O MALABARISMO COMO PROTOCOLO DE TRANSFORMAÇÃO DO CORPO E DAS COISAS EM POSITION PARALLÈLE AU PLANCHER (P. P. P.) DE PHIA MÉNARD

Autores

  • Ronildo Júnior Ferreira Nóbrega Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Resumo

Este artigo aborda a prática do malabarismo como protocolo de transformação do corpo e das coisas no espetáculo Position Parallèle au Plancher (P.P.P.) (2008), da Compagnie Non Nova. Encenada e performada pela francesa Phia Ménard, essa obra implica, literal e metaforicamente, o corpo e o gelo em um programa coproducente de transformação. Em sua tentativa de manipular uma materialidade que se recusa a aderir a dinâmica de captura, o malabarismo de Ménard dispara um modo relacional de atuação em que corpo e gelo se produzem mutuamente, alterando nessa relação os seus respectivos modos de existir e de se mover em cena. Dada essa constatação, argumenta-se que essa atitude radicaliza uma noção de malabarismo como política da instabilidade, expandindo tanto os códigos quanto as premissas tradicionais dessa prática. PALAVRAS-CHAVE: Phia Ménard. Circo contemporâneo. Malabarismo.

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Biografia do Autor

Ronildo Júnior Ferreira Nóbrega, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Ator e artista multimídia. Bacharel em Artes e Mídia pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Mestre pelo Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Pesquisa arte contemporânea e performance arte como modo de impermanência do corpo.

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Publicado

2020-09-03

Edição

Seção

CADERNO