para o público: vínculos locais e arenas públicas em torno da associação La Bellevilleuse, em Paris. In: Cefaï, D., Mello, M. A. S., Mota, F. R., &Veiga, F. B. Arenas Públicas: por uma etnografia da vida associativa. Niterói: Ed. UFF.

____. (Mars 2013). L'expérience des publics: institution et réflexivité. Espaces Temps, 1-17.

Crosta, P. L. (Org.). (2009). Casi di politiche urbane: la pratica delle pratiche d'uso del territorio. Milano: Angeli.

De Certeau, M. (1998). A invenção do cotidiano: artes de fazer. Petrópolis: Editora Vozes.

Dewey, J.(Feb, 1908). What does pragmatism mean by practical? The Journal of Philosophy, Psychology and Scientific Methods, 5(4),85-99.

Dewey, J. (1910). How we think. Boston, NY, Chicago: D.C. Heath & Co. Publishers.

_______. (1927). The Public and its Problems. New York: Henry Holt.

_______. (1938). The theory of inquiry. New York: Henry Holt.

_______. (1998[1937]). A democracia é radical, 337-339. In: Hickman, Larry, & Alexander. The essential Dewey: Pragmatism, Education, Democracy, vol.(1). Bloomington: Indiana University Press.

_______. (1998. [1939]). Democracia criativa: a tarefa diante de nós, 340-343. In: Hickman, Larry, & Alexander. The essential Dewey: Pragmatism, Education, Democracy, v.1. Bloomington: Indiana University Press.

_______. (2007). O desenvolvimento do pragmatismo americano. Scientle Studia, 5 (2), 227-243.

_______. (2010). Arte como experiência. São Paulo: Martins Fontes.

Dryzek, J. (Autumn, 1989). Policy Sciences of Democracy. Polity, 22(1), 97-118.

Dryzek, J. S. (2016). Policy Analysis and Planning: from Science to Argument. In: Fischer, F., Torgerson, D., Durnová, A., & Orsini, M. Introduction to critical policy studies. Handbook of Critical Policy Studies. Northampton: Edward Elgar Pub.

Farah, M. F. S. (2018) Institucionalização do campo de Administração Pública no Brasil: reflexões sobre o passado e desafios do futuro. NAU - A REVISTA ELETRÔNICA DA RESIDÊNCIA SOCIAL, 9, 76-91.

Ferrara, L. (1986/87). A ciência do olhar atento. Trans/Form/Ação, 9(10), 01-07.

Fischer, F. (Maio/Nov., 2016). Para além do empirismo: policy inquiry na perspectiva pós-positivista. Revista NAU Social, 7 (12), 163-180.

Fischer, F., & Forester, J. (1993). The argumentative turn in policy analysis and planning. Durham: Duke University Press Books.

Fischer, F., Torgerson, D.; Durnová, S., & Orsini, M. (2016). Introduction to critical policy studies. Handbook of Critical Policy Studies. Northampton: Edward Elgar Pub.

França Filho, G. C., & Boullosa, R. F.(2015). Gouvernance démocratique, gestion sociale et para-économie. In:Eynaud, P. La Gouvernance entre diversité et normalization. Paris: Ed.Juris.

Frega, R. (2016). Qu’est-ce qu’une pratique ?, 321-347 In : Cohen, Y., & Chateauraynaud, F. Histoires pragmatiques. Raisons pratiques, 25.

Frye, M. (1983). The Politics of reality: essays in feminist theory. Trumansburg, NY: The Crossing Press.

Green, J. (2014). Richard J. Bernstein and the Pragmatist Turn in Contemporary Philosphy: rekindling Pragmatism's Fire. New York: Palgrave Macmilan.

Gross, N.(2009). A Pragmatist Theory of Social Mechanisms. American Sociological Review, 74(3), 358–379.

Habermas, J.( Autumn, 1964). The Public Sphere: An Encyclopedia Article. New German Critique, 3, 49-55.

Hawkesworth, M.(1994). Policy Studies with a Feminist Frame. Policy Sciences, 27(2/3), Feminism and Public Policy, 97-118.

Instituto Update. (2018). Emergência Política Periferias. s/l: Instituto Update, Periferia em Movimento. https://emergenciapolitica.org/periferias/.

James, W. (1907). Pragmatism: a new name for some old ways of thinking. Adelaide: The University of Adelaide Library.

Kingdon, J. (2003). Agendas, alternatives and public policies. NY: Haper Collins.

Lascoumes, P., & Le Galès, P. (2012). Sociologia da Ação Pública. Maceió: EDUFAL.

Lasswell, H. (1951). The Policy Orientation, pp. 3-15. In: Lerner, D., & Lasswell, H. The Policy Sciences. Stanford: Stanford University Press.

____. (1971). A pre-view of policy sciences. New York: Atherton.

Lindblom, C. (1959) The science of 'muddling through'. Public Adm. Review, 19, 79–88.

Lipsky, M. (1980). Street Level Burocracy: Dilemmas of the Individual in Public Services. London: Russell Sage Foundation.

Majone, G. (1989). Evidence, Argument and Persuasion in the Policy Process. New Haven: Yale University Press.

Martins, L. (2002). Performances do tempo espiralar. In: Ravetti, G., Arbex, M (Orgs.). Performance, exílio, fronteiras: errâncias territoriais e textuais. BH: Ed. UFMG.

Marzadro, F. (2019). Quando a arte pública ativa e produz espaços públicos: experiências artísticas em Salvador e em Roma [projeto de tese]. Salvador: P PGAU/UFBA.

Mead, G.H. (Nov., 1899). The working hypothesis in Social Reform. American Journal of Sociology, 5(3), 367-371.

____. (1934). Mind self and society from the standpoint of a social behaviorist. Chicago: University of Chicago.

Mendonça, R. F. (2013). Teorias críticas e pragmatismo: a contribuição de G. H. Mead para as renovações da Escola de Frankfurt. Lua Nova, São Paulo, 90, 367-403.

Oxóssi, M. S. (2017). Orientações de Mãe Stella. Cascudo. Aplicativo do Google Play virtual. https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.sisau.axe

Peirce, C. S. (April, 1905). What Pragmatism is. The Monist, 15(2), 161-181.

Peirce, C. S. (2005). Semiótica. São Paulo: Perspectiva.

Quéré, L., & Terzi, C. (Fév., 2015). Pour une sociologie pragmatiste de l'expérience publique. Quelques apports mutueles de la philosophie pragmatiste et de l'ethnométhodologie. SociologieS [En ligne] http://journals.openedition.org/sociologies/4949.

Racionais Mcs. (1992). Voz Ativa, por Mano Brown, Edy Rock e Ice Blue. In: Escolha o seu caminho. Zimbabwe.

Roe, E. (1994). Narrative Policy Analysis. Durham: Duke University Press.

Rufino, L. (2016). Performances Afro-diaspóricas e decolonialidade: o saber corporal a partir de exu e suas encruzilhadas. Revista Antropolítica, 40, 54-80.

Sabatier, P.A, & Jenkins-Smith, H. (Eds.). (1993). Policy Change and Learning: an advocacy coalition approach. Boulder, CO: Westview.

Schommer, P. C., & Boullosa, R. F. (Orgs.). (2011). Gestão social como caminho para a redefinição da esfera pública. Florianópolis: UDESC Editora.

Schön, D. A. (1983). The reflective Practioner. How professionals think in action. NY: Basic Books.

Sellars, W. (1963). Empiricism and the Philosophy of Mind. Science, Perception and Reality, 127-196.

Silva Jr., J. T., Mâsih, R. T., Cançado, A. C., & Schommer, P. C. (2008). Gestão Social: práticas em debate, teorias em construção. Juazeiro do Norte: UFC-Cariri.

Sousa Santos, B.( 2002). A crítica da razão indolente. Contra o desperdício da experiência. SP: Cortez.

_____. (2008). A ecologia de saberes, 137-165. In: A gramática do tempo: para uma nova cultura política. SP: Cortez.

Shusterman, R. (1992). Pragmatist Aesthetics: Living Beauty, Rethinking Art. Cambridge: Blackwell.

Shusterman, R. (2015). Pierre Bourdieu and Pragmatist Aesthetics: between practice and experience. New Literary History, 46, 435-457.

Taylor, C. (Sep., 1971). Interpretation and the Sciences of Man. The Review of Metaphysics, 25(1), 3-51.

Vaz, S. (2011). Manifesto da Antropofagia Periférica. In: Literatura, pão e poesia. SP: Global.

Wittgenstein, L. (1968 [1921)]). Tractatus Logico-Philosophicus. SP: Companhia Ed. Nacional.

Yanow, D. (2016). Making sense of policy practices: interpretation and meaning, 401-421. In: Fischer, F., Torgerson, D., Durnová, A., & Orsini, M. Handbook of Critical Policy Studies. Northampton: Edward Elgar Pub.

Zittoun, P.(May, 2019). The two Lasswell's:implications for critical policy studies. CPS, 211-215.

Publicado

2024-03-25

Cómo citar

Lopes Pereira Peres, J., de Freitas Boullosa, R., & Macedo Bessa, L. F. (2024). EL ÁMBITO DE LAS POLÍTICAS PÚBLICAS EN UNA ENCRUCIJADA: enfoques teórico-metodológicos entre estudios críticos, pragmatismo y gestión social. NAU Social, 12(22), 493–515. https://doi.org/10.9771/ns.v12i22.43707

Número

Sección

Novos Territórios