https://periodicos.ufba.br/index.php/nausocial/issue/feed NAU Social 2024-03-30T16:30:00+00:00 Andre Luis Nascimento revistanausocial@ufba.br Open Journal Systems <p>A Nau Social nasce em 2010 a partir dos esforços em torno do Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento e Gestão Social - PDGS no âmbito do Centro Interdisciplinar de Desenvolvimento e Gestão Social -CIAGS. <br />Área do conhecimento: Interdisciplinar <br />ISSN (online): 2237-7840 – Periodicidade: Fluxo Contínuo</p> https://periodicos.ufba.br/index.php/nausocial/article/view/51887 A IMIGRAÇÃO E A TECNOLOGIA 2022-11-19T12:15:17+00:00 Roberto Vilmar Satur robertosatur@yahoo.com.br Guilherme Ataíde Dias guilhermeataide@gmail.com <p>Trata da discussão sobre o desafio de ser imigrante e refugiado e como a cultura digital podem contribuir para que o ato de estar em terras estrangeiras seja menos complexo para quem lá chega. No século XXI a imigração e o refúgio não devem mais ser tratados como se fazia nos séculos anteriores deixando as pessoas completamente dependentes da sua própria sorte ou totalmente dependente da boa vontade alheia. Com as tecnologias digitais é possível fazer com que a informação chegue primeiro ou em tempo real ao imigrante ou refugiado e o alerte sobre o que encontrará e como deve agir para que esse período de adaptação ao novo ambiente tenha menos percalços. Assim, a vulnerabilidade deste e sua exposição a violência psíquica e física se torna menor e a adaptação e a inclusão podem ser mais rápidas na nova comunidade. O artigo usa metodologia qualitativa com texto teórico bibliográfico e reflexivo. Conclui que pelas tecnologias é possível promover o bem sem olhar a quem ou olhando por todos que estão fragilizados, vulneráveis, inseguros por desconhecer o ambiente, a cultura e língua e assim prevenindo-os da violência psíquica e física, protegendo-os da exposição desumana e da exploração.</p> 2024-04-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 NAU Social https://periodicos.ufba.br/index.php/nausocial/article/view/46538 ADOLESCENTE EM CUMPRIMENTO DE MEDIDA SOCIOEDUCATIVA EM MEIO ABERTO 2023-08-28T17:55:08+00:00 Joanna D'Arc Neves Costa jd.joanna@gmail.com Flavinéia Cristina Rodrigues Soares neia_475@hotmail.com Daiéllen Martins Veronezi daiellen_veronezi@hotmail.com Tony Hiroshi Katsuragawa tonykatsuragawa@gmail.com <p>A violência é um fenômeno que atinge o espaço familiar, perpassa pela escola, reflete na sociedade e indiretamente chega até a rede de atendimento em saúde pública. Esse estudo objetivou analisar o atendimento de adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto quanto ao acesso a atenção integral à saúde. Trata-se de um estudo de caráter descritivo documental transversal de abordagem quantitativa, realizada mediante análise de dados secundários, utilizando-se as fichas de atendimentos dos adolescentes, a partir do cumprimento de medidas socioeducativas de Prestação de Serviço à Comunidade e Liberdade Assistida que foram atendidos pelo Centro de Referência de Assistência Social no período de outubro de 2016 a março de 2018 do município de Urupá, Rondônia. Que buscou expor, os impactos e os resultados do cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto na saúde de adolescentes, além do sistema socioeducativo e as políticas sociais que têm promovido o acesso à proteção e ao cuidado da saúde dos adolescentes que vivem essa realidade, atingidos pela violência e violação dos direitos.</p> 2024-04-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 NAU Social https://periodicos.ufba.br/index.php/nausocial/article/view/46568 OPORTUNIDADES POLÍTICAS E O REPERTÓRIO DE INTERAÇÃO DO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES SEM TERRA DO RIO GRANDE DO NORTE NO GOVERNO FÁTIMA BEZERRA (2019-2022) 2022-08-24T17:19:42+00:00 Pedro Henrique Correia do Nascimento de Oliveira pedrohcorreiano@gmail.com Ana Vitória Araújo Fernandes avitoriaaf@gmail.com Lindijane de Souza Bento Almeida almeida.lindijane@gmail.com Raquel Maria da Costa Silveira raquelmcsilveira@hotmail.com <p><span style="font-weight: 400;">A agenda de pesquisa sobre interação Estado-Sociedade ganhou novos contornos, tendo em vista um processo de desdemocratização do Estado brasileiro, nos anos de 2010, sendo um dos focos a compreensão dos modelos interativos estabelecidos nos governos locais. Diante desse quadro, o Rio Grande do Norte (RN) é um caso relevante, considerando a eleição de um governo estadual petista, em 2018, na contramão nacional. Nesse sentido, </span><span style="font-weight: 400;">questiona-se se a chegada de Fátima Bezerra, do Partido dos Trabalhadores (PT), ao governo do estado, representa uma oportunidade política para os movimentos socioterritoriais do RN de estabelecerem seus repertórios de interação em nível estadual e como se dá a dinâmica de interação. </span><span style="font-weight: 400;">Para esse desenho de pesquisa usamos de uma abordagem quali-quantitativa. Nos debruçamos no caso do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST). A partir desse caso foi observado que este movimento, no recorte temporal estudado, antes e depois da chegada do Governo Fátima, acessou oportunidades políticas e estabeleceu um repertório de interação para além da expectativa de um modelo baseado no modo petista de governar. </span></p> 2024-04-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 NAU Social https://periodicos.ufba.br/index.php/nausocial/article/view/45019 A GESTÃO DOS “FUTUROS” NAS DEMOCRACIAS 2023-11-08T15:45:05+00:00 Augusto Cecchin Bozz augusto_bozz@hotmail.com Suely Henrique de Aquino Gomes suelyhenriquegomes@gmail.com <p>Este trabalho sobre a biopolítica, de natureza puramente teórica, se propõe a analisar os modos pelos quais “os futuros” tornam-se inteligíveis, praticáveis e governáveis nas democracias liberais contemporâneas. Aposta-se que a questão central da biopolítica não é a morte, muito embora esta dimensão exista; mas o medo das multiplicidades pensadas negativamente como acaso, incerteza, aleatório, eventualidade. Por ter que projetar e maximizar a vida, a biopolítica enfrenta – entre tantas outras – a desmesura do tempo compreendida como excesso perigoso. Conclui-se que o catastrófico, a ameaça potencial às infraestruturas vitais e a paranoica suspeita do outro vergam no aqui e agora os mundos e os sujeitos do amanhã, coadunando biopolítica e niilismo.</p> 2024-04-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 NAU Social https://periodicos.ufba.br/index.php/nausocial/article/view/60131 PRÁTICAS ARTICULADAS EM REDES FORMATIVAS ANTIRRACISTAS 2024-03-28T23:11:55+00:00 Patrícia Gomes Rufino Andrade patricia.andrade@ufes.br Márcia Araújo Souza Beloti marcia.a.beloti@gmail.com <p>Neste texto apresentamos uma prática formativa de projeto piloto interinstitucional&nbsp; em Educação para Relações Étnico-Raciais (ERER) no âmbito do Mestrado Profissional em Educação. O curso foi realizado em colaboração entre a Universidade Federal do Espírito Santo e o Ministério Público e os Sistemas de Ensino Municipais da Região Metropolitana de Vitória. Fundamentada nos pressupostos legais para o desenvolvimento antirracista da Lei nº 10.639/2003, e 11.645/2008 nas disposições legais da ERER, discutimos &nbsp;a importância da formação continuada articulada na elaboração de propostas de formação antirracistas. Como resultado propõe investimento para o desenvolvimento de formações continuadas, além de processo avaliativo rigoroso pelos sistemas de ensino, com apoio do Ministério Público e do Tribunal de Contas capixabas.</p> 2024-04-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 NAU Social https://periodicos.ufba.br/index.php/nausocial/article/view/56333 ESTUDO DE CASO DOS IMPACTOS DE UMA OSCIP DEDICADA AO ATENDIMENTO ORTOPÉDICO DE ATLETAS DE ALTO RENDIMENTO 2023-11-17T08:32:06+00:00 Rodrigo Guimarães Motta rodrigo-motta@uol.com.br Leandro Pereira de Lacerda leandroplacerda@gmail.com Luciano Antônio Prates Junqueira junq@pucsp.br <p>As Organizações da Sociedade Civil (OSCs) constituem atores sociais e políticos cada vez mais presentes nas democracias contemporâneas, podendo ser qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP). Das 7.046 OSCIPs listadas no Mapa das OSCs, porém, somente 322 se dedicavam à promoção da saúde, sendo que, destas, apenas 263 empreendiam ações centradas em serviços de saúde, não obstante a saúde figurar como o principal problema do Brasil. Diante disso, este estudou visou a compreender os impactos gerados por uma OSCIP como o Instituto Vita, cuja atuação se volta ao tratamento ortopédico e fisioterapêutico de atletas brasileiros de alto rendimento que carecem desse tipo de atendimento especializado oferecido gratuitamente. Por meio de entrevistas semiestruturadas com seus membros-fundadores e outros participantes, assim como diante da análise documental consolidando o material coletado, a pesquisa deteve-se em compreender quais as motivações para se desenvolver uma entidade dessa natureza, qual o método de atuação estabelecido pelo Instituto para sua consolidação e quais as contribuições advindas dessa iniciativa. Os resultados constataram os impactos do Instituto Vita para o atendimento ortopédico e a reabilitação de atletas carentes, observando-se ainda que esse impacto se estende às atividades de ensino e pesquisa. Por fim, esperou-se contribuir para o avanço de estudos que se detêm sobre essa temática, assim como para que sejam mais bem conhecidos a gênese que envolve a fundação de uma organização desse tipo e os desdobramentos viabilizados por meio dela para diferentes esferas da sociedade.</p> 2024-04-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 NAU Social https://periodicos.ufba.br/index.php/nausocial/article/view/56715 A GESTÃO SOCIAL NAS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O DESENVOLVIMENTO LOCAL 2023-12-15T12:37:08+00:00 Sônia Maria Costa Azevedo soniamg_azevedo@yahoo.com.br Wânia Maria Araújo wania.maria@yahoo.com.br <p>Em Brumadinho-MG, os agricultores familiares foram significativamente afetados a curto e longo prazo pelo rompimento da barragem B1 da mineradora Vale, que ocorreu em janeiro de 2019. Consequentemente, veem sendo desenvolvidas ações e projetos voltados para a solução dos danos causados e que, até o momento, ainda afligem a população impactada. Levando em conta a importância de uma gestão social feita com intersetorialidade para que o desenvolvimento local seja alcançado em sua integridade, o objetivo desse artigo é apresentar os conceitos de gestão social, intersetorialidade e desenvolvimento local e sua aplicação na implementação de políticas públicas para evidenciar a relação entre eles, no contexto dos agricultores familiares de Brumadinho atingidos pelo rompimento da barragem B1. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica sobre os conceitos acima mencionados para a construção de uma revisão de literatura do tipo narrativa, além de um levantamento de dados por meio de entrevistas semiestruturadas realizadas junto à Secretaria de Agricultura de Brumadinho – MG e com os agricultores familiares do município, associados a ASPRUB. Tais informações tornaram possível conhecer a situação em que estes agricultores familiares de Brumadinho se encontram, após o trágico rompimento da barragem B1, da mineradora Vale e as ações e projetos que foram realizadas pelo poder público no local. Os resultados desta pesquisa mostraram que a gestão social engloba a intersetorialidade e pode ser o caminho para alcançar o desenvolvimento local. No entanto, as ações, planos e projetos implementados pelo poder público local em conjunto com a mineradora Vale, responsável pelo desastre em Brumadinho, foram estruturadas de forma verticalizada e, mesmo com a participação da ASPRUB nas tomadas de decisões, estas foram regidas por interesses individuais em detrimento da coletividade. Concluiu-se que a situação ainda precária em que se encontram os agricultores familiares de Brumadinho, provavelmente, é fruto da ausência de intersetorialidade e de uma gestão social efetiva ao elaborar as ações realizadas no local após o rompimento da barragem.</p> 2024-04-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 NAU Social https://periodicos.ufba.br/index.php/nausocial/article/view/50802 POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS MULHERES 2023-11-08T15:51:04+00:00 Magna Karol Alves de Paiva karolmagna17@gmail.com Terezinha Cabral de Albuquerque Neta Barros terezinhacabral@uern.br <p>A violência contra as mulheres no Brasil, estruturante e culturalmente enraizada, é alarmante. Estudos evidenciam que a violência doméstica aumentou 0,6% em 2021, o que corresponde a 230.681 agressões sofridas por mulheres em seus lares (FBSP, 2022). Diante do exposto, este trabalho busca analisar o atendimento prestado às mulheres vítimas de violência doméstica pelo Centro de Referência da Mulher (CRM), no município de Mossoró/RN, que está inserido nos serviços especializados de atendimento às vítimas de violência doméstica (BRASIL, 2013), apresentando como objetivos específicos: o panorama das políticas públicas para as mulheres em Mossoró/RN, os tipos de violência mais relatados nos atendimentos, os perfis socioeconômicos dessas mulheres e os tipos possíveis de perpetradores. A metodologia utilizada foi a qualiquantitativa, com dados disponibilizados pelo equipamento e entrevistas semiestruturadas com os profissionais do CRM. Como resultados, constatou-se que os tipos de violência mais relatados são a violência psicológica, seguida da violência física — em um contexto em que a maioria das mulheres depende economicamente dos seus companheiros e em que o referido equipamento ainda é deficitário. Além disso, o município não tem plano municipal, conselho de direitos das mulheres e OPM - Organismo Executivo de Políticas para as Mulheres para implementar e monitorar as políticas direcionadas a esse público no município e atuar no enfrentamento à violência doméstica.</p> 2024-04-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 NAU Social https://periodicos.ufba.br/index.php/nausocial/article/view/48615 ABORDAGEM DISCURSIVA DA AÇÃO PÚBLICA COMO FERRAMENTA PARA ANÁLISE DA CONSTRUÇÃO DO PROBLEMA PÚBLICO 2024-03-18T23:50:31+00:00 Leandro de Carvalho professorleandrodecarvalho@gmail.com <p>Com o propósito inicial de verificar como a crise de um setor econômico foi transformada em problema público, a pesquisa aqui apresentada utilizou a Abordagem Discursiva da Ação Pública para constatar que a indústria fonográfica optou por produzir uma teia de argumentos que resgatava a memória discursiva dos legisladores e da população para ter sucesso na inscrição de seu problema na agenda pública. Após as análises foi possível verificar que o argumento central de uma das redes de formulação deslocava os sentidos sobre a produção musical para afirmar, no espaço legislativo, que aquele setor econômico deveria ser entendido como o viabilizador do orgulho brasileiro, gravemente ameaçado pelo avanço das práticas de pirataria.</p> 2024-04-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 NAU Social https://periodicos.ufba.br/index.php/nausocial/article/view/60159 EDITORIAL 2024-03-30T16:30:00+00:00 Revista Nau Social nausocial@ufba.br 2024-04-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 NAU Social