CORPO-TERRITÓRIO, CORPO-ATOR E CORPO-MEMÓRIA: a transposição da dor nos múltiplos corpos em cena no espetáculo "Nosso Chão"
Resumo
Este artigo contém um relato analítico de experiência que possibilita a transposição da dor nos múltiplos corpos – território, ator e memória – como são reapresentados no espetáculo Nosso Chão. O objetivo do estudo é refletir sobre como os corpos-atores em cena incorporam as marcas de conflitos históricos e territoriais, expressando, por meio da performance, a resistência e a ancestralidade das comunidades que lutaram e lutam por seu espaço e por dignidade. A metodologia utilizada envolve a análise dos elementos cênicos propostos no espetáculo, incluindo a dramaturgia, a preparação do corpo-ator, a vivência no corpo-território e a caracterização cênica. As conclusões sugerem que, para reviver um passado marcado pela dor, é necessário curar o corpo-território, permitindo assim que o corpo-memória seja reescrito. A relevância deste estudo consiste na sua capacidade de vincular a experiência física do ator à memória coletiva e à dor social, revelando como o teatro pode ser um poderoso meio de denunciar e transformar realidades. PALAVRAS-CHAVE: Teatro Performativo. Corpo-território. Corpo-ator. Corpo-Memória. Luta pela Terra.
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