IMPROVISAÇÕES NO ESCURO: análise inicial da performance corporal às cegas

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Resumo

O artigo apresenta, por meio de relato descritivo-analítico, considerações a respeito de experiências em processos artísticos corporais às cegas. O estudo teve como base práticas artísticas orientadas para a coleta de dados sobre performatividade do corpo, na busca pela compreensão de como ele se comporta em contextos específicos. Aqui, a pesquisa de campo ocorreu nas proximidades da região metropolitana de Salvador e constitui o escopo da dissertação Perforgrafar: Instaurando Portais nas Artes Visuais, defendida no Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da EBA/UFBA, bem como da participação do autor numa residência artística centrada em práticas de improvisação na dança. A partir de um referencial teórico/visual sobre dramaturgias se delineia uma perspectiva diante desses dados e informações coletados, apresentando variações do trabalho corporal – quando realizado sem o exercício da visão – e como isso pode afetar a criação e expandir o repertório corporal do atuante pelos sentidos, qualificando a performance e suas dramaturgias. PALAVRAS-CHAVE: Prática Artística Corporal. Práticas Dramatúrgicas. Propriocepção. Tecnologias Corporais. Processos de Criação. 

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Biografia do Autor

Augusto Henrique Lopes Costa, Universidade Federal da Bahia

Mestre em Artes Visuais pelo Programa de Pós-graduação em Artes Visuais/ Escola de Belas Artes (UFBA), orientado pelo Prof. Dr. Ricardo Biriba; Especialista em Ensino de Artes Visuais pela Escola de Belas Artes (UFMG); Bacharel em Artes e Design e Licenciado em Artes Visuais pelo Instituto de Artes e Design (UFJF). Atua na linha de pesquisa dos estudos do corpo, da improvisação e da performance através de projetos de ensino e, atualmente, trabalha como educador em ação sociocultural na periferia da região metropolitana de Salvador/BA. 

 

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Publicado

2024-04-24